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25/03/2007
-
20h36
CARMEN POMPEU
da Folha Online, em Curitiba
O documentário musical "Pátria Armada", que estréia no dia 31 de março na mostra oficial do 16º FTC (Festival de Teatro de Curitiba), procura cem atores e atrizes, entre 18 e 30 anos, interessados em participar da produção como figurantes. Para participar da cena, os interessados deverão ter disponibilidade de horários a partir das 18h. O ensaio geral será realizado no dia 30 de março, em Curitiba.
"Pátria Armada" estréia no FTC exatamente 43 anos depois da Revolução de 1964. O espetáculo, que virou símbolo de luta contra a ditadura, foi escrito e dirigido por Leonardo Netto (empresário e diretor artístico de artistas como Marisa Monte, Adriana Calcanhotto e Regina Case) e Rodrigo Pitta (Cazas de Cazuza e Modernidade) --ambos de talento reconhecido no meio cultural e fonográfico.
A peça tem como ambientação a histórica "Batalha da Maria Antônia" que, mais tarde, tornou-se ícone da luta contra a opressão e injustiças causadas pelo regime militar. O episódio colocou alunos da USP (Universidade de São Paulo) --apoiados por estudantes secundaristas e outras instituições-- contra alunos do Mackenzie e membros do CCC (Comando de Caça aos Comunistas), às vésperas do AI-5 (Ato Institucional número 5). Durante a revolta, um estudante secundarista (José Carlos Guimarães, 20) foi morto com um tiro na cabeça, três universitários foram baleados e dezenas de outros feridos.
Mais que retratar o período ou ser panfletário, a idéia dos autores é contar a história de amor entre dois estudantes de ideologias opostas, realizando, ao mesmo tempo, um trabalho educativo para colaborar na formação das atuais e futuras gerações que desconhecem os "anos de chumbo" do Brasil.
"Trata-se de um documentário musical, uma obra que conta fatos verídicos, que são parte da história recente do Brasil, com imagens de arquivo reais (filme e foto) e o panorama musical no país e no mundo entre 1967 e 1970. Neste período, a MPB teve forte influência política por conta da censura artística ocorrida no país durante o regime militar. Daí a forte ligação entre fatos históricos, música e política", afirma Rodrigo Pitta.
O fato, considerado decisivo na luta contra a repressão e marco na história da cidade de São Paulo, serve de cenário para o romance entre os personagens Lídia (estudante de pedagogia do Mackenzie e filha de um general) e Jorge (estudante de Filosofia da USP e militante do movimento estudantil contra a ditadura). Por meio da história de amor entre os dois, o espetáculo surge como uma maneira de lembrar a eterna necessidade de as pessoas lutarem pela preservação da liberdade.
Especial
Confira a programação do evento
Acompanhe a cobertura do 16º Festival de Teatro de Curitiba
Documentário "Pátria Armada" procura cem figurantes para o 16º FTC
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da Folha Online, em Curitiba
O documentário musical "Pátria Armada", que estréia no dia 31 de março na mostra oficial do 16º FTC (Festival de Teatro de Curitiba), procura cem atores e atrizes, entre 18 e 30 anos, interessados em participar da produção como figurantes. Para participar da cena, os interessados deverão ter disponibilidade de horários a partir das 18h. O ensaio geral será realizado no dia 30 de março, em Curitiba.
Divulgação |
Foto da "Batalha da Maria Antônia", retratada na peça paulista "Pátria Armada" |
A peça tem como ambientação a histórica "Batalha da Maria Antônia" que, mais tarde, tornou-se ícone da luta contra a opressão e injustiças causadas pelo regime militar. O episódio colocou alunos da USP (Universidade de São Paulo) --apoiados por estudantes secundaristas e outras instituições-- contra alunos do Mackenzie e membros do CCC (Comando de Caça aos Comunistas), às vésperas do AI-5 (Ato Institucional número 5). Durante a revolta, um estudante secundarista (José Carlos Guimarães, 20) foi morto com um tiro na cabeça, três universitários foram baleados e dezenas de outros feridos.
Mais que retratar o período ou ser panfletário, a idéia dos autores é contar a história de amor entre dois estudantes de ideologias opostas, realizando, ao mesmo tempo, um trabalho educativo para colaborar na formação das atuais e futuras gerações que desconhecem os "anos de chumbo" do Brasil.
"Trata-se de um documentário musical, uma obra que conta fatos verídicos, que são parte da história recente do Brasil, com imagens de arquivo reais (filme e foto) e o panorama musical no país e no mundo entre 1967 e 1970. Neste período, a MPB teve forte influência política por conta da censura artística ocorrida no país durante o regime militar. Daí a forte ligação entre fatos históricos, música e política", afirma Rodrigo Pitta.
O fato, considerado decisivo na luta contra a repressão e marco na história da cidade de São Paulo, serve de cenário para o romance entre os personagens Lídia (estudante de pedagogia do Mackenzie e filha de um general) e Jorge (estudante de Filosofia da USP e militante do movimento estudantil contra a ditadura). Por meio da história de amor entre os dois, o espetáculo surge como uma maneira de lembrar a eterna necessidade de as pessoas lutarem pela preservação da liberdade.
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