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03/10/2005
-
11h32
da Folha Online
O filme brasileiro "Estamira", do diretor Marcos Prado, recebeu no fim de semana mais um prêmio: o Prêmio Internacional de Cinema de Direitos Humanos em Nuremberg (Alemanha). Segundo a organização, o filme foi escolhido por sua visão sobre a vida de uma mulher nos subúrbios do Rio de Janeiro.
O júri, que oferece 5.000 euros ao vencedor (cerca de R$ 13 mil), distinguiu tanto a "maestria da linguagem cinematográfica" de Prado como os valores de seu "retrato de uma mulher combativa que luta pela sobrevivência".
A produção brasileira, que já havia vencido os festivais de Marselha (França) e de Karlov Vary (República Tcheca) e também foi premiado como o melhor documentário da 28ª Mostra BR de Cinema, deixou para trás outras oito finalistas.
Além de "Estamira", "Mardi Gras: Made in China", de David Redmon, recebeu uma distinção especial por tratar sobre um grupo de trabalhadores de uma fábrica chinesa que produz para Nova York. "Bunso the Youngest", dos filipinos Ditsi Carolino e Nan Buxani, recebeu o prêmio Open Eyes de cinema jovem.
O Festival de Nuremberg tem caráter bienal e, na presente edição, foram projetados 78 filmes de 30 países.
História
"Estamira" é um documentário que acompanha uma senhora de 63 anos que trabalha há mais de 20 anos em um aterro sanitário do Rio de Janeiro.
A personagem do longa-metragem, Dona Estamira, além de conseguir seu sustento no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, sofre de surtos esquizofrênicos. Mas seu carisma e seu caráter maternal fazem dela a líder da pequena comunidade de idosos que habitam o lixão.
O documentário acompanha, a partir de 2000, o tratamento ao qual Estamira se submeteu num centro psiquiátrico público e focaliza, a partir de seu cotidiano, a transformação clínica e os efeitos dos remédios que teve que tomar. Através de depoimentos dos filhos dela, também foi possível revelar os árduos caminhos trilhados por Estamira. Mesmo vivendo no lixo, ela conseguiu superar sua condição miserável e ainda levantou diante das câmeras questões e valores há muito esquecidos na sociedade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre "Estamira'
"Estamira" ganha prêmio em festival de cinema alemão
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O filme brasileiro "Estamira", do diretor Marcos Prado, recebeu no fim de semana mais um prêmio: o Prêmio Internacional de Cinema de Direitos Humanos em Nuremberg (Alemanha). Segundo a organização, o filme foi escolhido por sua visão sobre a vida de uma mulher nos subúrbios do Rio de Janeiro.
O júri, que oferece 5.000 euros ao vencedor (cerca de R$ 13 mil), distinguiu tanto a "maestria da linguagem cinematográfica" de Prado como os valores de seu "retrato de uma mulher combativa que luta pela sobrevivência".
Divulgação |
"Estamira" deixou para trás outros oito filmes |
Além de "Estamira", "Mardi Gras: Made in China", de David Redmon, recebeu uma distinção especial por tratar sobre um grupo de trabalhadores de uma fábrica chinesa que produz para Nova York. "Bunso the Youngest", dos filipinos Ditsi Carolino e Nan Buxani, recebeu o prêmio Open Eyes de cinema jovem.
O Festival de Nuremberg tem caráter bienal e, na presente edição, foram projetados 78 filmes de 30 países.
História
"Estamira" é um documentário que acompanha uma senhora de 63 anos que trabalha há mais de 20 anos em um aterro sanitário do Rio de Janeiro.
A personagem do longa-metragem, Dona Estamira, além de conseguir seu sustento no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, sofre de surtos esquizofrênicos. Mas seu carisma e seu caráter maternal fazem dela a líder da pequena comunidade de idosos que habitam o lixão.
O documentário acompanha, a partir de 2000, o tratamento ao qual Estamira se submeteu num centro psiquiátrico público e focaliza, a partir de seu cotidiano, a transformação clínica e os efeitos dos remédios que teve que tomar. Através de depoimentos dos filhos dela, também foi possível revelar os árduos caminhos trilhados por Estamira. Mesmo vivendo no lixo, ela conseguiu superar sua condição miserável e ainda levantou diante das câmeras questões e valores há muito esquecidos na sociedade.
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