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23/01/2007
-
11h35
JÉSSIKA TORREZAN
do Agora
As visitas do big brothers ao confessionário da gincana da Globo têm mostrado uma novidade aos telespectadores: um detector de mentiras que diz se o que os participantes estão falando sobre seus companheiros é o que realmente sentem.
Trata-se de um programa de computador, chamado Vocalgraph, que antes de ir parar na casa mais famosa do país já havia apontado o dedo para famosos em quadro da Band.
Mas como é que funciona essa tecnologia? A idéia é bem simples: na hora em que o participante fala, um sensor conectado ao microfone mede a entonação e a freqüência de sua voz. Analisando o resultado, é possível identificar os sentimentos de quem está falando, explica Mauro Nadvorny, presidente Truster Brasil, que distribui o programa.
"A grande sacada do detector é relacionar a freqüência da voz com o sentimento. Quando passamos por uma situação de medo, por exemplo, o corpo todo sofre estresse, e essa reação pode ser detectada na fala", afirma Nadvorny.
Para começar a funcionar, o aparelho precisa ouvir durante sete segundos seguidos a voz da pessoa que será analisada. Assim, consegue entender a vibração normal (ou da verdade) e pode estabelecer um parâmetro para o que é mentira. É por isso que Pedro Bial tem feito perguntas bem comuns --como "por que você está usando essa blusa?"-- assim que os brothers põem os pés no confessionário.
Depois de ajustada, se o confinado disser a frase "gosto de todo mundo na casa" e isso não for verdade, o público vai saber. Eles não, pois não sabem que são submetidos ao detector. Quando o sensor exibe na tela a palavra imprecisão, é porque a própria pessoa está em dúvida sobre o que ela está falando.
As alterações na voz podem indicar não só mentiras, mas também uma paixão. Quem fala sobre o namorado ou a namorada tende a focar todas as suas atenções na pessoa e, com o esforço, a freqüência da sua voz muda.
Segundo Nadvorny, o software existe no país há nove anos e já é utilizado por policiais e empresas. Até residências podem comprar o detector. O preço varia entre R$ 25 e 60 mil para empresas (mais R$ 160 por hora de uso) e R$ 600 a versão simples para uso doméstico.
Mas quem não quer desembolsar nenhum dinheiro e mesmo assim testar o que andam dizendo por aí pode baixar uma versão do programa no endereço www.baixatudo.com.br. Na busca, escreva a sigla VSA e divirta-se.
Antes na Band
O detector de mentiras do "BBB7" não é a grande novidade que a emissora anunciou. Há mais de três anos, o programa "Boa Noite Brasil" (Band), apresentado por Gilberto Barros, utilizava o mesmo software no quadro "De Cara com a Fera", em que famosos como Thammy Gretchen, por exemplo, se submetiam ao detector ao responder perguntas íntimas.
A empresa que distribui o programa de computador no Brasil e a emissora confirmam a informação. Na quinta-feira, o contrato com a Band foi rescindido. A empresa alega que a matriz israelense assinou um contrato de exclusividade com a Endemol --detentora do formato do "BBB" no mundo. O detector já foi usado na Austrália e Inglaterra, em cenas gravadas. Ao vivo, o "reality" brasileiro é o primeiro a utilizar.
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Trata-se de um programa de computador, chamado Vocalgraph, que antes de ir parar na casa mais famosa do país já havia apontado o dedo para famosos em quadro da Band.
Mas como é que funciona essa tecnologia? A idéia é bem simples: na hora em que o participante fala, um sensor conectado ao microfone mede a entonação e a freqüência de sua voz. Analisando o resultado, é possível identificar os sentimentos de quem está falando, explica Mauro Nadvorny, presidente Truster Brasil, que distribui o programa.
"A grande sacada do detector é relacionar a freqüência da voz com o sentimento. Quando passamos por uma situação de medo, por exemplo, o corpo todo sofre estresse, e essa reação pode ser detectada na fala", afirma Nadvorny.
Para começar a funcionar, o aparelho precisa ouvir durante sete segundos seguidos a voz da pessoa que será analisada. Assim, consegue entender a vibração normal (ou da verdade) e pode estabelecer um parâmetro para o que é mentira. É por isso que Pedro Bial tem feito perguntas bem comuns --como "por que você está usando essa blusa?"-- assim que os brothers põem os pés no confessionário.
Depois de ajustada, se o confinado disser a frase "gosto de todo mundo na casa" e isso não for verdade, o público vai saber. Eles não, pois não sabem que são submetidos ao detector. Quando o sensor exibe na tela a palavra imprecisão, é porque a própria pessoa está em dúvida sobre o que ela está falando.
As alterações na voz podem indicar não só mentiras, mas também uma paixão. Quem fala sobre o namorado ou a namorada tende a focar todas as suas atenções na pessoa e, com o esforço, a freqüência da sua voz muda.
Segundo Nadvorny, o software existe no país há nove anos e já é utilizado por policiais e empresas. Até residências podem comprar o detector. O preço varia entre R$ 25 e 60 mil para empresas (mais R$ 160 por hora de uso) e R$ 600 a versão simples para uso doméstico.
Mas quem não quer desembolsar nenhum dinheiro e mesmo assim testar o que andam dizendo por aí pode baixar uma versão do programa no endereço www.baixatudo.com.br. Na busca, escreva a sigla VSA e divirta-se.
Antes na Band
O detector de mentiras do "BBB7" não é a grande novidade que a emissora anunciou. Há mais de três anos, o programa "Boa Noite Brasil" (Band), apresentado por Gilberto Barros, utilizava o mesmo software no quadro "De Cara com a Fera", em que famosos como Thammy Gretchen, por exemplo, se submetiam ao detector ao responder perguntas íntimas.
A empresa que distribui o programa de computador no Brasil e a emissora confirmam a informação. Na quinta-feira, o contrato com a Band foi rescindido. A empresa alega que a matriz israelense assinou um contrato de exclusividade com a Endemol --detentora do formato do "BBB" no mundo. O detector já foi usado na Austrália e Inglaterra, em cenas gravadas. Ao vivo, o "reality" brasileiro é o primeiro a utilizar.
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