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10/09/2004
-
10h55
da Folha Online
A internet precisa mudar para estar à altura do que o futuro vai exigir da rede mundial de computadores, diz a Intel, maior fabricante de processadores do mundo.
Pat Gelsinger, diretor de tecnologia da companhia, disse que novos recursos e milhões de novos usuários podem levar a web ao limite, caso a rede continue estruturada como está.
Em uma palestra durante o IDF (fórum de desenvolvedores Intel), realizado nesta semana em São Francisco (EUA), Gelsinger disse que construir uma nova rede em cima da atual seria uma solução para acabar com os problemas que atingem a internet.
A nova rede impediria ataques de vírus e lidaria com mais eficiência contra grandes quantidades de tráfego de dados. "Nós estamos limitados pela arquitetura da rede", disse o executivo, ao site da "BBC" (news.bbc.co.uk).
Segundo ele, as tecnologias básicas foram desenvolvidas mais de 30 anos atrás e nunca foram projetadas para lidar com o número de usuários e a quantidade de informação que circula diariamente pela web.
Problemas
Isso, diz Gelsinger, pode levar a rede a falhar, à medida que milhões de usuários de países em desenvolvimento passam a ter acesso à internet. Com a nova camada, porém, seria muito mais fácil observar o que acontece no mundo on-line e fazer mudanças mais rapidamente para resolver os problemas.
A nova rede prevista por Gelsinger seria inteligente o suficiente para deter a propagação de vírus. Ela também seria capaz de redirecionar o tráfego de maneira mais inteligente, para evitar congestionamentos.
Um protótipo da nova rede, batizado de Planet Lab, já existe. A rede, custeada pela Intel, é feita de 429 nós, distribuídos em 181 lugares diferentes, que se conectam a 150 universidades e laboratórios corporativos de pesquisas.
Entre as instituições que usam as redes estão as Universidades de Princeton, Cambridge, HP e AT&T.
Segundo Gelsinger, o objetivo da Intel com essa nova rede é produzir os equipamentos fundamentais para o funcionamento dela. "Se essa nova rede tiver 100 bilhões de aparelhos conectados a ela, nosso objetivo é ter um pedaço da Intel em cada um desses equipamentos."
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Intel diz que internet precisa ser reformulada
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A internet precisa mudar para estar à altura do que o futuro vai exigir da rede mundial de computadores, diz a Intel, maior fabricante de processadores do mundo.
Pat Gelsinger, diretor de tecnologia da companhia, disse que novos recursos e milhões de novos usuários podem levar a web ao limite, caso a rede continue estruturada como está.
Em uma palestra durante o IDF (fórum de desenvolvedores Intel), realizado nesta semana em São Francisco (EUA), Gelsinger disse que construir uma nova rede em cima da atual seria uma solução para acabar com os problemas que atingem a internet.
A nova rede impediria ataques de vírus e lidaria com mais eficiência contra grandes quantidades de tráfego de dados. "Nós estamos limitados pela arquitetura da rede", disse o executivo, ao site da "BBC" (news.bbc.co.uk).
Segundo ele, as tecnologias básicas foram desenvolvidas mais de 30 anos atrás e nunca foram projetadas para lidar com o número de usuários e a quantidade de informação que circula diariamente pela web.
Problemas
Isso, diz Gelsinger, pode levar a rede a falhar, à medida que milhões de usuários de países em desenvolvimento passam a ter acesso à internet. Com a nova camada, porém, seria muito mais fácil observar o que acontece no mundo on-line e fazer mudanças mais rapidamente para resolver os problemas.
A nova rede prevista por Gelsinger seria inteligente o suficiente para deter a propagação de vírus. Ela também seria capaz de redirecionar o tráfego de maneira mais inteligente, para evitar congestionamentos.
Um protótipo da nova rede, batizado de Planet Lab, já existe. A rede, custeada pela Intel, é feita de 429 nós, distribuídos em 181 lugares diferentes, que se conectam a 150 universidades e laboratórios corporativos de pesquisas.
Entre as instituições que usam as redes estão as Universidades de Princeton, Cambridge, HP e AT&T.
Segundo Gelsinger, o objetivo da Intel com essa nova rede é produzir os equipamentos fundamentais para o funcionamento dela. "Se essa nova rede tiver 100 bilhões de aparelhos conectados a ela, nosso objetivo é ter um pedaço da Intel em cada um desses equipamentos."
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