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18/02/2005 - 08h30

Mostra no CCBB faz balanço da Embrafilme

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SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha

A história do cinema brasileiro nos anos 70 e 80 passa obrigatoriamente pela Embrafilme, empresa de economia mista criada em 1969, como apêndice do Instituto Nacional do Cinema, e que atuou fortemente como produtora e distribuidora até a dissolução, nos anos 90, durante o governo Collor. A distância histórica já permite que se faça avaliação mais equilibrada de seu legado, principal objetivo da Mostra Embrafilme, que o CCBB inaugura na terça (dia 22).

A retrospectiva trará 21 longas e 10 curtas lançados entre 1972 e 1992. A política de comunicação com o público e de ocupação do mercado é representada por sucessos de bilheteria, como "Xica da Silva" (76), de Carlos Diegues, e "A Dama do Lotação" (78), de Neville d'Almeida, baseado em crônica de Nelson Rodrigues. "Gaijin" (80), de Tizuka Yamazaki, e "Pixote" (81), de Hector Babenco, são outros exemplos de filmes com ótima resposta do público.

O contraponto vem de obras-primas que, apesar da perspectiva comercial restrita, também foram produzidas e distribuídas pela Embrafilme, como "São Bernardo" (72), de Leon Hirszman, e "Cabra Marcado para Morrer" (84), de Eduardo Coutinho. A mostra promoverá debates com a participação de três ex-diretores da empresa --Carlos Augusto Calil, Gustavo Dahl e Roberto Farias.

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