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09/10/2005
-
20h55
da Folha Online
O carnavalesco Clóvis Bornay, 89, morreu no início da noite deste domingo vítima de uma parada cardiorrespiratória provocada por um quadro grave de desidratação.
Bornay foi hospitalizado no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio, por volta das 15h. A desidratação teria sido provocado por uma infecção intestinal. Por volta das 19h, sofreu uma parada cardíaca e respiratória.
Fluminense de Nova Friburgo, Bornay virou sinônimo de "extravagância" por causa de sua carreira como carnavalesco e idealizador de fantasias de luxo.
Nascido em 1916, filho de mãe espanhola e pai suíço, inicia sua carreira como carnavalesco em 1937, quando convenceu o diretor do Teatro Municipal do Rio a instituir um baile de gala com concurso de fantasias de luxo, quando se apresentou como "Príncipe Hindu" e tirou o primeiro lugar.
Bornay dedicou os próximos 60 anos a participar desses concursos, até ganhar o status de "hors-concours" e ser proibido de competir, aos 84 anos.
No cinema
O cineasta Gláuber Rocha percebeu o potencial da metáfora da figura de Clóvis Bornay e o escalou para um de seus principais filmes, "Terra em Transe" (1967), onde contracena com o ator Paulo Autran. O filme é um considerado uma alegoria política do Brasil pós-golpe de 64.
A carreira cinematográfica de Bornay também inclui "Independência ou Morte", de 1972, um filme (como o próprio título indica) sobre o processo de independência do Brasil.
Era museólogo, profissão que exerceu no Museu Histórico Nacional, e também se notabilizou como jurado para os apresentadores de televisão Chacrinha e Silvio Santos. Em 1996, a Assembléia Legislativa do Rio concedeu a medalha Tiradentes a Bornay, dada a personalidades que tenham relevância cultural para a cidade.
Clóvis Bornay também foi carnavalesco das escolas de samba Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel.
Com a Folha de S.Paulo
Especial
Veja galeria de fotos da carreira de Clóvis Bornay
Leia o que já foi publicado sobre Clóvis Bornay
Morre aos 89 anos o carnavalesco Clóvis Bornay
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O carnavalesco Clóvis Bornay, 89, morreu no início da noite deste domingo vítima de uma parada cardiorrespiratória provocada por um quadro grave de desidratação.
Arquivo Folha |
Clóvis Bornay morreu aos 89 |
Fluminense de Nova Friburgo, Bornay virou sinônimo de "extravagância" por causa de sua carreira como carnavalesco e idealizador de fantasias de luxo.
Nascido em 1916, filho de mãe espanhola e pai suíço, inicia sua carreira como carnavalesco em 1937, quando convenceu o diretor do Teatro Municipal do Rio a instituir um baile de gala com concurso de fantasias de luxo, quando se apresentou como "Príncipe Hindu" e tirou o primeiro lugar.
Bornay dedicou os próximos 60 anos a participar desses concursos, até ganhar o status de "hors-concours" e ser proibido de competir, aos 84 anos.
No cinema
O cineasta Gláuber Rocha percebeu o potencial da metáfora da figura de Clóvis Bornay e o escalou para um de seus principais filmes, "Terra em Transe" (1967), onde contracena com o ator Paulo Autran. O filme é um considerado uma alegoria política do Brasil pós-golpe de 64.
A carreira cinematográfica de Bornay também inclui "Independência ou Morte", de 1972, um filme (como o próprio título indica) sobre o processo de independência do Brasil.
Era museólogo, profissão que exerceu no Museu Histórico Nacional, e também se notabilizou como jurado para os apresentadores de televisão Chacrinha e Silvio Santos. Em 1996, a Assembléia Legislativa do Rio concedeu a medalha Tiradentes a Bornay, dada a personalidades que tenham relevância cultural para a cidade.
Clóvis Bornay também foi carnavalesco das escolas de samba Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel.
Com a Folha de S.Paulo
Especial
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