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08/07/2005
-
09h43
EDUARDO SIMÕES
da Folha de S. Paulo, em Parati
A Flip já começa a dar frutos longe da árvore. O jornalista e escritor português Miguel Sousa Tavares, que no ano passado participou da mesa "A História como Inspiração" e lançou "Equador", está de volta a Parati para aprender mais sobre o funcionamento da festa, que pretende replicar a partir do verão europeu de 2006 na cidade portuguesa de Évora, com um destaque especial para autores latino-americanos.
"Gostei muito do ambiente e das idéias. E quanto mais festas literárias houver, melhor", disse Tavares, que media amanhã (9) a mesa "Ritmo, Poesia e Política", em que debatem o rapper MV Bill e o antropólogo Luiz Eduardo Soares.
Desde terça-feira (5) em Parati, Tavares quer saber detalhes, como o número de pessoas envolvidas na organização da Flip ao longo do ano e durante o evento. A versão portuguesa da Flip, que ainda não tem patrocínio fechado, deverá ter de três a quatro dias de duração.
Para o escritor, Évora era a escolha natural: patrimônio histórico da Unesco, a cidade fica perto de Lisboa e da fronteira com a Espanha. "Também é a cidade mais parecida com Parati em Portugal, apesar de ser no interior. Tem uma universidade, um conjunto significativo de ruínas romanas e é lindíssima."
Em andamento
Outro fruto da Flip para Tavares também já está em gestação: o escritor está preparando um romance que se passa no início do século 20, em Portugal, Espanha e Brasil, mas precisamente nas fazendas de café nas fronteiras do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Em março, Tavares esteve no Brasil fazendo suas primeiras pesquisas com diários passados de geração em geração de famílias brasileiras. O autor já tem cerca de cem páginas escritas e deve retomar o livro após sua participação na Flip deste ano.
Antes disso, Tavares lançará na Flip "Não te Deixarei Morrer, David Crockett" (editora Nova Fronteira), coletânea de crônicas e pequenos contos sobre infância, futebol, mulheres etc., publicados na imprensa portuguesa. O título se refere a um velho herói americano, cujas aventuras ele leu quando criança. "É uma espécie de caderno de bordo de dez anos, um ajuste de contas com o passado, com as minhas memórias mais marcantes", diz o autor.
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da Folha de S. Paulo, em Parati
A Flip já começa a dar frutos longe da árvore. O jornalista e escritor português Miguel Sousa Tavares, que no ano passado participou da mesa "A História como Inspiração" e lançou "Equador", está de volta a Parati para aprender mais sobre o funcionamento da festa, que pretende replicar a partir do verão europeu de 2006 na cidade portuguesa de Évora, com um destaque especial para autores latino-americanos.
"Gostei muito do ambiente e das idéias. E quanto mais festas literárias houver, melhor", disse Tavares, que media amanhã (9) a mesa "Ritmo, Poesia e Política", em que debatem o rapper MV Bill e o antropólogo Luiz Eduardo Soares.
Desde terça-feira (5) em Parati, Tavares quer saber detalhes, como o número de pessoas envolvidas na organização da Flip ao longo do ano e durante o evento. A versão portuguesa da Flip, que ainda não tem patrocínio fechado, deverá ter de três a quatro dias de duração.
Para o escritor, Évora era a escolha natural: patrimônio histórico da Unesco, a cidade fica perto de Lisboa e da fronteira com a Espanha. "Também é a cidade mais parecida com Parati em Portugal, apesar de ser no interior. Tem uma universidade, um conjunto significativo de ruínas romanas e é lindíssima."
Em andamento
Outro fruto da Flip para Tavares também já está em gestação: o escritor está preparando um romance que se passa no início do século 20, em Portugal, Espanha e Brasil, mas precisamente nas fazendas de café nas fronteiras do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Em março, Tavares esteve no Brasil fazendo suas primeiras pesquisas com diários passados de geração em geração de famílias brasileiras. O autor já tem cerca de cem páginas escritas e deve retomar o livro após sua participação na Flip deste ano.
Antes disso, Tavares lançará na Flip "Não te Deixarei Morrer, David Crockett" (editora Nova Fronteira), coletânea de crônicas e pequenos contos sobre infância, futebol, mulheres etc., publicados na imprensa portuguesa. O título se refere a um velho herói americano, cujas aventuras ele leu quando criança. "É uma espécie de caderno de bordo de dez anos, um ajuste de contas com o passado, com as minhas memórias mais marcantes", diz o autor.
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