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06/07/2006
-
14h39
JÉSSIKA TORREZAN
do Agora
A pequena cidade de 63 mil habitantes, que fica a 126 km de São Paulo, quer ser a Hollywood brasileira. Ou quase isso. Por enquanto, o projeto "Paulínia: Magia do Cinema" é um pouco menos ambicioso. Mas só por enquanto. "Temos de aproveitar essa onda de entretenimento que está cada vez mais forte", conta a secretária municipal de Cultura, Tatiana Stefani Quintella.
Importante cidade petroquímica, Paulínia não tem tradição em produções cinematográficas e é conhecida por abrigar a Replan, refinaria de petróleo de Paulínia. Mas quer mudar a sua cara. E rápido.
O primeiro fruto do projeto é o filme "Topografia de um Desnudo", que está sendo rodado lá. O pólo terá três galpões para filmagens, que devem ser entregues em julho de 2007. Haverá escritórios, oficinas de capacitação de atores e de profissionais, festivais de cinema e o "Museu da TV, Rádio e Cinema Brasileiro", com inauguração prevista para dezembro.
A primeira mostra começa no sábado, dia 8, com a presença do diretor Fernando Meirelles e a exibição gratuita de vários filmes. Até ônibus de graça serão disponibilizados para o público, já que a idéia principal é investir na formação de platéia. Passo importante, pois a cidade não tem salas de cinema --as primeiras devem ser inauguradas em dezembro. O custo do projeto está estimado em R$ 100 milhões.
Drama social é primeira aposta
"Topografia de um Desnudo" é o primeiro longa que está sendo produzido dentro do projeto "Paulínia - Magia do Cinema". Dirigido por Teresa Aguiar e com roteiro de Ariane Porto, o filme é baseado em fatos reais que aconteceram na década de 60 no Rio de Janeiro: a "Operação Mata-Mendigos", que torturou e matou moradores de rua cariocas.
"É uma história que há muito tempo queremos contar", afirma a diretora. Com orçamento de R$ 1 milhão, o longa contou com 230 figurantes de Paulínia, além dos profissionais que passaram por oficinas ministradas por Teresa e Ariane.
Uma das estrelas do elenco é o ator Ney Latorraca, que interpreta Manoel, chefe do extinto Departamento de Repressão à Mendicância. Também participam da produção Lima Duarte, Maria Alice Vergueiro e Gracindo Jr., que fazem papéis de mendigos, e José de Abreu, que encarna um soldado.
A pré-estréia do filme está marcada para acontecer em janeiro, em Paulínia. Em seguida, a previsão é de que "Topografia de um Desnudo" vá para a Europa e participe do Festival de Roterdã, na Holanda.
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A pequena cidade de 63 mil habitantes, que fica a 126 km de São Paulo, quer ser a Hollywood brasileira. Ou quase isso. Por enquanto, o projeto "Paulínia: Magia do Cinema" é um pouco menos ambicioso. Mas só por enquanto. "Temos de aproveitar essa onda de entretenimento que está cada vez mais forte", conta a secretária municipal de Cultura, Tatiana Stefani Quintella.
Importante cidade petroquímica, Paulínia não tem tradição em produções cinematográficas e é conhecida por abrigar a Replan, refinaria de petróleo de Paulínia. Mas quer mudar a sua cara. E rápido.
O primeiro fruto do projeto é o filme "Topografia de um Desnudo", que está sendo rodado lá. O pólo terá três galpões para filmagens, que devem ser entregues em julho de 2007. Haverá escritórios, oficinas de capacitação de atores e de profissionais, festivais de cinema e o "Museu da TV, Rádio e Cinema Brasileiro", com inauguração prevista para dezembro.
A primeira mostra começa no sábado, dia 8, com a presença do diretor Fernando Meirelles e a exibição gratuita de vários filmes. Até ônibus de graça serão disponibilizados para o público, já que a idéia principal é investir na formação de platéia. Passo importante, pois a cidade não tem salas de cinema --as primeiras devem ser inauguradas em dezembro. O custo do projeto está estimado em R$ 100 milhões.
Drama social é primeira aposta
"Topografia de um Desnudo" é o primeiro longa que está sendo produzido dentro do projeto "Paulínia - Magia do Cinema". Dirigido por Teresa Aguiar e com roteiro de Ariane Porto, o filme é baseado em fatos reais que aconteceram na década de 60 no Rio de Janeiro: a "Operação Mata-Mendigos", que torturou e matou moradores de rua cariocas.
"É uma história que há muito tempo queremos contar", afirma a diretora. Com orçamento de R$ 1 milhão, o longa contou com 230 figurantes de Paulínia, além dos profissionais que passaram por oficinas ministradas por Teresa e Ariane.
Uma das estrelas do elenco é o ator Ney Latorraca, que interpreta Manoel, chefe do extinto Departamento de Repressão à Mendicância. Também participam da produção Lima Duarte, Maria Alice Vergueiro e Gracindo Jr., que fazem papéis de mendigos, e José de Abreu, que encarna um soldado.
A pré-estréia do filme está marcada para acontecer em janeiro, em Paulínia. Em seguida, a previsão é de que "Topografia de um Desnudo" vá para a Europa e participe do Festival de Roterdã, na Holanda.
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