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24/04/2005
-
10h16
da Folha de S.Paulo
No balanço dos cem dias de gestão em São Paulo, o prefeito José Serra anunciou que o MAM (Museu de Arte Moderna) e o MAC (Museu de Arte Contemporânea) ganhariam novo espaço no parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo: eles dividiriam o prédio que hoje é ocupado pela Prodam (Companhia de Processamentos de Dados do Município).
Os museus, porém, dizem desconhecer o plano --se é que ele existe. "Isso é um desejo da prefeitura, não há contato nenhum. Foi do Serra a sugestão de reunir o que ele chamou de acervos complementares", relata Ronaldo Bianchi, superintendente do MAM.
Bianchi diz ter ouvido a idéia numa reunião que teve com o prefeito em dezembro, na qual estava presente Emanoel Araújo, nomeado à época secretário da Cultura da prefeitura.
Araújo demitiu-se do cargo no último dia 10 com críticas pesadas à falta de estrutura do órgão que dirigia. Dois dias antes, Serra anunciara em reunião um plano para quatro museus que ele disse desconhecer: além da mudança do MAM e do MAC, o prefeito falou que a cidade teria um Museu do Futebol, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e um Museu da Criança.
Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, diz que não há um plano definido, mas "desejo de colaborar".
Entre o MAC e o MAM, que seriam reunidos num único espaço, nem isso parece existir. "Juntar como? São duas entidades autônomas", diz Bianchi.
O problema maior, porém, é dinheiro. Um estudo da Prodam estima em R$ 9,85 milhões os recursos necessários para converter um prédio na região central de São Paulo às necessidades de uma empresa de tecnologia da informação.
Especial
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MAM e MAC desconhecem plano de Serra
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No balanço dos cem dias de gestão em São Paulo, o prefeito José Serra anunciou que o MAM (Museu de Arte Moderna) e o MAC (Museu de Arte Contemporânea) ganhariam novo espaço no parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo: eles dividiriam o prédio que hoje é ocupado pela Prodam (Companhia de Processamentos de Dados do Município).
Os museus, porém, dizem desconhecer o plano --se é que ele existe. "Isso é um desejo da prefeitura, não há contato nenhum. Foi do Serra a sugestão de reunir o que ele chamou de acervos complementares", relata Ronaldo Bianchi, superintendente do MAM.
Bianchi diz ter ouvido a idéia numa reunião que teve com o prefeito em dezembro, na qual estava presente Emanoel Araújo, nomeado à época secretário da Cultura da prefeitura.
Araújo demitiu-se do cargo no último dia 10 com críticas pesadas à falta de estrutura do órgão que dirigia. Dois dias antes, Serra anunciara em reunião um plano para quatro museus que ele disse desconhecer: além da mudança do MAM e do MAC, o prefeito falou que a cidade teria um Museu do Futebol, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e um Museu da Criança.
Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, diz que não há um plano definido, mas "desejo de colaborar".
Entre o MAC e o MAM, que seriam reunidos num único espaço, nem isso parece existir. "Juntar como? São duas entidades autônomas", diz Bianchi.
O problema maior, porém, é dinheiro. Um estudo da Prodam estima em R$ 9,85 milhões os recursos necessários para converter um prédio na região central de São Paulo às necessidades de uma empresa de tecnologia da informação.
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