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23/05/2005
-
17h03
CAMILA MARQUES
da Folha Online
Em São Paulo, o termo Trash 80's virou sinônimo de cultura dos anos 80. "Havia a falsa idéia de que a música da época, após o período da MPB de protesto, era ruim, de baixa qualidade, ou trash, termo que adotamos", explica Eneas Neto, sócio-diretor da Trash 80's, festa que ganhou contornos de casa noturna há três anos, quando foi realizada pela primeira vez.
No entanto, segundo ele, a expressão faz parte apenas do universo paulista. "Por isso queremos levar a balada para fora do Estado. Vamos começar a fazer turnês", informou Eneas hoje em entrevista coletiva no Tom Brasil Nações Unidas, onde na próxima quinta ocorre a festa oficial de abertura da 9ª Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo. Além da turnê, Eneas também anunciou, para o ano que vem, licenciamento de produtos com a marca.
Eneas conta que a Trash "começou como diversão e acabou como profissão". "Há três anos, resolvi fazer uma festa de aniversário, uma balada só para amigos. Para tirar sarro, decidi que só colocaria música dos anos 80. Foi um sucesso", diz ele, que na época reuniu 150 pessoas e contou com a ajuda do amigo e também DJ Tonyy, seu sócio atualmente. Hoje, as festas reúnem, a cada fim de semana, 3.000 pessoas.
"Éramos dois que viramos 41", afirma Eneas, ao contar quantos funcionário possui a Trash 80's. A equipe trabalha no bar Caravaggio, no centro de São Paulo, e no Spazio, Vila Olímpia, casas noturnas sedes da festa. O grupo também se desloca quando é convidado a tocar em outras região de São Paulo.
Apesar do sucesso, Eneas afirma que também há as "dores-de-cabeça". "Temos muitos problemas com plágio. Gente que associa a marca Trash 80's com qualquer festa cujo tema seja os anos 80. Quanto mais a música tocar, melhor, mas não é preciso usar o nosso nome", diz ele, ao relatar que, no último mês, houve problema até de cópia do logotipo. "Precisamos nos preocupar porque somos um negócio, temos empregados, família".
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Trash 80's planeja turnês para fora de São Paulo
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Em São Paulo, o termo Trash 80's virou sinônimo de cultura dos anos 80. "Havia a falsa idéia de que a música da época, após o período da MPB de protesto, era ruim, de baixa qualidade, ou trash, termo que adotamos", explica Eneas Neto, sócio-diretor da Trash 80's, festa que ganhou contornos de casa noturna há três anos, quando foi realizada pela primeira vez.
No entanto, segundo ele, a expressão faz parte apenas do universo paulista. "Por isso queremos levar a balada para fora do Estado. Vamos começar a fazer turnês", informou Eneas hoje em entrevista coletiva no Tom Brasil Nações Unidas, onde na próxima quinta ocorre a festa oficial de abertura da 9ª Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo. Além da turnê, Eneas também anunciou, para o ano que vem, licenciamento de produtos com a marca.
Eneas conta que a Trash "começou como diversão e acabou como profissão". "Há três anos, resolvi fazer uma festa de aniversário, uma balada só para amigos. Para tirar sarro, decidi que só colocaria música dos anos 80. Foi um sucesso", diz ele, que na época reuniu 150 pessoas e contou com a ajuda do amigo e também DJ Tonyy, seu sócio atualmente. Hoje, as festas reúnem, a cada fim de semana, 3.000 pessoas.
"Éramos dois que viramos 41", afirma Eneas, ao contar quantos funcionário possui a Trash 80's. A equipe trabalha no bar Caravaggio, no centro de São Paulo, e no Spazio, Vila Olímpia, casas noturnas sedes da festa. O grupo também se desloca quando é convidado a tocar em outras região de São Paulo.
Apesar do sucesso, Eneas afirma que também há as "dores-de-cabeça". "Temos muitos problemas com plágio. Gente que associa a marca Trash 80's com qualquer festa cujo tema seja os anos 80. Quanto mais a música tocar, melhor, mas não é preciso usar o nosso nome", diz ele, ao relatar que, no último mês, houve problema até de cópia do logotipo. "Precisamos nos preocupar porque somos um negócio, temos empregados, família".
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