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22/03/2007
-
08h20
da Folha Online
O teatro Novelas Curitibanas, depois de uma ampla reforma, reabre suas portas e volta a ser palco do FTC (Festival de Teatro de Curitiba). O espaço abriga e dá nome à mostra "Novas Linguagens --Novelas Curitibanas", que estréia no primeiro dia do 16º FTC.
A mostra, que tem o objetivo de apresentar e debater novas abordagens nas artes cênicas, traz grupos que têm como meta pesquisar e desenvolver linguagens próprias em seus espetáculos. São três as peças apresentadas: "Animal do Tempo", "Marat ou A Hora em que Perdemos a Cabeça" e "Sacrifício de Andrei".
A mostra começa nesta quinta-feira (22), com a peça "Sacrifício de Andrei", do Studio Stanislavski, que se apresenta até o dia 24. A peça explora novos caminhos no gênero dramático, por meio da história de uma família burguesa sueca, que comemora o aniversário de seu patriarca, enquanto, na televisão, anuncia-se uma catástrofe nuclear. Baseada no roteiro do filme "O Sacrifício", do cineasta russo Andrei Tarkovski, a peça utiliza projeções da obra cinematográfica sobre o corpo dos atores.
O segundo grupo a entrar no palco da mostra --nos dias 26, 27 e 28 de março-- é a Nonada Companhia de Arte, que leva aos palcos a peça "Marat ou A Hora em que Perdemos a Cabeça". O drama apresenta a morte do líder popular da época, Jean Paul Marat, e utiliza trechos extraídos de documentos históricos para narrar os diversos acontecimentos da Revolução Francesa. Os personagens da peça são internos de um hospital psiquiátrico, que encenam personalidades reais da revolução.
Para finalizar a mostra, nos dias 30 e 31 de março, a Companhia Teatral do Movimento e o Grupo Alice 118 apresentam o processo de criação de "Animal do Tempo". O processo é a representação da primeira parte do texto "Discurso aos Animais", do autor contemporâneo francês Valère Novarina. O autor, em seus textos, procura extirpar qualquer representação comum e repetida do homem. No texto representado, o personagem que sobe ao palco constrói a cena pela fala e reinventa, assim, a linguagem cênica.
Em todos os títulos da mostra "Novas Linguagens --Novelas Curitibanas", a pluralidade de sentidos é explorada, o que estimula a produção de novas e renovadas maneiras de se fazer teatro. Outro estímulo à renovação serão os debates com representantes de cada companhia, que serão realizados após os espetáculos (marcados para os dias 23, 27 e 31 de março, após os espetáculos).
Especial
Acompanhe a cobertura do 16º Festival de Teatro de Curitiba
Mostra "Novelas Curitibanas" estréia nesta quinta-feira no FTC
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O teatro Novelas Curitibanas, depois de uma ampla reforma, reabre suas portas e volta a ser palco do FTC (Festival de Teatro de Curitiba). O espaço abriga e dá nome à mostra "Novas Linguagens --Novelas Curitibanas", que estréia no primeiro dia do 16º FTC.
A mostra, que tem o objetivo de apresentar e debater novas abordagens nas artes cênicas, traz grupos que têm como meta pesquisar e desenvolver linguagens próprias em seus espetáculos. São três as peças apresentadas: "Animal do Tempo", "Marat ou A Hora em que Perdemos a Cabeça" e "Sacrifício de Andrei".
A mostra começa nesta quinta-feira (22), com a peça "Sacrifício de Andrei", do Studio Stanislavski, que se apresenta até o dia 24. A peça explora novos caminhos no gênero dramático, por meio da história de uma família burguesa sueca, que comemora o aniversário de seu patriarca, enquanto, na televisão, anuncia-se uma catástrofe nuclear. Baseada no roteiro do filme "O Sacrifício", do cineasta russo Andrei Tarkovski, a peça utiliza projeções da obra cinematográfica sobre o corpo dos atores.
O segundo grupo a entrar no palco da mostra --nos dias 26, 27 e 28 de março-- é a Nonada Companhia de Arte, que leva aos palcos a peça "Marat ou A Hora em que Perdemos a Cabeça". O drama apresenta a morte do líder popular da época, Jean Paul Marat, e utiliza trechos extraídos de documentos históricos para narrar os diversos acontecimentos da Revolução Francesa. Os personagens da peça são internos de um hospital psiquiátrico, que encenam personalidades reais da revolução.
Para finalizar a mostra, nos dias 30 e 31 de março, a Companhia Teatral do Movimento e o Grupo Alice 118 apresentam o processo de criação de "Animal do Tempo". O processo é a representação da primeira parte do texto "Discurso aos Animais", do autor contemporâneo francês Valère Novarina. O autor, em seus textos, procura extirpar qualquer representação comum e repetida do homem. No texto representado, o personagem que sobe ao palco constrói a cena pela fala e reinventa, assim, a linguagem cênica.
Em todos os títulos da mostra "Novas Linguagens --Novelas Curitibanas", a pluralidade de sentidos é explorada, o que estimula a produção de novas e renovadas maneiras de se fazer teatro. Outro estímulo à renovação serão os debates com representantes de cada companhia, que serão realizados após os espetáculos (marcados para os dias 23, 27 e 31 de março, após os espetáculos).
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