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31/01/2007
-
07h47
da Efe, em Washington
com Folha Online
O escritor Sidney Sheldon, um dos mais produtivos da literatura americana contemporânea, morreu nesta terça-feira nos Estados Unidos, aos 89 anos, devido a complicações causadas por uma pneumonia, anunciaram fontes próximas à sua família.
A morte de Sheldon, que começou a escrever romances aos 50 anos e vendeu mais de 300 milhões de livros em 180 países, ocorreu no Centro Médico Eisenhower, em Los Angeles, segundo o seu agente, Warren Cowan. Junto ao leito estavam sua mulher, Alexandra, e sua filha Mary, que também é escritora.
Sidney Sheldon recebeu elogios e reconhecimento em todo o mundo ao longo de décadas e através de gêneros --publicou 18 romances (todos tendo figurado na lista de mais vendidos do "New York Times"), 200 roteiros de TV, 25 filmes e seis peças da Broadway.
Sheldon foi um dos primeiros escritores americanos a usar em seus romances, cheios de suspense, emoção e sensualidade, elementos das atuais séries de televisão. Entre suas obras estão títulos como "A Ira dos Anjos", "O Outro Lado da Meia-Noite" e "Se Houver Amanhã", entre outros livros que foram adaptados para o cinema e TV.
"Escrevo meus romances de modo que, quando o leitor termina um capítulo, tem que ler o outro. É a técnica das séries de televisão, de deixar o leitor pendurado no abismo", explicou, em entrevista concedida em 1982.
Nascido em 17 de fevereiro de 1917, em Chicago, Sheldon começou a escrever ainda criança, especialmente poemas. Vendeu o primeiro por US$ 10, quando tinha 10 anos. Chegou a Hollywood aos 17 anos e iniciou sua carreira com a leitura de roteiros para os estúdios Universal.
Musicais
Depois da Segunda Guerra Mundial, na qual foi piloto da Força Aérea, mudou-se para Nova York, onde escreveu e editou musicais para a Broadway.
O sucesso com obras como "A Viúva Alegre" (obra de Franz Lehár da qual Sheldon fez uma nova versão) e "Redhead", que lhe valeu um prêmio Tony, levou Sheldon de volta a Hollywood, onde escreveu o roteiro de "The Bachelor and the Bobbysoxer" (1947), com Cary Grant, Myrna Loy e Shirley Temple, e recebeu o Oscar.
Críticos
Sheldon nunca foi um escritor elogiado pelos críticos, que não encontraram méritos literários em suas obras. No entanto, ele se orgulhava da autenticidade de seus romances e afirmava que escrevia sempre sobre o que tinha experimentado na própria carne.
"Se falo de um jantar na Indonésia é porque estive ali e comi do que falo. Não acho que um autor possa enganar o leitor", disse, numa entrevista, em 1987.
Ganhador também de um prêmio Emmy por "Jeannie é um gênio", Sheldon considerava o romance o seu meio preferido de expressão. "Adoro escrever livros. Quando escrevo, gozo de uma liberdade que não existe em nenhum outro meio", explicou.
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Morre em Los Angeles o escritor americano Sidney Sheldon
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com Folha Online
O escritor Sidney Sheldon, um dos mais produtivos da literatura americana contemporânea, morreu nesta terça-feira nos Estados Unidos, aos 89 anos, devido a complicações causadas por uma pneumonia, anunciaram fontes próximas à sua família.
A morte de Sheldon, que começou a escrever romances aos 50 anos e vendeu mais de 300 milhões de livros em 180 países, ocorreu no Centro Médico Eisenhower, em Los Angeles, segundo o seu agente, Warren Cowan. Junto ao leito estavam sua mulher, Alexandra, e sua filha Mary, que também é escritora.
Sidney Sheldon recebeu elogios e reconhecimento em todo o mundo ao longo de décadas e através de gêneros --publicou 18 romances (todos tendo figurado na lista de mais vendidos do "New York Times"), 200 roteiros de TV, 25 filmes e seis peças da Broadway.
Reuters/2005 |
Escritor norte-americano Sidney Sheldon era campeão de vendas |
"Escrevo meus romances de modo que, quando o leitor termina um capítulo, tem que ler o outro. É a técnica das séries de televisão, de deixar o leitor pendurado no abismo", explicou, em entrevista concedida em 1982.
Nascido em 17 de fevereiro de 1917, em Chicago, Sheldon começou a escrever ainda criança, especialmente poemas. Vendeu o primeiro por US$ 10, quando tinha 10 anos. Chegou a Hollywood aos 17 anos e iniciou sua carreira com a leitura de roteiros para os estúdios Universal.
Musicais
Depois da Segunda Guerra Mundial, na qual foi piloto da Força Aérea, mudou-se para Nova York, onde escreveu e editou musicais para a Broadway.
O sucesso com obras como "A Viúva Alegre" (obra de Franz Lehár da qual Sheldon fez uma nova versão) e "Redhead", que lhe valeu um prêmio Tony, levou Sheldon de volta a Hollywood, onde escreveu o roteiro de "The Bachelor and the Bobbysoxer" (1947), com Cary Grant, Myrna Loy e Shirley Temple, e recebeu o Oscar.
Críticos
Sheldon nunca foi um escritor elogiado pelos críticos, que não encontraram méritos literários em suas obras. No entanto, ele se orgulhava da autenticidade de seus romances e afirmava que escrevia sempre sobre o que tinha experimentado na própria carne.
"Se falo de um jantar na Indonésia é porque estive ali e comi do que falo. Não acho que um autor possa enganar o leitor", disse, numa entrevista, em 1987.
Ganhador também de um prêmio Emmy por "Jeannie é um gênio", Sheldon considerava o romance o seu meio preferido de expressão. "Adoro escrever livros. Quando escrevo, gozo de uma liberdade que não existe em nenhum outro meio", explicou.
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