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15/09/2003
-
13h35
FERNANDA K. ÂNGELO
da Folha Online
A Telefônica modificou os modelos de oferta de seu serviço de internet por banda larga. Batizado de Novo Speedy, ele limitará o tráfego mensal dos assinantes em 3 GB, 10,5 GB ou 15 GB, de acordo com o pacote escolhido.
Manoel Amorim, diretor-geral da Telefônica no Brasil, diz que "a mudança visa saltos maiores no desenvolvimento da banda larga". Segundo ele, a única maneira de evoluir era tornando o serviço mais acessível.
Inicialmente, a idéia de ter o tráfego limitado causa pânico nos usuários. No entanto, quando se analisa com calma as modificações, os assinantes não devem sair perdendo com a mudança --pelo menos a grande maioria deles.
Segundo levantamentos feitos pela Telefônica, a média de tráfego trocado pelos usuários é de 3 GB mensais.
O que está acontecendo atualmente, explica Amorim, é que 5% dos usuários do Speedy são responsáveis por 60% de todo o tráfego do serviço. Assim, eles são onerosos para os outros 95% dos internautas. "Poucos usam a infra-estrutura paga por muitos", diz.
A meta da empresa é encerrar 2003 com 500 mil usuários de seu serviço de banda larga.
Como era e como fica
Atualmente, segundo Fabio Bruggioni, diretor de negócios de internet da Telefônica, 92% dos 400 mil usuários do Speedy assinam o pacote de 256 kbps (Kb por segundo). O desembolso mensal desses internautas --incluindo aluguel de modem e provedor-- varia de R$ 110 a R$ 124.
Com a mudança, eles terão três opções: o Novo Speedy 300 kbps, 450 kbps ou 600 kbps. "De qualquer forma, eles já terão maior desempenho", destaca Bruggioni.
O primeiro pacote limita o tráfego do usuário a 3 GB por mês. Aqui ele gasta aproximadamente R$ 95 mensais.
Já o usuário que optar pelo Novo Speedy 450 terá direito a 10,5 GB de dados por um valor mensal semelhante ao pago atualmente pelo assinante do pacote de 256 kbps. O desembolso mensal neste caso varia de R$ 118 a R$ 127.
E para se ter uma idéia de quanto significa 10,5 GB de dados, esse volume é mais do que a soma da visita a 30 mil páginas de internet, o download de mil músicas, 72 horas de game on-line, download de cerca de 500 programas e troca de 4.000 arquivos de texto, entre outros.
O Novo Speedy 600 limita o tráfego a 15 GB, e custa em torno de R$ 195.
A Telefônica também anunciou que começará a vender o modem --até então apenas alugado, por R$ 16 mensais.
Além da opção de aluguel, os assinantes poderão pagar R$ 149 em três, seis, nove ou 12 vezes. Para os que já são assinantes, o valor é de três parcelas de R$ 16.
Custo extra
Com relação ao tráfego excedente, serão cobrados R$ 0,10 para cada MB adicional --isso pode significar R$ 100 para 1 GB excedente. O excesso não será cobrado durante os três primeiros meses do serviço, de acordo com a Telefônica.
Mesmo assim, vale a pena avaliar cuidadosamente qual plano tem melhor relação custo-benefício. No site do Speedy, a empresa disponibilizou uma calculadora de tráfego.
Nada muda
Pelo menos até que a empresa decida extinguir o serviço, os atuais assinantes do Speedy não são obrigados a migrar para os novos pacotes. Segundo a Telefônica, nada muda para esses assinantes.
Porém, Bruggioni espera que cerca de 80% dos atuais usuários migrem para a nova versão do serviço. "Eles só têm a ganhar. Se não migrarem, terão o prejuízo de pagar mais por menos."
Os que optarem pela mudança, de acordo com Bruggioni, podem fazer o pedido por telefone. O executivo diz que a migração é feita em 24 horas.
Acelerador
Outra novidade anunciada hoje pela Telefônica foi o Acelerador Speedy. A velocidade adicional (de até 1 MB) pode ser contratada on-line e em tempo real pelo usuário. O assinante paga R$ 4,90 por hora de acelerador.
Speedy Business
Para as empresas, além dos pacotes Novo Speedy 450 e 600, a Telefônica oferece o Novo Speedy 2 MB. Neste último, o tráfego é limitado a 50 GB mensais.
O valor dos pacotes é de aproximadamente R$ 170, R$ 250 e R$ 1.250, respectivamente. E o valor do modem para compra é o mesmo oferecido para os usuários domésticos.
