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31/03/2007
-
21h15
da Efe, em Madri
O Museu do Prado (museoprado.mcu.es), em Madri, inaugurou neste sábado a maior expansão realizada em seus quase 200 anos de existência, idealizada pelo arquiteto espanhol Rafael Moneo, que anexou o claustro de um antigo convento ao complexo arquitetônico.
O projeto, que incluiu a criação de novas salas de exposições e a restauração do antigo claustro do Convento dos Jerônimos, faz parte de um plano que prevê ainda a incorporação do entorno no complexo de edifícios, formando assim um "campus de museus" que reforçará a oferta do "passeio da arte".
A ministra da Cultura espanhola, Carmen Calvo, afirmou que a expansão do Museu do Prado é "uma extraordinária notícia para a história do país", após comunicar ao Patronato do Museu do Prado a finalização e entrega das obras de ampliação.
O novo edifício desenhado por Moneo - com um orçamento de 152 milhões de euros - integrou mais de 22 mil metros quadrados de área, 50% a mais que a antiga superfície, e permitiu dispor de forma mais ordenada e ampla os serviços públicos e funções relacionadas à exibição e conservação das coleções do museu.
O projeto de Moneo une o museu a um complexo formado pela construção de um novo prédio e o claustro restaurado do Convento dos Jerônimos. Visto de fora, a ligação entre os dois edifícios fica escondida por uma plataforma de arbustos que lembra os jardins do século 18, dando uma perspectiva urbana que se une ao jardim botânico.
O novo prédio construído em torno do antigo claustro se alinha à fachada da Igreja dos Jerônimos, deixando vislumbrar a parte externa da arcada restaurada e reconstruída. A fachada abre-se ao exterior através de enormes portas de bronze feitas pela escultora Cristina Iglesias. O interior é distribuído por três módulos de acesso público unidos por uma dupla escada rolante e por outros cinco espaços reservados aos serviços internos do museu.
A nova construção permite que seja usada novamente a entrada principal do prédio Villanueva, a "Porta de Velázquez", conectando este acesso diretamente à expansão através da grande sala basilical, agora "Sala das Musas", transformada em um saguão de entrada.
Com esta, duas novas entradas dão acesso a uma grande área que liga os dois prédios e onde estão localizados os principais serviços de atendimento ao público, assim como uma loja e a cafeteria.
O desenvolvimento da atividade expositiva e cultural do museu aumenta também, já que o centro ganhou novos espaços para a realização de mostras temporárias e um novo e moderno auditório. Com isso, o museu poderá oferecer maior programação cultural paralelamente à sua atividade expositiva.
O novo prédio dedica uma parte importante à conservação e mobilidade de suas coleções, com oficinas de restauração, laboratórios, gabinete de desenhos e gravura e depósitos das coleções não expostas.
Além disso, a inclusão do claustro permite a recuperação de um quarto do espaço no museu, 40 salas nas quais serão exibidas outras 500 obras da coleção.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Museu do Prado
Museu do Prado, em Madri, tem a maior expansão de sua história
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O Museu do Prado (museoprado.mcu.es), em Madri, inaugurou neste sábado a maior expansão realizada em seus quase 200 anos de existência, idealizada pelo arquiteto espanhol Rafael Moneo, que anexou o claustro de um antigo convento ao complexo arquitetônico.
O projeto, que incluiu a criação de novas salas de exposições e a restauração do antigo claustro do Convento dos Jerônimos, faz parte de um plano que prevê ainda a incorporação do entorno no complexo de edifícios, formando assim um "campus de museus" que reforçará a oferta do "passeio da arte".
A ministra da Cultura espanhola, Carmen Calvo, afirmou que a expansão do Museu do Prado é "uma extraordinária notícia para a história do país", após comunicar ao Patronato do Museu do Prado a finalização e entrega das obras de ampliação.
O novo edifício desenhado por Moneo - com um orçamento de 152 milhões de euros - integrou mais de 22 mil metros quadrados de área, 50% a mais que a antiga superfície, e permitiu dispor de forma mais ordenada e ampla os serviços públicos e funções relacionadas à exibição e conservação das coleções do museu.
O projeto de Moneo une o museu a um complexo formado pela construção de um novo prédio e o claustro restaurado do Convento dos Jerônimos. Visto de fora, a ligação entre os dois edifícios fica escondida por uma plataforma de arbustos que lembra os jardins do século 18, dando uma perspectiva urbana que se une ao jardim botânico.
O novo prédio construído em torno do antigo claustro se alinha à fachada da Igreja dos Jerônimos, deixando vislumbrar a parte externa da arcada restaurada e reconstruída. A fachada abre-se ao exterior através de enormes portas de bronze feitas pela escultora Cristina Iglesias. O interior é distribuído por três módulos de acesso público unidos por uma dupla escada rolante e por outros cinco espaços reservados aos serviços internos do museu.
A nova construção permite que seja usada novamente a entrada principal do prédio Villanueva, a "Porta de Velázquez", conectando este acesso diretamente à expansão através da grande sala basilical, agora "Sala das Musas", transformada em um saguão de entrada.
Com esta, duas novas entradas dão acesso a uma grande área que liga os dois prédios e onde estão localizados os principais serviços de atendimento ao público, assim como uma loja e a cafeteria.
O desenvolvimento da atividade expositiva e cultural do museu aumenta também, já que o centro ganhou novos espaços para a realização de mostras temporárias e um novo e moderno auditório. Com isso, o museu poderá oferecer maior programação cultural paralelamente à sua atividade expositiva.
O novo prédio dedica uma parte importante à conservação e mobilidade de suas coleções, com oficinas de restauração, laboratórios, gabinete de desenhos e gravura e depósitos das coleções não expostas.
Além disso, a inclusão do claustro permite a recuperação de um quarto do espaço no museu, 40 salas nas quais serão exibidas outras 500 obras da coleção.
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