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20/01/2005
-
16h53
da Folha Online
A coleção de inverno de Jefferson Kulig, apresentada hoje na São Paulo Fashion Week, ampliou o significado da palavra moda e uniu arte, corpo e tecnologia. Como nas edições anteriores, o estilista buscou novas formas e matérias para compor suas peças.
Com uma linguagem estética inovadora, Kulig usou o corpo das modelos para conectar próteses acrílicas, semelhantes a coletes ortopédicos. O objetivo, segundo ele, foi mostrar um corpo possuidor de novas formas, que pode ser "contaminado pelo técnico-científico".
"A importância da moda não está só em desenhar roupas para abrigar um corpo, mas em desenhar a superfície de um novo corpo", descreve Kulig. Ele chega até a falar em biomecânica, a qual, no futuro, poderá potencializar os mecanismos físicos do homem.
Entre as criações propostas para o desfile, apareceram peças com estampas de células, que foram parafinadas. Em outras, a gravação a laser dava um aspecto de sombra contornada e vazada, marcando a forma da estampa como se fosse uma renda.
O mesmo processo de corte foi usado na elaboração da "sabota", sapato usados pelas modelos criado com referência em produtos ortopédicos e anatômicos.
Na passarela foram vistas ainda peças trançadas em filme holográfico. Aplicados à luz, eles proporcionaram a sensação de mudança de cor.
Mas não só de arte foi composto o desfile de Kulig. No início, terninhos em preto e marrom (com calças, saias e bermudas), de corte assimétrico e acinturado, poderiam muito bem ser usados no dia-a-dia. No guarda-roupa masculino, destaque para as calças retas, ternos e tecidos como o tweed.
Quanto aos tecidos, Kulig usou lã, gazar e organza. O objetivo foi criar peças com volumes, que foram intercalados em camadas em alguns vestidos.
Na cartela de cores, predominaram o branco, bege, cru, marrom, alumínio, creme e grafite.
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Jefferson Kulig segue sua moda inovando nas formas
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A coleção de inverno de Jefferson Kulig, apresentada hoje na São Paulo Fashion Week, ampliou o significado da palavra moda e uniu arte, corpo e tecnologia. Como nas edições anteriores, o estilista buscou novas formas e matérias para compor suas peças.
Com uma linguagem estética inovadora, Kulig usou o corpo das modelos para conectar próteses acrílicas, semelhantes a coletes ortopédicos. O objetivo, segundo ele, foi mostrar um corpo possuidor de novas formas, que pode ser "contaminado pelo técnico-científico".
"A importância da moda não está só em desenhar roupas para abrigar um corpo, mas em desenhar a superfície de um novo corpo", descreve Kulig. Ele chega até a falar em biomecânica, a qual, no futuro, poderá potencializar os mecanismos físicos do homem.
Entre as criações propostas para o desfile, apareceram peças com estampas de células, que foram parafinadas. Em outras, a gravação a laser dava um aspecto de sombra contornada e vazada, marcando a forma da estampa como se fosse uma renda.
O mesmo processo de corte foi usado na elaboração da "sabota", sapato usados pelas modelos criado com referência em produtos ortopédicos e anatômicos.
Na passarela foram vistas ainda peças trançadas em filme holográfico. Aplicados à luz, eles proporcionaram a sensação de mudança de cor.
Mas não só de arte foi composto o desfile de Kulig. No início, terninhos em preto e marrom (com calças, saias e bermudas), de corte assimétrico e acinturado, poderiam muito bem ser usados no dia-a-dia. No guarda-roupa masculino, destaque para as calças retas, ternos e tecidos como o tweed.
Quanto aos tecidos, Kulig usou lã, gazar e organza. O objetivo foi criar peças com volumes, que foram intercalados em camadas em alguns vestidos.
Na cartela de cores, predominaram o branco, bege, cru, marrom, alumínio, creme e grafite.
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