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01/12/2006
-
15h17
da Folha Online
com Folha de S.Paulo
Norte-americanos raptados, cariocas falando espanhol, perigosas selvas ao lado de grandes cidades. O olhar estrangeiro sobre o Brasil volta a criar polêmica no cinema. Culpa de "Turistas", longa de terror na linha de "Hostel" (2005; ambientado na Eslováquia, onde as mulheres são fáceis e a polícia, corrupta), que estréia hoje nas telas dos Estados Unidos --e, no Brasil, em 16 de fevereiro.
O roteiro de "Turistas" traz um grupo de turistas norte-americanos em viagem ao Rio de Janeiro. Eles caem no golpe "Boa Noite, Cinderela" em terras brasileiras, são roubados, torturados e vão parar em uma selva. Percebem tudo quando, após uma festa, acordam atordoados em uma praia, sem seus documentos.
O trailer, ilustrado por cenas com praias, caipirinhas e salsa, dá uma bela idéia: "Parece o paraíso. Tem jeito de férias. Mas em um país onde vale tudo, tudo pode acontecer", diz a propaganda do longa. É possível assistir ao trailer no You Tube (www.youtube.com) ou por meio do site www.foxatomic.com.
Em entrevista ao jornal "Los Angeles Times", o roteirista Michael Ross disse ter se inspirado em uma história real que ouviu no rádio. A história: após o surgimento de boatos sobre americanos e europeus que seqüestravam crianças na América Latina para vender seus órgãos, moradores teriam atacado turistas "suspeitos".
Com orçamento de cerca de US$ 10 milhões, "Turistas" é dirigido por John Stockwell (que também ostenta no currículo "Gostosas Loucuras" e que atuou em "Christine - O Carro Assassino"). Integram o elenco do filme Josh Duhamel ("Las Vegas"), Melissa George ("The Amityville Horror") e John Stockwell ("Blue Crush").
O filme é propositalmente trash, mas isso não importa na internet, em que brasileiros e norte-americanos vêm discutindo a influência que o filme pode ter na imagem do Brasil no exterior; a percepção que os EUA têm de países do Terceiro Mundo etc.
Há quatro anos, o mesmo canal polemizou ao mandar a família Simpson para o Rio de Janeiro. O frisson aconteceu porque na capital carioca Homer e companhia encontraram macacos e ratos nas ruas, além de uma população sexualmente agressiva. Após a exibição do episódio nos EUA, até o presidente FHC entrou no debate.
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com Folha de S.Paulo
Norte-americanos raptados, cariocas falando espanhol, perigosas selvas ao lado de grandes cidades. O olhar estrangeiro sobre o Brasil volta a criar polêmica no cinema. Culpa de "Turistas", longa de terror na linha de "Hostel" (2005; ambientado na Eslováquia, onde as mulheres são fáceis e a polícia, corrupta), que estréia hoje nas telas dos Estados Unidos --e, no Brasil, em 16 de fevereiro.
O roteiro de "Turistas" traz um grupo de turistas norte-americanos em viagem ao Rio de Janeiro. Eles caem no golpe "Boa Noite, Cinderela" em terras brasileiras, são roubados, torturados e vão parar em uma selva. Percebem tudo quando, após uma festa, acordam atordoados em uma praia, sem seus documentos.
Divulgação |
Em "Turistas", jovens norte-americanos passam férias no Brasil e são vítimas de golpe |
Em entrevista ao jornal "Los Angeles Times", o roteirista Michael Ross disse ter se inspirado em uma história real que ouviu no rádio. A história: após o surgimento de boatos sobre americanos e europeus que seqüestravam crianças na América Latina para vender seus órgãos, moradores teriam atacado turistas "suspeitos".
Com orçamento de cerca de US$ 10 milhões, "Turistas" é dirigido por John Stockwell (que também ostenta no currículo "Gostosas Loucuras" e que atuou em "Christine - O Carro Assassino"). Integram o elenco do filme Josh Duhamel ("Las Vegas"), Melissa George ("The Amityville Horror") e John Stockwell ("Blue Crush").
O filme é propositalmente trash, mas isso não importa na internet, em que brasileiros e norte-americanos vêm discutindo a influência que o filme pode ter na imagem do Brasil no exterior; a percepção que os EUA têm de países do Terceiro Mundo etc.
Há quatro anos, o mesmo canal polemizou ao mandar a família Simpson para o Rio de Janeiro. O frisson aconteceu porque na capital carioca Homer e companhia encontraram macacos e ratos nas ruas, além de uma população sexualmente agressiva. Após a exibição do episódio nos EUA, até o presidente FHC entrou no debate.
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