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27/04/2006
-
12h45
da Efe, em Londres
Os atores poderão fumar nos palcos britânicos, se for necessário para as peças em que atuam, apesar da proibição geral do fumo em lugares públicos, segundo os planos do governo.
A decisão, anunciada hoje pelo jornal "Evening Standard", cede à pressão dos teatros do West End de Londres, que temiam pelo futuro de algumas obras.
Os empresários teatrais se queixaram às autoridades que a proibição oficial dificultava a representação de personagens históricos ou de ficção com fama de fumantes. Entre eles, o primeiro-ministro conservador Winston Churchill e o detetive Sherlock Holmes.
O responsável pela área da Saúde na oposição conservadora, o conde de Howe, havia criticado a proibição num recente debate na Câmara dos Lordes. Ele afirmou que, se a lei fosse cumprida com todo o rigor, muitas peças não poderiam ser representadas ou ficariam ridículas.
Atores e atrizes abusam do cigarro em muitos espetáculos atualmente em cartaz nos palcos londrinos. É o caso, pr exemplo, de "Quem tem medo de Virgínia Woolf?", de Edward Albee, e "Billy Elliot", o musical de Elton John e Lee Hall. O mesmo acontece em peças que estão para estrear, como "A primeira noite de um homem".
Segundo o secretário de Estado de Saúde, lorde Warner, citado pelo jornal, o governo deverá estabelecer uma isenção para permitir o fumo no palco, se o roteiro exigir.
A medida é necessária para a encenação de quase todas as obras do norueguês Ibsen e do comediógrafo britânico Noel Coward. Isso para não falar em óperas como "Carmen", de Mérimée e Bizet, cuja primeira cena se passa na porta de uma tabacaria.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tabagismo
Atores poderão fumar em palcos britânicos, diz governo
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Os atores poderão fumar nos palcos britânicos, se for necessário para as peças em que atuam, apesar da proibição geral do fumo em lugares públicos, segundo os planos do governo.
A decisão, anunciada hoje pelo jornal "Evening Standard", cede à pressão dos teatros do West End de Londres, que temiam pelo futuro de algumas obras.
Os empresários teatrais se queixaram às autoridades que a proibição oficial dificultava a representação de personagens históricos ou de ficção com fama de fumantes. Entre eles, o primeiro-ministro conservador Winston Churchill e o detetive Sherlock Holmes.
O responsável pela área da Saúde na oposição conservadora, o conde de Howe, havia criticado a proibição num recente debate na Câmara dos Lordes. Ele afirmou que, se a lei fosse cumprida com todo o rigor, muitas peças não poderiam ser representadas ou ficariam ridículas.
Atores e atrizes abusam do cigarro em muitos espetáculos atualmente em cartaz nos palcos londrinos. É o caso, pr exemplo, de "Quem tem medo de Virgínia Woolf?", de Edward Albee, e "Billy Elliot", o musical de Elton John e Lee Hall. O mesmo acontece em peças que estão para estrear, como "A primeira noite de um homem".
Segundo o secretário de Estado de Saúde, lorde Warner, citado pelo jornal, o governo deverá estabelecer uma isenção para permitir o fumo no palco, se o roteiro exigir.
A medida é necessária para a encenação de quase todas as obras do norueguês Ibsen e do comediógrafo britânico Noel Coward. Isso para não falar em óperas como "Carmen", de Mérimée e Bizet, cuja primeira cena se passa na porta de uma tabacaria.
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