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14/07/2006
-
09h42
da Folha Online
A candidatura de Seu Creysson, interpretado por Claudio Manoel, corre risco de ser impugnada pelo "Casseta & Planeta" (Globo). A turma de humoristas teme ser acusada de repetir a piada, uma vez que o personagem foi candidato nas eleições presidenciais de 2002.
Cada vez mais rígida com os programas humorísticos, a lei eleitoral proíbe paródia de candidatos reais. Leia trecho dessa norma.
Devido a sua origem humilde e pouca instrução escolar, Seu Creysson poderia ser visto como uma brincadeira contra algum presidenciável, como o presidente Lula, que vai tentar a reeleição. O petista já foi comparado ao personagem por parte de seus críticos, como fez um texto da extinta revista"Primeira Leitura".
A legislação deixa claro que condena paródias: "Será vedado às emissoras de rádio e televisão (...) usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação."
Seu Creysson fundou um partido (Partido Çocial do Seu Creysson). Em 2002, foram vendidas mais de 100 mil camisetas de Seu Creysson, que personificou o voto de protesto no país. Em setembro de 2002, até uma carreata no centro de São Paulo foi realizada para promover a candidatura fictícia do personagem.
Segundo a assessoria do programa, os humoristas ainda não bateram o martelo se vão realmente abortar a candidatura de Seu Creysson.
Seu Creysson é o personagem mais famoso de Claudio Manoel, que nasceu em Salvador (Bahia) no dia 15 de dezembro de 1958. O personagem é um dos filões do grupo humorístico.
Até uma "biografia" já foi lançada no mercado editorial: o livro "Seu Creysson, Vídia i Óbria" (108 páginas) é vendido por R$ 21,90 em livrarias virtuais e promete revelar a arte da picaretagem sem limites.
Erros grosseiros de português são a principal marca do personagem, que encarna um empresário de origem humilde, sem instrução, mas com um tino comercial para os desejos do consumidor de baixa renda.
O visual reforça os preconceitos do "homem que veio de baixo, analfabeto, mas ganhou a vida com muita esperteza": barrigudo, poucos dentes, cabelo ralo e óculos pesados.
Seu "império" é o Grupo Capivara, que lança produtos populares, em comerciais produzidos de forma tosca e pretensiosa, tendo Seu Creysson como garoto-propaganda. Há produtos como o "quiti de prástica popular" e o revolucionário "Diçonáurio da Línguia Portuguesia".
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre Seu Creysson
Candidatura de Seu Creysson corre risco de ser "impugnada"
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A candidatura de Seu Creysson, interpretado por Claudio Manoel, corre risco de ser impugnada pelo "Casseta & Planeta" (Globo). A turma de humoristas teme ser acusada de repetir a piada, uma vez que o personagem foi candidato nas eleições presidenciais de 2002.
Cada vez mais rígida com os programas humorísticos, a lei eleitoral proíbe paródia de candidatos reais. Leia trecho dessa norma.
Divulgação |
Seu Creysson é o personagem mais famoso do humorista Claudio Manoel no "Casseta" |
A legislação deixa claro que condena paródias: "Será vedado às emissoras de rádio e televisão (...) usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação."
Seu Creysson fundou um partido (Partido Çocial do Seu Creysson). Em 2002, foram vendidas mais de 100 mil camisetas de Seu Creysson, que personificou o voto de protesto no país. Em setembro de 2002, até uma carreata no centro de São Paulo foi realizada para promover a candidatura fictícia do personagem.
Segundo a assessoria do programa, os humoristas ainda não bateram o martelo se vão realmente abortar a candidatura de Seu Creysson.
Seu Creysson é o personagem mais famoso de Claudio Manoel, que nasceu em Salvador (Bahia) no dia 15 de dezembro de 1958. O personagem é um dos filões do grupo humorístico.
Até uma "biografia" já foi lançada no mercado editorial: o livro "Seu Creysson, Vídia i Óbria" (108 páginas) é vendido por R$ 21,90 em livrarias virtuais e promete revelar a arte da picaretagem sem limites.
Erros grosseiros de português são a principal marca do personagem, que encarna um empresário de origem humilde, sem instrução, mas com um tino comercial para os desejos do consumidor de baixa renda.
O visual reforça os preconceitos do "homem que veio de baixo, analfabeto, mas ganhou a vida com muita esperteza": barrigudo, poucos dentes, cabelo ralo e óculos pesados.
Seu "império" é o Grupo Capivara, que lança produtos populares, em comerciais produzidos de forma tosca e pretensiosa, tendo Seu Creysson como garoto-propaganda. Há produtos como o "quiti de prástica popular" e o revolucionário "Diçonáurio da Línguia Portuguesia".
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