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03/10/2005
-
17h16
da Folha Online
A cantora carioca Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, 82, uma das rainhas do rádio, morreu nesta segunda-feira em seu apartamento, em Copacabana, zona sul do Rio. Segundo um amigo da família, ela sofreu um infarto.
O estado de saúde da artista era frágil. Em junho, ela esteve internada após cair de uma escada e sofrer traumatismo craniano e hemorragia intra-cerebral. Em fevereiro de 2004, chegou a ser hospitalizada após cair da cama e fraturar o braço direito.
Ela ficou famosa nos anos 50, quando foi eleita a "Rainha do Rádio" em 1953 e participou de dezenas de filmes da Atlântida (estúdio carioca que produzia chanchadas entre 1941-1983).
Segundo o site da cantora, até 1995, ela era a personalidade brasileira que mais tinha sido capa de revistas (350 vezes) no país.
Nascida na Mangueira, Emilinha sempre teve uma ligação estreita com a escola de samba do bairro. Ainda criança, começou a se apresentar em programas de calouros no rádio. Ao 14 anos, na Rádio Cruzeiro do Sul, ganhou seu primeiro prêmio. Pouco tempo depois formou sua primeira dupla, As Moreninhas, com Bidu Reis.
Seu primeiro disco foi gravado em 1939, pouco antes de ser contratada para cantar no Cassino da Urca, com o apadrinhamento de Carmem Miranda. Depois, passou temporada no Cassino Atlântico. Seu emprego mais duradouro (foram 27 anos ininterruptos), porém, foi na Rádio Nacional.
Naquela época, Emilinha imortalizou a marcha carnavalesca "Chiquita Bacana" (1949), de João de Barro e Alberto Ribeiro. Entre seus maiores sucessos também estão "Se Queres Saber", "Escandalosa", "Cachito", "Dez Anos", "Baião de Dois" e "Paraíba". De 1939 a 1964, gravou em 78 rotações cerca de 117 discos com 216 músicas.
A cantora foi uma das mais famosas estrelas do rádio, mas não se limitou a ele, participando também de diversos filmes entre 1939 e 1967, como "Banana-da-Terra" (1939), "Não Adianta Chorar" (1945), "É Fogo na Roupa" (1952) e "Cala a boca, Etelvina" (1960).
No fim da década de 60, problemas nas cordas vocais levaram Emilinha à mesa de cirurgia três vezes. Mesmo no período em que ficou afastada dos microfones, seu enorme fã-clube se manteve fiel --e nunca deixou de rivalizar com os fãs de Marlene, com quem Emilinha disputava o título de Rainha do Rádio. Apesar disso, as duas foram parceiras em diversas canções.
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A cantora carioca Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, 82, uma das rainhas do rádio, morreu nesta segunda-feira em seu apartamento, em Copacabana, zona sul do Rio. Segundo um amigo da família, ela sofreu um infarto.
O estado de saúde da artista era frágil. Em junho, ela esteve internada após cair de uma escada e sofrer traumatismo craniano e hemorragia intra-cerebral. Em fevereiro de 2004, chegou a ser hospitalizada após cair da cama e fraturar o braço direito.
Folha Imagem |
Emilinha Borba morreu no Rio |
Segundo o site da cantora, até 1995, ela era a personalidade brasileira que mais tinha sido capa de revistas (350 vezes) no país.
Nascida na Mangueira, Emilinha sempre teve uma ligação estreita com a escola de samba do bairro. Ainda criança, começou a se apresentar em programas de calouros no rádio. Ao 14 anos, na Rádio Cruzeiro do Sul, ganhou seu primeiro prêmio. Pouco tempo depois formou sua primeira dupla, As Moreninhas, com Bidu Reis.
Seu primeiro disco foi gravado em 1939, pouco antes de ser contratada para cantar no Cassino da Urca, com o apadrinhamento de Carmem Miranda. Depois, passou temporada no Cassino Atlântico. Seu emprego mais duradouro (foram 27 anos ininterruptos), porém, foi na Rádio Nacional.
Naquela época, Emilinha imortalizou a marcha carnavalesca "Chiquita Bacana" (1949), de João de Barro e Alberto Ribeiro. Entre seus maiores sucessos também estão "Se Queres Saber", "Escandalosa", "Cachito", "Dez Anos", "Baião de Dois" e "Paraíba". De 1939 a 1964, gravou em 78 rotações cerca de 117 discos com 216 músicas.
A cantora foi uma das mais famosas estrelas do rádio, mas não se limitou a ele, participando também de diversos filmes entre 1939 e 1967, como "Banana-da-Terra" (1939), "Não Adianta Chorar" (1945), "É Fogo na Roupa" (1952) e "Cala a boca, Etelvina" (1960).
No fim da década de 60, problemas nas cordas vocais levaram Emilinha à mesa de cirurgia três vezes. Mesmo no período em que ficou afastada dos microfones, seu enorme fã-clube se manteve fiel --e nunca deixou de rivalizar com os fãs de Marlene, com quem Emilinha disputava o título de Rainha do Rádio. Apesar disso, as duas foram parceiras em diversas canções.
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