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11/10/2006
-
15h59
MARY PERSIA
da Folha Online
Eles são o ícone absoluto da febre emo --apesar de não serem tão conhecido por aqui como My Chemical Romance, Panic! At The Disco e outros colegas do gênero que mistura pop, hardcore e muito, muito sentimento. No dia 22 deste mês, o Fall Out Boy toca no Parque Antártica (SP), dentro do festival da rádio Mix, que terá ainda Yellowcard (que volta ao Brasil), Charlie Brown Jr., CPM 22 e Hateen.
Integram a banda Pete Wentz, Patrick Stump, Joe Trohman e Andy Hurley. Com a já famosa franja no rosto, letras sentimentais, guitarras distorcidas e vídeos cuja principal característica é mostrar alguém subjugado pela sociedade em um momento de glória, o grupo de Illinois (EUA) dá o tom perfeito para um movimento que, de um lado, reúne adolescentes preocupados com suas emoções e, de outro, faz crescer atitudes de repúdio de quem vê a onda como coisa de gente "sensível demais" --é o famoso "ame ou odeie".
"Antes dessa polêmica, não havia problema em ter esse rótulo de emo. De dois ou três anos para cá, o movimento se descaracterizou", considera Rodrigo Koala, vocalista do Hateen --grupo que, no Brasil, está no meio dessa discussão, ao lado de bandas como NXZero e Fresno. "O mais louco é o Hateen foi uma das primeiras bandas brasileiras a fazer emocore, mas hoje não tem nada a ver com esse movimento", afirma o músico.
Para Koala, toda essa febre em torno do emo fez o som perder importância. "Virou mais uma estereotipagem do que música. Daqui a pouco, vai ter emo em novela. Já ficou uma figura caricata", diz o vocalista, que lembra que o termo já tem duas décadas de existência e inicialmente pouco tinha a ver com o som que se faz hoje.
"A gente respeita a molecada, claro. Não é que eu não goste de emo. Sou um dos caras que começaram isso no Brasil. O que não gosto é de ver a molecada num movimento deturpado. Está mais moda do que música."
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da Folha Online
Eles são o ícone absoluto da febre emo --apesar de não serem tão conhecido por aqui como My Chemical Romance, Panic! At The Disco e outros colegas do gênero que mistura pop, hardcore e muito, muito sentimento. No dia 22 deste mês, o Fall Out Boy toca no Parque Antártica (SP), dentro do festival da rádio Mix, que terá ainda Yellowcard (que volta ao Brasil), Charlie Brown Jr., CPM 22 e Hateen.
Divulgação |
Fall Out Boy faz show em São Paulo no dia 22 |
"Antes dessa polêmica, não havia problema em ter esse rótulo de emo. De dois ou três anos para cá, o movimento se descaracterizou", considera Rodrigo Koala, vocalista do Hateen --grupo que, no Brasil, está no meio dessa discussão, ao lado de bandas como NXZero e Fresno. "O mais louco é o Hateen foi uma das primeiras bandas brasileiras a fazer emocore, mas hoje não tem nada a ver com esse movimento", afirma o músico.
Divulgação |
Rodrigo Koala (à frente), do grupo Hateen, diz que "movimento" emo ficou estereotipado |
"A gente respeita a molecada, claro. Não é que eu não goste de emo. Sou um dos caras que começaram isso no Brasil. O que não gosto é de ver a molecada num movimento deturpado. Está mais moda do que música."
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