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23/07/2006
-
16h40
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Veja as declarações de nomes do meio artístico sobre a morte de Gianfrancesco Guarnieri. O ator e dramaturgo morreu no sábado, aos 71 anos, em decorrência de complicações geradas por insuficiência renal crônica.
José Renato, diretor teatral (dirigiu a peça "Eles Não Usam Black-Tie", em 1958, com Lélia Abramo, Miriam Mehler e Milton Gonçalves): "É uma notícia terrível, junto com a morte do Raul [Cortez]. Falar sobre a importância da perda é inútil. Eu posso falar do homem, que foi de grande dedicação ao seu trabalho e à sua ideologia, que sempre trabalhou pelo que acreditava. Esse foi o principal mérito de toda sua vida. Ele sempre pensava no que era melhor para todos".
Antonio Abujamra, diretor teatral e ator: "Gianfrancesco Guarnieri sempre foi o nosso grande ator invejável, nosso grande autor sempre descobrindo o Brasil, sem posturas erradas neste país enigma. Ele ficará comigo para sempre".
Chico de Assis, dramaturgo (trabalhou com Guarnieri no Teatro de Arena): "Ele era um bom amigo e foi o maior autor da dramaturgia brasileira. Era também um grande ator. Enfim, um homem de teatro, que viveu a vida toda ligada ao teatro e que, claro, vai fazer falta, como amigo e como homem de teatro".
Ferreira Gullar, escritor (conheceu Guarnieri na época do Opinião e do Arena e na casa de criação da Rede Globo): "Fiquei chocado com a notícia. Sempre o admirei como teatrólogo, como ator e ser humano. Era um amigo afetuoso e bom. Inconformado com a desigualdade social de nosso país, pôs seu talento a serviço de mudar nossa sociedade. Foi um raro e comovido artista. Ficamos mais pobres com a sua morte. Era um talento excepcional".
João Batista de Andrade, secretário estadual da Cultura e cineasta (dirigiu Guarnieri e, "A Eterna Esperança" e "A Próxima Vítima"): "Guarnieri foi fundamental para a formação de minha geração cultural. Marcou pela inventividade, pelas propostas novas do Arena, e, depois do Golpe de 64, foi corajoso ao lutar pela democracia, como criador, como artista".
Juca de Oliveira, autor teatral e ator: "Foi um dos mais importantes dramaturgos do teatro brasileiro moderno, o primeiro a colocar o homem comum no palco. Com 'Eles Não Usam Black-Tie', levou o ambiente do operário brasileiro para o palco. Também foi um excepcional ator, um talentosíssimo intérprete. Morreu um grande artista, um grande intelectual".
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Veja a repercussão da morte de Gianfrancesco Guarnieri
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da Folha de S.Paulo
Veja as declarações de nomes do meio artístico sobre a morte de Gianfrancesco Guarnieri. O ator e dramaturgo morreu no sábado, aos 71 anos, em decorrência de complicações geradas por insuficiência renal crônica.
José Renato, diretor teatral (dirigiu a peça "Eles Não Usam Black-Tie", em 1958, com Lélia Abramo, Miriam Mehler e Milton Gonçalves): "É uma notícia terrível, junto com a morte do Raul [Cortez]. Falar sobre a importância da perda é inútil. Eu posso falar do homem, que foi de grande dedicação ao seu trabalho e à sua ideologia, que sempre trabalhou pelo que acreditava. Esse foi o principal mérito de toda sua vida. Ele sempre pensava no que era melhor para todos".
Antonio Abujamra, diretor teatral e ator: "Gianfrancesco Guarnieri sempre foi o nosso grande ator invejável, nosso grande autor sempre descobrindo o Brasil, sem posturas erradas neste país enigma. Ele ficará comigo para sempre".
Chico de Assis, dramaturgo (trabalhou com Guarnieri no Teatro de Arena): "Ele era um bom amigo e foi o maior autor da dramaturgia brasileira. Era também um grande ator. Enfim, um homem de teatro, que viveu a vida toda ligada ao teatro e que, claro, vai fazer falta, como amigo e como homem de teatro".
Ferreira Gullar, escritor (conheceu Guarnieri na época do Opinião e do Arena e na casa de criação da Rede Globo): "Fiquei chocado com a notícia. Sempre o admirei como teatrólogo, como ator e ser humano. Era um amigo afetuoso e bom. Inconformado com a desigualdade social de nosso país, pôs seu talento a serviço de mudar nossa sociedade. Foi um raro e comovido artista. Ficamos mais pobres com a sua morte. Era um talento excepcional".
João Batista de Andrade, secretário estadual da Cultura e cineasta (dirigiu Guarnieri e, "A Eterna Esperança" e "A Próxima Vítima"): "Guarnieri foi fundamental para a formação de minha geração cultural. Marcou pela inventividade, pelas propostas novas do Arena, e, depois do Golpe de 64, foi corajoso ao lutar pela democracia, como criador, como artista".
Juca de Oliveira, autor teatral e ator: "Foi um dos mais importantes dramaturgos do teatro brasileiro moderno, o primeiro a colocar o homem comum no palco. Com 'Eles Não Usam Black-Tie', levou o ambiente do operário brasileiro para o palco. Também foi um excepcional ator, um talentosíssimo intérprete. Morreu um grande artista, um grande intelectual".
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