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08/11/2006
-
22h36
SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online
O antropólogo Luiz Mott, 60, ganhou notoriedade com suas pesquisas e estatísticas sobre a violência contra gays, reproduzidas na mídia em todo o país. Seus estudos costumam dar polêmica, como a lista das cem figuras homossexuais da história do Brasil.
Fundador do Grupo Gay Bahia, ele se apresenta como "paulistano de nascimento, mineiro de formação e há mais de 20 anos residente na Bahia". Por decreto municipal, também ostenta o título de "cidadão de Salvador".
Professor da Universidade Federal da Bahia, Mott também é visto como uma "voz autorizada" para comentar questões envolvendo a comunidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros).
Com a eleição de Clodovil Hernandes para uma vaga na Câmara, o antropólogo foi bastante procurado pela mídia. Ao analisar no final do mês passado as eleições no Brasil pelo enfoque da militância gay, um texto da agência de notícias britânica "Reuters" citava uma fala de Mott, na qual dizia que "95% dos gays votam em Lula".
Com freqüência, o trabalho de pesquisa de Mott serve de referência para outras obras. O livro "Frescos Trópicos", lançado neste ano pela editora José Olympio, utilizou dados do Grupo Gay da Bahia, como a informação de que o Brasil é campeão mundial de assassinatos de homossexuais, com uma média de 104 mortes por ano (cálculo de 2002).
Ao comentar o livro, Mott fez ressalvas, bem ao estilo de um pesquisador que praticamente fundou uma disciplina (história dos gays no Brasil): "O livro trata quase exclusivamente de homossexuais masculinos brancos, como se o Brasil se limitasse à cama dos cariocas e paulistanos", disse Mott, autor de "Rosa Egipcíaca - Uma Santa Africana no Brasil".
Em seu site oficial, Mott exibe uma galeria de imagens de sua trajetória, incluindo momentos da infância até os namorados de sua vida.
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Editor de Ilustrada da Folha Online
O antropólogo Luiz Mott, 60, ganhou notoriedade com suas pesquisas e estatísticas sobre a violência contra gays, reproduzidas na mídia em todo o país. Seus estudos costumam dar polêmica, como a lista das cem figuras homossexuais da história do Brasil.
Fundador do Grupo Gay Bahia, ele se apresenta como "paulistano de nascimento, mineiro de formação e há mais de 20 anos residente na Bahia". Por decreto municipal, também ostenta o título de "cidadão de Salvador".
Professor da Universidade Federal da Bahia, Mott também é visto como uma "voz autorizada" para comentar questões envolvendo a comunidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros).
Com a eleição de Clodovil Hernandes para uma vaga na Câmara, o antropólogo foi bastante procurado pela mídia. Ao analisar no final do mês passado as eleições no Brasil pelo enfoque da militância gay, um texto da agência de notícias britânica "Reuters" citava uma fala de Mott, na qual dizia que "95% dos gays votam em Lula".
Com freqüência, o trabalho de pesquisa de Mott serve de referência para outras obras. O livro "Frescos Trópicos", lançado neste ano pela editora José Olympio, utilizou dados do Grupo Gay da Bahia, como a informação de que o Brasil é campeão mundial de assassinatos de homossexuais, com uma média de 104 mortes por ano (cálculo de 2002).
Ao comentar o livro, Mott fez ressalvas, bem ao estilo de um pesquisador que praticamente fundou uma disciplina (história dos gays no Brasil): "O livro trata quase exclusivamente de homossexuais masculinos brancos, como se o Brasil se limitasse à cama dos cariocas e paulistanos", disse Mott, autor de "Rosa Egipcíaca - Uma Santa Africana no Brasil".
Em seu site oficial, Mott exibe uma galeria de imagens de sua trajetória, incluindo momentos da infância até os namorados de sua vida.
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