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10/01/2007
-
20h56
SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online
Você sabe quem é Juliano Corbetta? No Brasil, ele é um ilustre desconhecido. Lá fora, o trabalho desse estilista gaúcho de 28 anos já despertou a atenção das revistas mais descoladas. O que ele faz? Sungas com estampas inspiradas no Rio. A marca se chama Butch. Os gringos adoram. Blogs estrangeiros vivem reproduzindo fotos da coleção do brasileiro, que mora em Nova York. Suas peças já foram mostradas em publicações como "Out", "Genre", "King", "DNA", "Maxim" e "Cargo". Até o site "Fashion Wire Daily", que acompanha a moda e influencia compradores no mundo inteiro, já abriu seus olhos para o potencial do estilista e para a imagem de paraíso tropical de suas peças.
Folha Online- Como surgiu a marca?
Juliano Corbetta - Há dois anos quando eu me formava no Fashion Institute of Technology de Nova York. Criei uma coleção de camisetas e moletons, e resolvi incluir cinco sungas para ver o que acontecia. Eram peças jovens, de fácil transição da praia para a academia e para a noite. Para minha surpresa, foram as sungas as peças que chamaram a atenção de compradores e imprensa. Como eu não estava preparado para colocar meu nome na coleção, o nome Butch veio de um gorro que usei quase diariamente durante um inverno em Nova York.
Folha Online- Como é a produção? Quem é o público-alvo?
Corbetta- A coleção é desenvolvida e produzida inteiramente no sul do Brasil, e exportada para os Estados Unidos, Itália e Austrália. Os mercados europeu e australiano diferem do norte-americano no sentido em que sungas não estão confinadas a um público em sua maioria gay. Gostaria de poder vestir todo homem de 20 a 40 anos que seja saudável, confiante, e que se sinta bem com as peças, independentemente de sua sexualidade.
Folha Online- Como se deu o sucesso das peças com o público gay?
Corbetta- Se deve em parte ao fato de a coleção ser focada em moda praia, e ao fato de não existirem produtos semelhantes no mercado. Acho que o fato de ser brasileiro ajuda também a gerar curiosidade pela marca por parte de um público gay internacional. É um mercado exigente e que está sempre em busca de novidades, sem muito medo de ousar.
Me preocupo em selecionar modelos que representem o que eu imaginei quando estava desenhando a coleção. Se o resultado agradar o público gay, ótimo, mas acho importante que o trabalho não fique com uma estética exclusivamente gay para não limitar o público consumidor.
Folha Online- Vi a última coleção. Sungas minúsculas ou com materiais transparentes estão na moda?
Corbetta- Tento criar uma coleção que ofereça um pouco para cada perfil de cliente. Estava com vontade de mostrar sungas menores para o verão 2007 porque é isso que está na minha cabeça no momento, mas mesmo assim a coleção inclui peças maiores. Australianos e e europeus são mais ousados do que brasileiros e americanos em termos de sungas, o que explica as dezenas de sungas minúsculas nas passarelas de moda do mundo inteiro. Em termos de materiais transparentes, acho que precisam sempre ser executados com muito bom gosto para a peça não ficar vulgar. Para dar essa idéia de transparência nesta estação, usei tela para peças esportivas misturada a lycra.
Folha Online- Qual seu principal projeto para 2007?
Corbetta- É analisar a possibilidade de comercializar a coleção no Brasil, além do exterior a partir de julho, pois estamos lotados de e-mails com pedidos de clientes nacionais. Acho que também seria interessante começar a desenvolver parcerias com empresas nacionais para aumentar a área de atuação da marca, e fotografar o próximo catálogo no país com um time de profissionais brasileiros.
Folha Online- Qual a imagem que o estrangeiro faz da nossa moda praia?
Corbetta- Uma etiqueta com "Made in Brazil" certamente dá uma imagem mais sexy e tropical a uma sunga. Com o "Made in Brazil" vem junto a idéia de romance, diversão e beleza relacionada ao país, o que facilita o marketing de moda praia. Provavelmente isso explica por que foram as sungas que chamaram atenção quando comecei a marca. Moda de praia é para o Brasil o que a alta-costura é para a França.