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A Telefônica modificou os modelos de oferta de seu serviço de internet por banda larga. Batizado de Novo Speedy, ele limitará o tráfego mensal dos assinantes em 3 GB, 10,5 GB ou 15 GB, de acordo com o pacote escolhido.
Manoel Amorim, diretor-geral da Telefônica no Brasil, diz que "a mudança visa saltos maiores no desenvolvimento da banda larga". Segundo ele, a única maneira de evoluir era tornando o serviço mais acessível.
Inicialmente, a idéia de ter o tráfego limitado causa pânico nos usuários. No entanto, quando se analisa com calma as modificações, os assinantes não devem sair perdendo com a mudança --pelo menos a grande maioria deles.
Segundo levantamentos feitos pela Telefônica, a média de tráfego trocado pelos usuários é de 3 GB mensais.
O que está acontecendo atualmente, explica Amorim, é que 5% dos usuários do Speedy são responsáveis por 60% de todo o tráfego do serviço. Assim, eles são onerosos para os outros 95% dos internautas. "Poucos usam a infra-estrutura paga por muitos", diz.
A meta da empresa é encerrar 2003 com 500 mil usuários de seu serviço de banda larga.
Como era e como fica
Atualmente, segundo Fabio Bruggioni, diretor de negócios de internet da Telefônica, 92% dos 400 mil usuários do Speedy assinam o pacote de 256 kbps (Kb por segundo). O desembolso mensal desses internautas --incluindo aluguel de modem e provedor-- varia de R$ 110 a R$ 124.
Com a mudança, eles terão três opções: o Novo Speedy 300 kbps, 450 kbps ou 600 kbps. "De qualquer forma, eles já terão maior desempenho", destaca Bruggioni.
O primeiro pacote limita o tráfego do usuário a 3 GB por mês. Aqui ele gasta aproximadamente R$ 95 mensais.
Já o usuário que optar pelo Novo Speedy 450 terá direito a 10,5 GB de dados por um valor mensal semelhante ao pago atualmente pelo assinante do pacote de 256 kbps. O desembolso mensal neste caso varia de R$ 118 a R$ 127.
E para se ter uma idéia de quanto significa 10,5 GB de dados, esse volume é mais do que a soma da visita a 30 mil páginas de internet, o download de mil músicas, 72 horas de game on-line, download de cerca de 500 programas e troca de 4.000 arquivos de texto, entre outros.
O Novo Speedy 600 limita o tráfego a 15 GB, e custa em torno de R$ 195.
A Telefônica também anunciou que começará a vender o modem --até então apenas alugado, por R$ 16 mensais.
Além da opção de aluguel, os assinantes poderão pagar R$ 149 em três, seis, nove ou 12 vezes. Para os que já são assinantes, o valor é de três parcelas de R$ 16.
Custo extra
Com relação ao tráfego excedente, serão cobrados R$ 0,10 para cada MB adicional --isso pode significar R$ 100 para 1 GB excedente. O excesso não será cobrado durante os três primeiros meses do serviço, de acordo com a Telefônica.
Mesmo assim, vale a pena avaliar cuidadosamente qual plano tem melhor relação custo-benefício. No site do Speedy, a empresa disponibilizou uma calculadora de tráfego.
Nada muda
Pelo menos até que a empresa decida extinguir o serviço, os atuais assinantes do Speedy não são obrigados a migrar para os novos pacotes. Segundo a Telefônica, nada muda para esses assinantes.
Porém, Bruggioni espera que cerca de 80% dos atuais usuários migrem para a nova versão do serviço. "Eles só têm a ganhar. Se não migrarem, terão o prejuízo de pagar mais por menos."
Os que optarem pela mudança, de acordo com Bruggioni, podem fazer o pedido por telefone. O executivo diz que a migração é feita em 24 horas.
Acelerador
Outra novidade anunciada hoje pela Telefônica foi o Acelerador Speedy. A velocidade adicional (de até 1 MB) pode ser contratada on-line e em tempo real pelo usuário. O assinante paga R$ 4,90 por hora de acelerador.
Speedy Business
Para as empresas, além dos pacotes Novo Speedy 450 e 600, a Telefônica oferece o Novo Speedy 2 MB. Neste último, o tráfego é limitado a 50 GB mensais.
O valor dos pacotes é de aproximadamente R$ 170, R$ 250 e R$ 1.250, respectivamente. E o valor do modem para compra é o mesmo oferecido para os usuários domésticos.
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