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10/11/2004
-
18h00
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A produção audiovisual será usada para melhorar a imagem do Brasil no exterior. Hoje, os ministros da Cultura, Gilberto Gil, e do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, assinaram um convênio para promover a exportação de produções audiovisuais. Esse convênio contempla tanto a produção cinematográfica como programas de TV independentes.
"O presidente Lula pede a nós ministros que agreguemos valor às exportações e também possamos incluir em nossa agenda temas ligados ao conhecimento", disse Furlan, ao explicar que o convênio atende a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o ministro, o projeto irá melhorar a imagem do Brasil e será uma ponte entre produtores nacionais e mercado, o que dará "uma certa independência econômica ao setor". Lembrou ainda que o Brasil não tem marcas mundiais, apenas personalidades mundiais.
O ministro da Cultura compartilha da mesma opinião. Para ele, a exportação de programas de TV e filmes nacionais serve "não só para a circulação do bem cultural, mas para o fortalecimento da imagem do Brasil no exterior".
A venda de produtos audiovisuais não é novidade no caso do Brasil. Furlan citou as novelas exibidas no exterior e o sucesso de filmes nacionais em festivais de cinema. "Você não sabe a emoção de ir à Rússia e ver uma novela brasileira", disse.
Recursos
A Apex-Brasil (Agência de Promoção de Exportações do Brasil) irá destinar R$ 13 milhões a esse projeto. Esse dinheiro deve ser aplicado em capacitação, pesquisa de mercado e promoção comercial no exterior.
A produção independente de TV, o Brazilian TV Producers, terá uma verba de R$ 5 milhões. Já as ações voltadas para o cinema brasileiro, Brazilian Cinema Promotion, terão R$ 8,3 milhões.
A expectativa é que o convênio renda US$ 2,5 milhões por ano com a venda de filmes, podendo chegar a US$ 10 milhões no final da década. No caso dos programas de TV, a previsão é que as produtoras exportem US$ 6 milhões ao final de dois anos.
Para o presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Silvano Gianni, esse acordo permitirá melhorar a qualidade de produção interna. Segundo ele, "colocar produtos no mercado externo exige um grau de disciplina, qualidade e regularidade de fornecimento".
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A produção audiovisual será usada para melhorar a imagem do Brasil no exterior. Hoje, os ministros da Cultura, Gilberto Gil, e do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, assinaram um convênio para promover a exportação de produções audiovisuais. Esse convênio contempla tanto a produção cinematográfica como programas de TV independentes.
"O presidente Lula pede a nós ministros que agreguemos valor às exportações e também possamos incluir em nossa agenda temas ligados ao conhecimento", disse Furlan, ao explicar que o convênio atende a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o ministro, o projeto irá melhorar a imagem do Brasil e será uma ponte entre produtores nacionais e mercado, o que dará "uma certa independência econômica ao setor". Lembrou ainda que o Brasil não tem marcas mundiais, apenas personalidades mundiais.
O ministro da Cultura compartilha da mesma opinião. Para ele, a exportação de programas de TV e filmes nacionais serve "não só para a circulação do bem cultural, mas para o fortalecimento da imagem do Brasil no exterior".
A venda de produtos audiovisuais não é novidade no caso do Brasil. Furlan citou as novelas exibidas no exterior e o sucesso de filmes nacionais em festivais de cinema. "Você não sabe a emoção de ir à Rússia e ver uma novela brasileira", disse.
Recursos
A Apex-Brasil (Agência de Promoção de Exportações do Brasil) irá destinar R$ 13 milhões a esse projeto. Esse dinheiro deve ser aplicado em capacitação, pesquisa de mercado e promoção comercial no exterior.
A produção independente de TV, o Brazilian TV Producers, terá uma verba de R$ 5 milhões. Já as ações voltadas para o cinema brasileiro, Brazilian Cinema Promotion, terão R$ 8,3 milhões.
A expectativa é que o convênio renda US$ 2,5 milhões por ano com a venda de filmes, podendo chegar a US$ 10 milhões no final da década. No caso dos programas de TV, a previsão é que as produtoras exportem US$ 6 milhões ao final de dois anos.
Para o presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Silvano Gianni, esse acordo permitirá melhorar a qualidade de produção interna. Segundo ele, "colocar produtos no mercado externo exige um grau de disciplina, qualidade e regularidade de fornecimento".
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