Folha Online- Obrigado pela entrevista. Só mais uma coisa: você costuma informar idade, orientação sexual...?
Corbetta- Sim, tenho 28 e não me importo se você mencionar que eu sou gay.
Outing da semana
O inglês de origem nigeriana Kele Okereke, 25, vocalista do Bloc Party (saiba mais no dicionário de bandas), virou ícone para gays negros. No último domingo, em entrevista ao jornal britânico "The Guardian", ele confirmou rumores sobre sua homossexualidade. Como o segundo álbum do grupo tem duas músicas com referências ao mundo gay, o repórter aproveitou para tirar a dúvida. O CD se chama "A Weekend in the City" e recebeu quatro estrelas, cotação da Folha.
Bambam
A "G" de Kléber Bambam fez festa na banca do shopping Frei Caneca. Logo sumiu da prateleira e teve reposição. A revista vigia os blogs que postam imagens. Em um rodinha de fãs do primeiro vencedor do "BBB", a avaliação do ensaio era feita nestes termos: "É Coca latinha, Coca 600 ou Coca 2 litros?" Resposta: caçulinha. O ensaio da seção "Desejo" supera. Neste domingo (14), terá festa de lançamento na Blue Space, na Barra Funda, com a presença de Bambam e show de Silvetty Montilla. O próximo ensaio é com o ex-BBB Iran. E o "BBB7"? Radar gay indica forte emissão de energia, mas a Globo não fala nada.
Lôca, alucinada e criança
Bil colocada é um problema. Sabe aquela escadinha de ferro da pista da SoGo, nos Jardins? Pois é, elas tomam uns e outros, do tipo "heleninha roitman ao quadrado", exageram na depressão, e baixa a odalisca do inferno. Tocava "Jump", da Madonna. A pista fervia. A "lôca" pensou que estava no palco de "Confessions" e começou a fazer malabarismos, no maior showzinho break de rua. Escapuliu do corrimão, e a ensandecida quase se esborracha toda no chão. A turma parou para ver a fechação. Um vexame. "Ô, meu pai, ajuda", diria a Silvetty.
Fogo irado
Quem fuma como caipora gosta de colecionar isqueiros. Gays brasileiros que vivem no Vietnã contam que um modelo está fazendo sucesso por lá. O isqueiro é todo antiamericano, com imagem do Bin Laden e das torres. Quando você abre, soa um barulho ensurdecedor, piscando a luzinha vermelha, em referência ao choque dos aviões nos prédios. Difícil é passar pelo aeroporto devido à neura de segurança antiterror. Uma bil escondeu na caixinha de cotonetes, junto com seu cigarro indiano. Olha só.
Bichonário
Senta que lá vem história. Direto da pista de cooper do Ibirapuera, no final da noite. Bil recém-chegada a São Paulo, sem dominar muito ainda os códigos, dá sorte na primeira investida. De repente, uma correria. As amigas gritam "Os alibãs, os alibãs, os alibãs". Sem saber do que se trata, a bil fica parada, sem largar o osso. Pisadas. Uma voz grossa ecoa: "Boa noite, os senhores sabem que isto aqui não é permitido". Alibã é gíria para segurança. Agora a bil sabe. Deu para escapar de fininho. Quanto ao iluminado Autorama, há uma grade, mas há brechas.
Revide
Melissa flagra o marido na cama com outro homem. Arrasada, decide dar a volta por cima e monta uma casa de stripers masculinos. A história é o mote da série "The Strip", que o canal pago GNT começa a exibir no corujão do sábado, a 0h30. A produção é da TV3 da Nova Zelândia e fez sucesso na Inglaterra, no canal LivingTV. E no canal FX, você não perdeu o "Sin Cities" em que o Ashley Hames salta de pára-quedas completamente nu?!
Cinemão
Quer levar sua amiga hétero para ver um bom filme? Experimenta "O Amor Não Tira Férias", com a Kate Winslet, Cameron Diaz e Jude Law (elas amam o sujeito). Fala de reações corajosas das mulheres após uma traição. Muitas choram no cinema. Tem também o gordinho Jack Black, novo ícone dos ursos. Na noite do último sábado (horários), no Frei Caneca Arteplex, dezenas de jovens lésbicas também ocupavam filas inteiras.
