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08/08/2006
-
13h33
da Folha Online
"Um Garoto Chamado Rorbeto" (Cosac Naify), do cantor Gabriel O Pensador, foi escolhido o melhor livro infantil do prêmio Jabuti.
O livro é uma fábula de um menino que se descobre diferente dos outros garotos. Rorbeto deveria se chamar Roberto. Graças ao analfabetismo de seu pai, que mal sabia falar, acabou sendo registrado com as letras trocadas. Mas Rorbeto aprendeu a pensar, a escrever e a contar. Um dia, descobriu que podia chegar até 11 usando apenas os dedos de suas duas mãos.
O constrangimento toma conta do garoto, que começa a ir à escola com a mão direita escondida dentro de um saco, torcendo para não ser descoberto pelos colegas. Mas a revelação, claro, é inevitável.
"Fluiu naturalmente, mas acabou sendo um livro educativo. Falo da aceitação das diferenças, da questão da alfabetização, que é muito importante. Não é um livro só para divertir, mas também para educar", disse Gabriel durante o lançamento do livro no ano passado.
Ele afirmou que tem poesias e textos, inclusive infantis, engavetados em sua casa. "Um Garoto Chamado Rorbeto" foi escrito em versos, mas usa linguagem coloquial. O verbo "estava", por exemplo, aparece apenas como "tava".
"No meu dicionário, existe o 'tava' e o 'estava'. Sou muito chato com o português, não gosto de nada errado. Mas algumas coisas eu libero um pouco, como essa subtração."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o prêmio Jabuti
Gabriel O Pensador leva prêmio Jabuti de melhor livro infantil
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"Um Garoto Chamado Rorbeto" (Cosac Naify), do cantor Gabriel O Pensador, foi escolhido o melhor livro infantil do prêmio Jabuti.
O livro é uma fábula de um menino que se descobre diferente dos outros garotos. Rorbeto deveria se chamar Roberto. Graças ao analfabetismo de seu pai, que mal sabia falar, acabou sendo registrado com as letras trocadas. Mas Rorbeto aprendeu a pensar, a escrever e a contar. Um dia, descobriu que podia chegar até 11 usando apenas os dedos de suas duas mãos.
O constrangimento toma conta do garoto, que começa a ir à escola com a mão direita escondida dentro de um saco, torcendo para não ser descoberto pelos colegas. Mas a revelação, claro, é inevitável.
"Fluiu naturalmente, mas acabou sendo um livro educativo. Falo da aceitação das diferenças, da questão da alfabetização, que é muito importante. Não é um livro só para divertir, mas também para educar", disse Gabriel durante o lançamento do livro no ano passado.
Ele afirmou que tem poesias e textos, inclusive infantis, engavetados em sua casa. "Um Garoto Chamado Rorbeto" foi escrito em versos, mas usa linguagem coloquial. O verbo "estava", por exemplo, aparece apenas como "tava".
"No meu dicionário, existe o 'tava' e o 'estava'. Sou muito chato com o português, não gosto de nada errado. Mas algumas coisas eu libero um pouco, como essa subtração."
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