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29/09/2004
-
10h23
da Folha Online
O produtor musical Tom Capone, morto aos 37 anos em um acidente de trânsito em Los Angeles no início do mês, estava embriagado quando dirigia sua moto depois de sair da cerimônia de premiação do Grammy Latino, segundo laudo divulgado ontem pela polícia americana.
A autópsia apontou que Capone, cujo nome real era Luís Antonio Ferreira Gonçalves, morreu em razão de fraturas múltiplas quando sua moto Harley Davidson se chocou com um carro em um cruzamento da Ventura Boulevard na madrugada do dia 2 de setembro.
Exames toxicológicos indicaram que o produtor não tinha nenhuma outra droga no organismo, informou o porta-voz da polícia de Los Angeles Craig Harvey, em entrevista à agência Reuters.
"Ele tinha álcool em seu organismo", disse Harvey. "Legalmente, ele estava embriagado no momento do acidente."
De acordo com a polícia, Capone estava usando um tipo de capacete que pode não ter protegido sua cabeça do choque. A motorista de 23 anos que se envolveu no acidente não estava sob efeito de álcool. Segundo as autoridades americanas, o produtor pode ter atravessado no sinal vermelho e a mulher --que saiu ilesa-- não deve ser responsabilizada pelo acidente.
O produtor --que também era diretor artístico da gravadora Warner-- estava na cidade para participar do 5º Grammy Latino. Ele concorreu em cinco categorias da premiação, por seus trabalhos com a cantora Maria Rita e com o grupo Skank. Tom Capone liderava a lista dos indicados, concorrendo por álbum do ano, produtor, engenheiro de gravação (todos por "Maria Rita") e gravação do ano (por "A Festa", com Maria Rita, e "Dois Rios", com o Skank), mas não venceu nenhum desses prêmios.
Capone produziu ou co-produziu álbuns de Gilberto Gil ("Kaya n'Gan Daya"), Skank ("Cosmotron"), Raimundos ("Só no Forevis"), O Rappa, Frejat, Nando Reis, Lenine, entre outros.
Era casado com a cantora Constança Scofield, ex-integrante do grupo Penélope, com quem tinha um filho de um mês de idade.
Com Reuters
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Tom Capone
Laudo aponta que produtor Tom Capone estava embriagado em acidente
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O produtor musical Tom Capone, morto aos 37 anos em um acidente de trânsito em Los Angeles no início do mês, estava embriagado quando dirigia sua moto depois de sair da cerimônia de premiação do Grammy Latino, segundo laudo divulgado ontem pela polícia americana.
A autópsia apontou que Capone, cujo nome real era Luís Antonio Ferreira Gonçalves, morreu em razão de fraturas múltiplas quando sua moto Harley Davidson se chocou com um carro em um cruzamento da Ventura Boulevard na madrugada do dia 2 de setembro.
Exames toxicológicos indicaram que o produtor não tinha nenhuma outra droga no organismo, informou o porta-voz da polícia de Los Angeles Craig Harvey, em entrevista à agência Reuters.
"Ele tinha álcool em seu organismo", disse Harvey. "Legalmente, ele estava embriagado no momento do acidente."
De acordo com a polícia, Capone estava usando um tipo de capacete que pode não ter protegido sua cabeça do choque. A motorista de 23 anos que se envolveu no acidente não estava sob efeito de álcool. Segundo as autoridades americanas, o produtor pode ter atravessado no sinal vermelho e a mulher --que saiu ilesa-- não deve ser responsabilizada pelo acidente.
O produtor --que também era diretor artístico da gravadora Warner-- estava na cidade para participar do 5º Grammy Latino. Ele concorreu em cinco categorias da premiação, por seus trabalhos com a cantora Maria Rita e com o grupo Skank. Tom Capone liderava a lista dos indicados, concorrendo por álbum do ano, produtor, engenheiro de gravação (todos por "Maria Rita") e gravação do ano (por "A Festa", com Maria Rita, e "Dois Rios", com o Skank), mas não venceu nenhum desses prêmios.
Capone produziu ou co-produziu álbuns de Gilberto Gil ("Kaya n'Gan Daya"), Skank ("Cosmotron"), Raimundos ("Só no Forevis"), O Rappa, Frejat, Nando Reis, Lenine, entre outros.
Era casado com a cantora Constança Scofield, ex-integrante do grupo Penélope, com quem tinha um filho de um mês de idade.
Com Reuters
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