Pinheiros
Gosta de caveirinhas? Vai linda ao Instituto Tomie Ohtake (av. Faria Lima, 201, Pinheiros) ver a exposição das ilustrações de José Guadalupe Posada (1851-1913), considerado o "pai da arte moderna mexicana" pelo Diego Rivera, aquela amor eterno da Frida Kahlo, ícone lésbico. A entrada é gratuita. Falando em Frida, já soube que a Rosamaria Murtinho vai interpretá-la no teatro, dirigida pelo Caco Ciocler, metido naquela confusão do cigarro de maconha do amigo. Você tem medo da Frida?
Língua
O tema "gays e seus computadores" daria um livro. De comédia. A bil era tão burra, mas tão burra com a nova tecnologia que perdia o maior tempo respondendo e-mails de spam. Já as antenadas não falam de outra coisa: "O Google está dominando o mundo", "O Picasa é tudo", "E a Cicarelli? Já foi no DailyMotion.com?", "Vou experimentar o Vista e o Explorer 7", "Achei um programa melhor que o Second Life".
Para assinantes: Já leu a Vange? Já leu o Duilio?
Risco total
Há bibas que topam umas aventuras urbanas de altíssimo risco. A última é freqüentar a noite black do Sambarylove (r. Rui Barbosa, 42), às sextas, ali na região do clube Gloria, no Bixiga. Para quem não sabe, o Sambarylove é um reduto dos manos e suas tchutchucas. Mas fala mais alto o fetiche por calças largas, tênis chorão, bonés, lenços, correntes e aquela atitude "qualé, truta, na responsa", em meio à dança dos dedos dando ênfase. E rola alguma coisa? Muito raro. Só no olhar 43.
Dicas de sites
"Runway Splash" é um blog sobre moda, com links para outras páginas interessantes, tricotando até sobre o vestido da primeira-dama. É espaço para acompanhar o que falam as luluzinhas sobre roupas e estilo.
"Amigos da Família Brasileira" defende que os homossexuais da mídia fazem uma lavagem cerebral para criar uma geração de gays. Inclusive o programa infantil "TV Globinho". Fala sério.
Dicas de vídeos
"As Aventuras dos Super Poderosos" é aquele vídeo em que o estilista das caveirinhas Alexandre Herchcovitch e seu fiel escudeiro Johnny Luxo dão pinta e arrasam no visual. Repare que no YouTube há as partes 1, 2 e 3.
"3 Non-Blondes" é aquele trio de humoristas negras que fazem pegadinhas nas ruas de Londres, numa divertida série da BBC. Vale ver todos os vídeos. Há um em que uma delas sai na rua com uma placa "eu sou lésbica".
"Destaques GLS" é publicada às quartas. Endereço para envio de comentários e sugestões: sergio.ripardo@folha.com.br. Só serão respondidos e-mails de remetentes identificados
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Editor de Ilustrada da Folha Online
Você sabe quem é Juliano Corbetta? No Brasil, ele é um ilustre desconhecido. Lá fora, o trabalho desse estilista gaúcho de 28 anos já despertou a atenção das revistas mais descoladas. O que ele faz? Sungas com estampas inspiradas no Rio. A marca se chama Butch. Os gringos adoram. Blogs estrangeiros vivem reproduzindo fotos da coleção do brasileiro, que mora em Nova York. Suas peças já foram mostradas em publicações como "Out", "Genre", "King", "DNA", "Maxim" e "Cargo". Até o site "Fashion Wire Daily", que acompanha a moda e influencia compradores no mundo inteiro, já abriu seus olhos para o potencial do estilista e para a imagem de paraíso tropical de suas peças.
Divulgação |
Estilista Juliano Corbetta participa da sessão de fotos da coleção em Montauk, Estado de NY |
Juliano Corbetta - Há dois anos quando eu me formava no Fashion Institute of Technology de Nova York. Criei uma coleção de camisetas e moletons, e resolvi incluir cinco sungas para ver o que acontecia. Eram peças jovens, de fácil transição da praia para a academia e para a noite. Para minha surpresa, foram as sungas as peças que chamaram a atenção de compradores e imprensa. Como eu não estava preparado para colocar meu nome na coleção, o nome Butch veio de um gorro que usei quase diariamente durante um inverno em Nova York.
