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10/10/2005 - 17h18

Corpo do carnavalesco Clóvis Bornay é enterrado no Rio

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da Folha Online

O corpo do carnavalesco e museólogo Clóvis Bornay foi enterrado na tarde desta segunda-feira no cemitério São João Batista, no bairro carioca de Botafogo. O velório ocorreu na capela do cemitério.

Bornay morreu na noite de domingo aos 89 anos, vítima de parada cardiorrespiratória. Ele havia sido internado no hospital Souza Aguiar, no centro do Rio, por volta das 15h do mesmo dia, com grave desidratação provocada por uma infecção intestinal. Por volta das 19h, sofreu a parada.

Arquivo Folha
Clóvis Bornay morreu aos 89
Clóvis Bornay morreu aos 89
Fluminense de Nova Friburgo, ele virou sinônimo de "extravagância" devido à sua carreira como idealizador de fantasias de luxo. Nascido em 1916, filho de mãe espanhola e pai suíço, iniciou sua carreira como carnavalesco em 1937, quando convenceu o diretor do Teatro Municipal do Rio a instituir um baile de gala com concurso de fantasias de luxo --na ocasião, me apresentou como "Príncipe Hindu" e levou o primeiro lugar.

Bornay dedicou 60 anos da sua vida a esses concursos, até ganhar o status de "hors-concours" e ser proibido de competir, aos 84 anos. Ele foi carnavalesco das escolas de samba Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel.

No cinema

O cineasta Gláuber Rocha percebeu o potencial da metáfora da figura de Clóvis Bornay e o escalou para um de seus principais filmes, "Terra em Transe" (1967), em que contracena com o ator Paulo Autran. O filme é um considerado uma alegoria política do Brasil pós-golpe de 64.

A carreira cinematográfica de Bornay também inclui "Independência ou Morte", de 1972, um filme (como o próprio título indica) sobre o processo de independência do Brasil.

Era museólogo, profissão que exerceu no Museu Histórico Nacional, e também se notabilizou como jurado para os apresentadores de televisão Chacrinha e Silvio Santos. Em 1996, a Assembléia Legislativa do Rio concedeu a medalha Tiradentes a Bornay, dada a personalidades que tenham relevância cultural para a cidade.

Com a Folha de S.Paulo

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