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30/11/2005 - 19h27

Canal GLS completa 2 semanas no ar

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SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online

O primeiro canal "pay-per-view" para o público GLS brasileiro completa duas semanas no ar nesta sexta-feira (2). Chama-se Logo TV, está disponível apenas na Sky e custa R$ 12 por seis horas semanais.

Divulgação
"Metrosexuality", série britânica exibida pela Logo TV
"Metrosexuality", série britânica exibida pela Logo TV
O Logo TV quer se diferenciar do For Man, da Globosat, que estreou no fim de março e só exibe pornografia homossexual masculina e filmes de orgias bissexuais. A programação do novo canal é light: filmes, documentários e seriados com temática gay.

Toda sexta-feira estréia um novo bloco de seis horas. O assinante pode ver essa programação por até três dias. O canal fica 24 horas no ar, em "looping" de seis horas (a programação se repete quatro vezes ao dia).

A programadora do Logo TV é a Viacom Networks Brasil, que distribui no país ainda os canais Nickelodeon, MTV Hits, Vh1, entre outros. Leia entrevista com a gerente de distribuição da Viacom, Alessandra Pontes.

Folha Online - O For Man existe desde o fim de março como um canal à la carte [R$ 35 por mês, 24 horas no ar], e não no sistema "pay-per-view" como o Logo TV [R$ 12 por seis horas semanais]. O que vocês têm de diferente do For Man?

Alessandra Pontes - O For Man é um canal erótico. Já o Logo TV é um canal de comportamento, com seriados e filmes independentes com temática gay, inéditos no Brasil --alguns com cenas mais fortes, mas sem pornografia como o For Man. O nosso conceito é novo. Foi lançado no fim de junho nos Estados Unidos. Fora dos EUA, só há no Brasil e no México.

Divulgação
"My Fabulous Gay Wedding", série de humor sobre uma união gay
"My Fabulous Gay Wedding", série de humor sobre uma união gay
Folha Online - Qual tem sido a receptividade do canal no Brasil? Há números sobre a base de assinantes?

Alessandra - O Brasil está bem aberto aos gays. São Paulo tem a maior parada do mundo. Estamos satisfeitos com os primeiros resultados. Quando completar um mês, vamos fechar os dados preliminares. Mesmo assim, já sabemos que o desempenho está acima das nossas expectativas.

Folha Online - É preciso pagar R$ 12 por seis horas de programação semanal do Logo TV. Isso não é muito caro?

Alessandra - O preço é justo. Um único filme do pay-per-view da Sky custa cerca de R$ 8. Um ingresso de cinema custa mais que isso. Estamos oferecendo seis horas semanais de filmes, documentários e seriados inéditos --uma programação que só está disponível nesse canal. Houve um investimento, uma aposta nossa nesse público. A idéia é ter no futuro um preço mensal diferenciado. Isso vai depender da repercussão do canal.

Divulgação
"Just One Time", filme sobre um bombeiro, sua noiva e outros parceiros
"Just One Time", filme sobre um bombeiro, sua noiva e outros parceiros
Folha Online- Hoje há programas e seriados voltados para o público gay em canais pagos como GNT ("Queer TV") e HBO Plus ("Queer as Folk"), mas são exibidos em geral em horários ingratos para o público, como a madrugada ou em canais fora do pacote básico, como é o caso da HBO Plus. Por que isso acontece?

Alessandra- Não posso falar pela HBO. Nossa programação pode ser vista no melhor horário pelo assinante, pois repete quatro vezes por dia, pois é gerada em "looping" e fica disponível por 72 horas. Na divulgação de nossos programas, não há restrição, pois não temos conteúdo erótico e apelo pornográfico. Quando um determinado documentário tem cenas de nu frontal, a chamada desse filme não é exibida por muito tempo, durante o dia, no canal que a Sky promove sua programação. Mas isso não tem a ver com o fato de o conteúdo ser GLS. A mesma coisa aconteceria se o conteúdo [nu frontal] fosse feminino.

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