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24/01/2004 - 09h09

Macintosh festeja 20 anos mais portátil

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ALEXANDRE MANDL
da Folha de S.Paulo

No próximo sábado, a Apple comemora os 20 anos do Macintosh, uma das marcas de computador de vida mais longa.

A linha Mac, que surgiu em 1984, como um modelo de 128 Kbytes de memória RAM, comemora duas décadas com as suas versões portáteis, o iBook e o PowerBook, em alta no mercado.

O primeiro Mac não foi um sucesso de vendas. Apesar de ter recursos inovadores, como a interface gráfica com menus, ícones e o mouse, os usuários preferiram o padrão IBM-PC com MS-DOS.

Mesmo com vendas tímidas, o Macintosh virou o principal produto da Apple em 1985. Justamente nessa época, Steve Jobs, um dos fundadores da Apple, saiu da empresa depois de divergências internas com companheiros.

A ausência de Steve Jobs, entretanto, não atrapalhou o desenvolvimento do Macintosh. A Apple, decidida a ganhar mercado, lançou vários modelos de Mac. Chegou até mesmo a abrir a arquitetura do produto para outras empresas. Foi aí que surgiram os "clones", como os da DayStar.

Os "clones" e os lançamentos não foram suficientes para a Apple manter as suas finanças saneadas. No primeiro trimestre de 1996, a empresa teve um prejuízo de quase US$ 800 milhões.

No ano seguinte, Steve Jobs retornou à Apple, que, então, comprava a sua companhia, a NeXT. Como presidente da empresa, deu início ao desenvolvimento do iMac e do iBook, além de cancelar os acordos de licença do Mac.

Em maio de 1998, o iMac era anunciado. Os computadores coloridos virariam o novo símbolo da empresa e iniciaram a recuperação financeira da Apple.

Ciente do caminho a seguir, a Apple reforçou os seus investimentos na linha Macintosh. Em 2002, lançou os processadores G4 e o novo iMac, apelidado entre usuários de "abajur". No ano passado, a política continuou: o Mac ganhou mais um processador, o G5, o primeiro chip doméstico de 64 bits.

Previsões

Sites como o MacDev Center.com já sugerem o que deve ser o próximo iMac: semelhante ao antigo Power Mac G4 Cube, ele terá como novidade o monitor, que será conectado ao computador por bluetooth e poderá funcionar como Tablet PC.

Questionado sobre a possibilidade de o próximo iMac vir a ter recursos de TV, Steve Jobs nega a idéia. Em entrevista à revista norte-americana "Macworld" deste mês, ele afirma que "você vê televisão para desligar a cabeça e usa o computador para ligá-la".

Mobilidade lucrativa

Enquanto o novo iMac não chega, a Apple detém 2,4% das vendas de computadores (PCs, notebooks e servidores) do mundo em milhões de dólares, segundo o Gartner Dataquest.

No primeiro trimestre de 2004, as vendas de Macintosh surpreenderam --não pelo volume de vendas, mas pelo crescimento da linha móvel. A diferença da vendas dos modelos de mesa, o iMac e o Power Mac, para a dos modelos portáteis, o iBook e o PowerBook, diminuiu de 161 mil unidades vendidas para 37 mil.

Para quem pensa que 2,4% é pouco, diante dos 17,3% da Dell, Steve Jobs tem a resposta. "O espaço da Apple é maior do que o da BMW e o da Mercedes no mercado automotivo. Qual o problema de ser uma BMW ou uma Mercedes?", disse ele também em entrevista à revista "Macworld".

Editoria de Arte/Folha Imagem
 

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