Folha Online- Como é a produção? Quem é o público-alvo?
Divulgação |
Marca brasileira Butch investe em sungas minúsculas explorando transparências |
Folha Online- Como se deu o sucesso das peças com o público gay?
Corbetta- Se deve em parte ao fato de a coleção ser focada em moda praia, e ao fato de não existirem produtos semelhantes no mercado. Acho que o fato de ser brasileiro ajuda também a gerar curiosidade pela marca por parte de um público gay internacional. É um mercado exigente e que está sempre em busca de novidades, sem muito medo de ousar.
Me preocupo em selecionar modelos que representem o que eu imaginei quando estava desenhando a coleção. Se o resultado agradar o público gay, ótimo, mas acho importante que o trabalho não fique com uma estética exclusivamente gay para não limitar o público consumidor.
Folha Online- Vi a última coleção. Sungas minúsculas ou com materiais transparentes estão na moda?
Divulgação |
Marca faz referências ao Rio, como os salva-vidas de Ipanema e imagens de caranguejos |
Folha Online- Qual seu principal projeto para 2007?
Corbetta- É analisar a possibilidade de comercializar a coleção no Brasil, além do exterior a partir de julho, pois estamos lotados de e-mails com pedidos de clientes nacionais. Acho que também seria interessante começar a desenvolver parcerias com empresas nacionais para aumentar a área de atuação da marca, e fotografar o próximo catálogo no país com um time de profissionais brasileiros.
Divulgação |
Além de sunga pequena, modelo exibe chinelinha baixa, um hit do verão GLS |
Corbetta- Uma etiqueta com "Made in Brazil" certamente dá uma imagem mais sexy e tropical a uma sunga. Com o "Made in Brazil" vem junto a idéia de romance, diversão e beleza relacionada ao país, o que facilita o marketing de moda praia. Provavelmente isso explica por que foram as sungas que chamaram atenção quando comecei a marca. Moda de praia é para o Brasil o que a alta-costura é para a França.
Folha Online- Obrigado pela entrevista. Só mais uma coisa: você costuma informar idade, orientação sexual...?
Corbetta- Sim, tenho 28 e não me importo se você mencionar que eu sou gay.
Divulgação |
Kele Okereke, vocalista da banda Bloc Party, fala sobre sexualidade |
O inglês de origem nigeriana Kele Okereke, 25, vocalista do Bloc Party (saiba mais no dicionário de bandas), virou ícone para gays negros. No último domingo, em entrevista ao jornal britânico "The Guardian", ele confirmou rumores sobre sua homossexualidade. Como o segundo álbum do grupo tem duas músicas com referências ao mundo gay, o repórter aproveitou para tirar a dúvida. O CD se chama "A Weekend in the City" e recebeu quatro estrelas, cotação da Folha.
Bambam
A "G" de Kléber Bambam fez festa na banca do shopping Frei Caneca. Logo sumiu da prateleira e teve reposição. A revista vigia os blogs que postam imagens. Em um rodinha de fãs do primeiro vencedor do "BBB", a avaliação do ensaio era feita nestes termos: "É Coca latinha, Coca 600 ou Coca 2 litros?" Resposta: caçulinha. O ensaio da seção "Desejo" supera. Neste domingo (14), terá festa de lançamento na Blue Space, na Barra Funda, com a presença de Bambam e show de Silvetty Montilla. O próximo ensaio é com o ex-BBB Iran. E o "BBB7"? Radar gay indica forte emissão de energia, mas a Globo não fala nada.
Lôca, alucinada e criança
Bil colocada é um problema. Sabe aquela escadinha de ferro da pista da SoGo, nos Jardins? Pois é, elas tomam uns e outros, do tipo "heleninha roitman ao quadrado", exageram na depressão, e baixa a odalisca do inferno. Tocava "Jump", da Madonna. A pista fervia. A "lôca" pensou que estava no palco de "Confessions" e começou a fazer malabarismos, no maior showzinho break de rua. Escapuliu do corrimão, e a ensandecida quase se esborracha toda no chão. A turma parou para ver a fechação. Um vexame. "Ô, meu pai, ajuda", diria a Silvetty.
