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12/07/2004 - 10h23

Jovens animadores participam do festival Anima Mundi

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da Folha de S.Paulo

O que um cientista maluco, uns bonecos de massinha e "figurinhas carimbadas" como Santos Dumont, Machado de Assis e Oswaldo Cruz têm em comum? Todos são produto do trabalho --e da imaginação-- de jovens animadores que vão participar do Anima Mundi.

Daniel Zante, 24, trabalha com Flávio del Carlo, o homenageado brasileiro neste ano, que produziu a série de animação com personagens ilustres da história brasileira. Daniel participou do trabalho. A estréia está prevista para o ano que vem.

No Anima Mundi, além do "Papo Animado" com Flávio del Carlo, em que ele vai apresentar uma retrospectiva de sua carreira em cinema, publicidade e TV, Daniel vai fazer o workshop com Tim Hill, o roteirista de "Bob Esponja". As inscrições, disputadíssimas, já estão encerradas.

Ele também quer participar do "Papo Animado" com o animador russo Konstantin Bronzit. "Conheço o trabalho dele, é muito legal." O Animation UK, dia dedicado às animações britânicas que acontece apenas hoje no Rio, é outra dica do Daniel. "A técnica dos animadores britânicos é muito boa, e eles têm um humor único."

O trabalho de animação em massinha de Cecília Lara, 22, e Samanta do Amaral Nunes, 23, foi um dos 493 selecionados entre 1.083 animações de 39 países para concorrer na mostra competitiva. "Infidelidade" é um curta inspirado num conto de Luís Fernando Veríssimo. Elas aprenderam a técnica em um workshop. "É simples, mas trabalhosa", diz Cecília, que não quer perder os longas. Ela também vai fazer a oficina com Tim Hill. Samanta também quer assistir aos longas, ver os nacionais da competição e as retrospectivas. "Eu também sempre vejo as animações em 3D de um cara chamado Carlos Eduardo Nogueira."

Bruno Sarracceni Tedesco, 23, que trabalha na Maurício de Sousa, também teve uma animação selecionada para a mostra competitiva. "Dr. Fly - Engolindo Sapo" mostra as trapalhadas de um cientista que tenta ser malvado, mas não consegue.

No festival, quer ouvir as palestras. "Para quem já trabalha na área, ajuda muito saber como está o mercado de animação lá fora." Para quem não trabalha ainda, mas tem vontade de conhecer mais a área, Bruno aconselha as oficinas de animação com diversas técnicas, abertas ao público.

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