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05/02/2006
-
06h00
LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo
Apesar do estrelato, Júlio é um garoto simples. Não tem celular nem videogame e prefere brincar com os bichos. Em meio à gravação do "Cocoricó", na Cultura, o personagem falou à Folha. Ouça ou leia abaixo a entrevista:
Folha - Como é seu nome e quantos anos você tem?
Júlio - Meu nome é Júlio e tenho seis anos.
Folha - Onde você nasceu?
Júlio - Eu nasci na cidade grande, né, mas mudei aqui para a fazenda do vovô quando eu era pequenininho ainda, né. Eu vim, na verdade, passar umas férias. No começo eu achei tudo muito chato aqui na fazenda, até que eu conheci as galinhas, né. E eu vi que as galinhas falavam, eram muito legais, e elas viraram minhas melhores amigas. Logo depois eu conheci o Alípio e todo a turma, aí pedi para ficar morando aqui.
Folha - Por que não mora com os seus pais?
Júlio - Ah, por isso, porque meus pais moram na cidade grande, e eu queria morar no campo. Eles trabalham lá, não podiam vir pra cá, e eu fiquei na casa do vovô.
Folha - Quantas horas de TV você assiste por dia?
Júlio - Eu assisto pouco, porque eu fico o dia inteiro brincando. Quando eu não estou na escola, fico brincando com as meninas ou com o Alípio ou o Astolfo, então assisto muito pouco à TV. Mas eu gosto muito de um programa que ensina arte para crianças, então fico assistindo para fazer depois.
Folha - Você gosta de assistir à "Xuxa"?
Júlio - Eu nunca vi a Xuxa. Eu sei dela, eu conheço, mas eu não vi ainda, não pega aqui em Cocoricolândia.
Folha - E o Barney?
Júlio - Também não pega aqui. A TV aqui de Cocoricolândia é bem pequena.
Folha - E a novela das oito?
Júlio - Também não pega. Aqui só pega a TV municipal de Cocoricolândia.
Folha - Você já tem celular?
Júlio - Não, mas já existe celular. Não tenho porque sou muito pequeno, mas lá em casa o vovô tem.
Folha - Já pediu um celular de presente?
Júlio - Ah, não. Eu não quero, vou usar pra quê?
Folha - Você pode ligar para o seu amigo que se mudou para...
Júlio - Não, eu tenho telefone de lata. Você já viu telefone de lata com cordão no meio? Pois é, eu uso bastante.
Folha - Tem videogame?
Júlio - Videogame eu já tive, mas eu não acho engraçado. É mais legal brincar com as galinhas.
Folha - O que ganhou do Papai Noel no último ano?
Júlio - Ganhei uma coleção de livros. Mas ganhei do galo galileu um computador, e isso é muito legal, estou começando a aprender a mexer agora.
Folha - Você sabe o que é política?
Júlio - Hum... Sei um pouco, porque tem política em todo lugar, né, política eu conheço mais ou menos. Tem os políticos de Cocoricolândia, eu sei que é um negócio bem complicado para a gente entender. Uma hora eles são legais, outra hora são os vilões... Eu não entendo muito bem.
Folha - Para que time você torce?
Júlio - Eu mostro bem pouquinho [no programa], aparece às vezes uma ou coisinha preta e vermelha. Eu sou flamengo.
Folha - Que música gosta de ouvir?
Júlio - Gosto de ouvir as músicas da fazenda. Acho que a que mais gosto é "Acampar", que é bem tranqüila, e agora uma música nova que vem por aí é uma falando de chulé e toalha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa "Cocoricó"
Leia e ouça entrevista com Júlio do "Cocoricó"
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da Folha de S.Paulo
Apesar do estrelato, Júlio é um garoto simples. Não tem celular nem videogame e prefere brincar com os bichos. Em meio à gravação do "Cocoricó", na Cultura, o personagem falou à Folha. Ouça ou leia abaixo a entrevista:
F.Moraes/Folha Imagem |
Júlio, do programa "Cocoricó" |
Júlio - Meu nome é Júlio e tenho seis anos.
Folha - Onde você nasceu?
Júlio - Eu nasci na cidade grande, né, mas mudei aqui para a fazenda do vovô quando eu era pequenininho ainda, né. Eu vim, na verdade, passar umas férias. No começo eu achei tudo muito chato aqui na fazenda, até que eu conheci as galinhas, né. E eu vi que as galinhas falavam, eram muito legais, e elas viraram minhas melhores amigas. Logo depois eu conheci o Alípio e todo a turma, aí pedi para ficar morando aqui.
Folha - Por que não mora com os seus pais?
Júlio - Ah, por isso, porque meus pais moram na cidade grande, e eu queria morar no campo. Eles trabalham lá, não podiam vir pra cá, e eu fiquei na casa do vovô.
Folha - Quantas horas de TV você assiste por dia?
Júlio - Eu assisto pouco, porque eu fico o dia inteiro brincando. Quando eu não estou na escola, fico brincando com as meninas ou com o Alípio ou o Astolfo, então assisto muito pouco à TV. Mas eu gosto muito de um programa que ensina arte para crianças, então fico assistindo para fazer depois.
Folha - Você gosta de assistir à "Xuxa"?
Júlio - Eu nunca vi a Xuxa. Eu sei dela, eu conheço, mas eu não vi ainda, não pega aqui em Cocoricolândia.
Folha - E o Barney?
Júlio - Também não pega aqui. A TV aqui de Cocoricolândia é bem pequena.
Folha - E a novela das oito?
Júlio - Também não pega. Aqui só pega a TV municipal de Cocoricolândia.
Folha - Você já tem celular?
Júlio - Não, mas já existe celular. Não tenho porque sou muito pequeno, mas lá em casa o vovô tem.
Folha - Já pediu um celular de presente?
Júlio - Ah, não. Eu não quero, vou usar pra quê?
Folha - Você pode ligar para o seu amigo que se mudou para...
Júlio - Não, eu tenho telefone de lata. Você já viu telefone de lata com cordão no meio? Pois é, eu uso bastante.
Folha - Tem videogame?
Júlio - Videogame eu já tive, mas eu não acho engraçado. É mais legal brincar com as galinhas.
Folha - O que ganhou do Papai Noel no último ano?
Júlio - Ganhei uma coleção de livros. Mas ganhei do galo galileu um computador, e isso é muito legal, estou começando a aprender a mexer agora.
Folha - Você sabe o que é política?
Júlio - Hum... Sei um pouco, porque tem política em todo lugar, né, política eu conheço mais ou menos. Tem os políticos de Cocoricolândia, eu sei que é um negócio bem complicado para a gente entender. Uma hora eles são legais, outra hora são os vilões... Eu não entendo muito bem.
Folha - Para que time você torce?
Júlio - Eu mostro bem pouquinho [no programa], aparece às vezes uma ou coisinha preta e vermelha. Eu sou flamengo.
Folha - Que música gosta de ouvir?
Júlio - Gosto de ouvir as músicas da fazenda. Acho que a que mais gosto é "Acampar", que é bem tranqüila, e agora uma música nova que vem por aí é uma falando de chulé e toalha.
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