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10/09/2003 - 15h18

Grokster quer pagar os US$ 2.000 do acordo entre Riaa e menina

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da Folha Online

O presidente da Grokster, empresa dona de um dos softs de P2P (peer-to-peer) mais populares, se ofereceu para pagar o acordo de US$ 2.000 feito para encerrar o processo movido pela Riaa (Recording Industry Association of America) contra B.L., uma menina de apenas 12 anos.

Wayne Rosso disse que fez a oferta porque ficou decepcionado com a tática usada pela associação representante da indústria fonográfica. "Estou tentando conversar coma mãe da menina para pagar a ela os US$ 2.000 do meu próprio bolso. Estou com nojo da Riaa e suas táticas de extorsão", disse Rosso.

"Pensei que Stalin [estadista russo que, segundo historiadores, causou a morte de 20 milhões de pessoas. Ele morreu em 1953] já estivesse morto. Mas logo percebi que está vivo, muito bem, e dirigindo a Riaa."

B.L. é uma das 261 pessoas processadas no início desta semana pela Riaa. A associação, que representa grandes gravadoras, como Universal Music Group, BMG, EMI, Sony Music e Warner Music, acusa esses internautas de baixar e compartilhar músicas ilegalmente na web, por programas de troca como o Kazaa e Grokster.

Entre os processados também está um senhor de 71 anos.

De acordo com o site Vnunet, a estratégia da Riaa está preocupando alguns políticos dos EUA. "Não acho que precisamos espancar as pessoas até a morte para que elas entendam que o download de músicas é um problema. Acho que as táticas e ferramentas adotadas pela Riaa são excessivas", disse o senador Norm Coleman, em comunicado.

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