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21/07/2006 - 17h20

Academia Brasileira de Letras elege Celso Lafer novo imortal

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da Folha Online

O jurista paulistano Celso Lafer, 64, ex-ministro de Relações Exteriores do governo FHC, foi eleito nesta sexta-feira para a cadeira 14 da ABL (Academia Brasileira de Letras), antes ocupada pelo jurista Miguel Reale, que morreu em abril. Dos 37 votos possíveis, Lafer recebeu 35 votos e duas abstenções.

Como informou ontem a Folha Online, a sessão foi apenas uma formalidade, sendo que até a festa já estava marcada. Uma recepção estava prevista para começar às 17h na casa do empresário Armando Klabin, no bairro do Cosme Velho, com a presença de autoridades. As duas famílias (Lafer e Klabin) fundaram a Klabin, gigante do setor de celulose e papel no Brasil.

Luciana Cavalcanti/Folha Imagem
Celso Lafer vai assumir cadeira ocupada por outro jurista, Miguel Reale, que morreu em abril
Celso Lafer vai assumir cadeira ocupada por outro jurista, Miguel Reale, que morreu em abril
Além de Lafer, concorreu à vaga o escritor Marco Aurélio Lomonaco --o embaixador Dário Castro Alves e o ensaísta Gilberto Mendonça Telles retiraram suas candidaturas após a formação do consenso em torno do nome de Lafer.

A cadeira nº 14 foi fundada pelo jurista cearense Clóvis Beviláqua (1859-1944), que escolheu como patrono Franklin Távora (1842-1888), romancista cearense.

Perfil

Celso Lafer nasceu em São Paulo no dia 7 de agosto de 1941. Formou-se em Direito pela USP em 1964. Tem PhD em ciência política pela Universidade de Cornell (EUA) --título obtido em 1970. Professor na Faculdade de Direito da USP, ele lecionou disciplinas como direito internacional público e filosofia do direito. Também foi chefe do departamento nessa faculdade.

Em 1992, foi ministro de Relações Exteriores. Entre 1995 e 1998, foi embaixador e chefe da missão permanente do Brasil na ONU (Organização das Nações Unidas) e na OMC (Organização Mundial do Comércio). Em 1999, foi ministro do Desenvolvimento. Em 2001 assumiu o Ministério de Relações Exteriores até o final do segundo mandato do governo FHC.

Em 1989, ganhou um prêmio Jabuti, concedido pela CBL (Câmara Brasileira do Livro). É autor de "Ensaios Liberais" (1991). Em 2002, recebeu a mais alta condecoração das áreas de ciência e tecnologia do Brasil, a Ordem Nacional do Mérito Científico.

Especial
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