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07/11/2006 - 13h29

Luciana Gimenez exibe choro e "morte" de Léo Áquila, mas ibope empaca

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da Folha Online

Exibir depoimentos de homossexuais é um filão bastante usado por atrações da TV aberta na busca pela audiência no final da noite. Mas a fórmula já dá sinais de desgaste com o público. Ontem, o "SuperPop", comandado por Luciana Gimenez na Rede TV!, voltou a recorrer a essa fórmula ao mostrar a "morte simbólica" da drag queen Léo Áquila, cujo nome de batismo é Jadson Mendes de Lima. Mas o ibope não reagiu, como se imagina. O programa estacionou na média de 4 pontos com pico de 7 pontos, deixando a emissora em quarto lugar (atrás da Globo, SBT e Record).

Léo surgiu "desmontado", ou seja, sem os trajes femininos nem a maquiagem que geralmente usa. De cara limpa, ele disse que viveu uma crise de identidade por assumir por tanto tempo a imagem da personagem e que não vai mais aparecer na TV com a aparência de uma drag queen.

"Na TV, eu não vou ser mais a Léo Áquila. Quem viu a Leo, viu e vai guardar na memória. Ela viveu o tempo dela, ela foi importantíssima na minha vida, serviu de trampolim para que eu crescesse aqui dentro [na Rede TV!]", afirmou.

Luciana Gimenez aparentou reagir atônita à notícia. A regra nesse tipo de atração é o apresentador ser informado pelos produtores sobre o que vai acontecer no programa. "Ai que triste isso. Mas e o rosa? Eu não estou acreditando."

Ele insistiu que não pretende "ressuscitar" a personagem. Disse que amadureceu a decisão de matar a drag queen durante três anos. "A Léo está louca para vir aqui, mas eu não vou deixar."

Sobre os shows, Léo disse que vai cumprir os espetáculos previstos em sua agenda. "Eu não seria irresponsável."

Léo afirmou que sofre muito preconceito, que patrocinadores não querem "linkar" o nome de suas empresas à imagem de um travesti. "A maquiagem da Léo é maravilhosa, mas é tão gritante que as pessoas não conseguem enxergar além da maquiagem."

Ele chegou a chorar durante o programa (veja vídeo). "Estou me sentindo meio órfão. Está nascendo uma pessoa que tem conteúdo, tem talento. Peço a Rede TV! que não me abandone. Posso colaborar muito mais. Se o problema era estar vestido de mulher, acabou, acabou, mas a minha inteligência é a mesma, se não for melhor."

Léo quer ter um programa só para ele. Luciana, que casou neste ano com Marcelo Carvalho, sócio da emissora, só comentou: "Acho que você vai conseguir sim".

Ele também falou do deputado federal eleito Clodovil Hernandes ("As mulheres amam o Clodovil. Ele teve muito voto de protesto também") [veja vídeo] e do estilista Ronaldo Ésper ("É um cafona, só sabe falar mal dos outros"). (veja vídeo)

Léo falou ainda dos dois filhos que cria e da derrota nas eleições em que concorria a uma vaga de deputado federal em São Paulo. Ele reclamou da falta de apoio do partido (PSC) e disse que pretende continuar se candidatando nas próximas eleições, bem como fazer um longa-metragem.

Band

No mês passado, o apresentador Gilberto Barros, da Band, conseguiu elevar seu ibope graças ao depoimento de Thammy Miranda, filha da cantora Gretchen, que se assumiu lésbica no "Boa Noite, Brasil". Nesta terça-feira, uma coluna do jornal carioca "O Dia" informou, com base em declarações do empresário de Thammy, que ela terminou seu romance com Patrícia Ferreira, que viajou para trabalhar em uma boate na Espanha.

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