Fogo irado
Sérgio Ripardo/Folha Imagem |
Modelo de isqueiro com imagem de Bin Laden e as torres gêmeas |
Bichonário
Senta que lá vem história. Direto da pista de cooper do Ibirapuera, no final da noite. Bil recém-chegada a São Paulo, sem dominar muito ainda os códigos, dá sorte na primeira investida. De repente, uma correria. As amigas gritam "Os alibãs, os alibãs, os alibãs". Sem saber do que se trata, a bil fica parada, sem largar o osso. Pisadas. Uma voz grossa ecoa: "Boa noite, os senhores sabem que isto aqui não é permitido". Alibã é gíria para segurança. Agora a bil sabe. Deu para escapar de fininho. Quanto ao iluminado Autorama, há uma grade, mas há brechas.
Revide
Divulgação |
Série "The Strip", produzida na Nova Zelândia, será exibida pelo canal pago GNT |
Cinemão
Quer levar sua amiga hétero para ver um bom filme? Experimenta "O Amor Não Tira Férias", com a Kate Winslet, Cameron Diaz e Jude Law (elas amam o sujeito). Fala de reações corajosas das mulheres após uma traição. Muitas choram no cinema. Tem também o gordinho Jack Black, novo ícone dos ursos. Na noite do último sábado (horários), no Frei Caneca Arteplex, dezenas de jovens lésbicas também ocupavam filas inteiras.
Pinheiros
Gosta de caveirinhas? Vai linda ao Instituto Tomie Ohtake (av. Faria Lima, 201, Pinheiros) ver a exposição das ilustrações de José Guadalupe Posada (1851-1913), considerado o "pai da arte moderna mexicana" pelo Diego Rivera, aquela amor eterno da Frida Kahlo, ícone lésbico. A entrada é gratuita. Falando em Frida, já soube que a Rosamaria Murtinho vai interpretá-la no teatro, dirigida pelo Caco Ciocler, metido naquela confusão do cigarro de maconha do amigo. Você tem medo da Frida?
Língua
O tema "gays e seus computadores" daria um livro. De comédia. A bil era tão burra, mas tão burra com a nova tecnologia que perdia o maior tempo respondendo e-mails de spam. Já as antenadas não falam de outra coisa: "O Google está dominando o mundo", "O Picasa é tudo", "E a Cicarelli? Já foi no DailyMotion.com?", "Vou experimentar o Vista e o Explorer 7", "Achei um programa melhor que o Second Life".
Para assinantes: Já leu a Vange? Já leu o Duilio?
Risco total
Há bibas que topam umas aventuras urbanas de altíssimo risco. A última é freqüentar a noite black do Sambarylove (r. Rui Barbosa, 42), às sextas, ali na região do clube Gloria, no Bixiga. Para quem não sabe, o Sambarylove é um reduto dos manos e suas tchutchucas. Mas fala mais alto o fetiche por calças largas, tênis chorão, bonés, lenços, correntes e aquela atitude "qualé, truta, na responsa", em meio à dança dos dedos dando ênfase. E rola alguma coisa? Muito raro. Só no olhar 43.
Dicas de sites
"Runway Splash" é um blog sobre moda, com links para outras páginas interessantes, tricotando até sobre o vestido da primeira-dama. É espaço para acompanhar o que falam as luluzinhas sobre roupas e estilo.
"Amigos da Família Brasileira" defende que os homossexuais da mídia fazem uma lavagem cerebral para criar uma geração de gays. Inclusive o programa infantil "TV Globinho". Fala sério.
Dicas de vídeos
"As Aventuras dos Super Poderosos" é aquele vídeo em que o estilista das caveirinhas Alexandre Herchcovitch e seu fiel escudeiro Johnny Luxo dão pinta e arrasam no visual. Repare que no YouTube há as partes 1, 2 e 3.
"3 Non-Blondes" é aquele trio de humoristas negras que fazem pegadinhas nas ruas de Londres, numa divertida série da BBC. Vale ver todos os vídeos. Há um em que uma delas sai na rua com uma placa "eu sou lésbica".
"Destaques GLS" é publicada às quartas. Endereço para envio de comentários e sugestões: sergio.ripardo@folha.com.br. Só serão respondidos e-mails de remetentes identificados
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