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28/01/2007 - 09h02

Pedro Cardoso propõe definir o desfecho de "A Grande Família"

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SILVANA ARANTES
da Folha de S. Paulo

A versão cinematográfica do seriado "A Grande Família" --que estreou nesta semana com robustas 260 cópias, expressão da expectativa de que repetirá no cinema o sucesso televisivo-- acende a pergunta: a chegada à telona prepara o caminho de despedida da TV?

Diretor (Maurício Farias), roteirista (Cláudio Paiva) e elenco (Marco Nanini, Marieta Severo) do clã dizem que não. Ou melhor, talvez...

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Voltado para multidões, "A Grande Família - O Filme" diverte mesmo sem inovar fórmula da TV
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"Ainda não me cansei de fazer Lineu [o pai da família], e esse filme veio dar uma chacoalhada, porque há [novos] caminhos [abertos para os personagens]", afirma Marco Nanini. O ator acha que o filme ajudou a demonstrar que os personagens "têm ainda muito espaço para caminhar", quando apresentou, por exemplo, "um Lineu mais emotivo, que mostra mais sua sensibilidade".

Mas é também Nanini quem pondera: "Agora, a rotina é uma bruxa má e cruel que está rondando. Você precisa estar sempre atento para ela não tomar conta, porque senão fica tudo chatíssimo, tudo cinza. Se isso acontecer, é um sinal escancarado de que vai perder o brilho, o frescor, a verdade".

Nesses seis anos em que o programa está no ar, ainda não aconteceu, segundo Nanini. Mas Pedro Cardoso, o intérprete de Agostinho, o genro eternamente encostado na vida mansa, propôs à "parentela" que todos pensem logo num final para "A Grande Família".

Nanini comprou a idéia. "Acho maravilhosa. Vou batalhar para que a gente faça isso. Mesmo que ele não seja feito agora, imaginando o fim da grande família, saberíamos onde termina a saga", diz.

Para o ator, saber por antecipação o desfecho --que pode ser a morte de Lineu, hipótese que move a trama do filme-- ajudaria a "dar força para quando esse momento chegar".

Marieta Severo, a Nenê, diz que "não gostaria de começar um novo ano pensando em despedida". Por duas razões. A primeira é que "pensar a longo prazo" não é do seu estilo.

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Em 2006, seriado "A Grande Família" superou "Casseta" e passou a liderar o ibope do humor
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A segunda: "Acho que você começa a se relacionar com o trabalho e o personagem de uma maneira estranha, esquisita [considerando o fim]. Parece-me que você começa a apostar menos no que está fazendo e, subjetivamente, começa a tirar o seu time de campo".

A disposição de Marieta é outra: "Quero estar com meu time todo em campo, jogando com todas as armas, como fiz até agora. Vou fazer a Nenê neste ano com todo o gás, toda a vontade e todo o prazer com que fiz até agora. No final do ano, vamos ver o que acontece".

Farias diz que "o filme vai ficar na história da "Grande Família" como um episódio muito especial". O diretor avalia que a experiência do longa-metragem acrescentou aspectos positivos à série e vice-versa.

É também a opinião de Guel Arraes, diretor do núcleo da Globo que produz o seriado e roteirista do longa: "[O filme] Deu uma novidade. Como são atores estupendos, as interpretações ainda se aprofundaram e isso volta para o programa".

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