Venda de arte contemporânea da Christie's alcança US$ 94 milhões

A casa de leilões Christie's conseguiu uma boa venda de arte contemporânea na noite de quarta-feira (13) em Nova York, ao leiloar uma obra por quase US$ 94 milhões.

"Havia magia no ar", comentou Brett Gorvy, que dirige as vendas internacionais de arte contemporânea da Christie's em Nova York. "Houve ofertas que foram muito, muito longe, o que foi um choque para nós".

Frank Franklin II/AP

A obra "Beverly Hills Housewife", de David Hockney, foi arrematada por US$ 7,9 milhões

Na noite de ontem, 91% dos lotes encontraram compradores e, deste total, 30 superaram o milhão de dólares, o que constitui um alívio em um mercado internacional de arte fortemente abalado pela crise econômica.

Há um ano, o mercado da arte estava em seu pico e se beneficiava do interesse dos magnatas das finanças e do boom econômico na Rússia, Ásia e Oriente Médio. A venda de um ano atrás da Christie's, na arte contemporânea, chegou assim a US$ 348 milhões.

Na terça-feira (12), a rival Sotheby's arrecadou apenas US$ 47 milhões.

No leilão da Christie's foi vendida a obra "Beverly Hills Housewife", de David Hockney, por US$ 7,9 milhões, um recorde para o artista britânico.

"Ocean Park" de Richard Diebenkorn, foi arrematada por US$ 6,6 milhões. Um Roy Lichtenstein, "Frolic", foi vendido por US$ 6 milhões, e um Warhol, "The Last Supper", por US$ 4 milhões.

Apenas cinco de 54 lotes não foram leiloados, entre eles um óleo de Marc Rothko e outro de Franz Kline.