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04/04/2005
-
11h43
da Folha Online
Os portais de internet chineses proibiram que internautas publicassem orações ou qualquer outra mensagem referente à morte do papa João Paulo 2º.
"Apesar de portais populares, como o Sina.com e Sohu.com, apresentarem diversos fóruns com mensagens sobre o papa no sábado, não havia qualquer post sobre João Paulo 2º na segunda-feira", afirma a agência de notícias France Presse.
Um funcionário do Sohu.com confirmou que o portal censurou todos os posts. "Assuntos religiosos precisam de atenção especial. Temos medo de eles nos causarem problemas", disse a fonte que não quis ser identificada.
"Não é que tiramos os comentários do ar. O post está lá, mas só pode ser lido pelo internauta que o colocou", explica. Esse mesmo funcionário negou que a censura seja uma ordem do governo.
A agência de notícias não conseguiu conversar com funcionários do Sina.com e Netease.com, que também proibiram comentários sobre a morte do religioso.
"Com base em regras do país, precisamos 'cuidar' das informações nocivas", afirmou um funcionário da polícia de Pequim responsável pelo gerenciamento de internet.
Os jornais chineses, diz a agência, trazem poucas informações sobre a morte de João Paulo 2º. O foco, afirma, está no comentário de membros do governo da China que expressam seus pêsames.
Com agências internacionais
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Portais chineses proíbem comentários sobre morte do papa
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Os portais de internet chineses proibiram que internautas publicassem orações ou qualquer outra mensagem referente à morte do papa João Paulo 2º.
"Apesar de portais populares, como o Sina.com e Sohu.com, apresentarem diversos fóruns com mensagens sobre o papa no sábado, não havia qualquer post sobre João Paulo 2º na segunda-feira", afirma a agência de notícias France Presse.
Um funcionário do Sohu.com confirmou que o portal censurou todos os posts. "Assuntos religiosos precisam de atenção especial. Temos medo de eles nos causarem problemas", disse a fonte que não quis ser identificada.
"Não é que tiramos os comentários do ar. O post está lá, mas só pode ser lido pelo internauta que o colocou", explica. Esse mesmo funcionário negou que a censura seja uma ordem do governo.
A agência de notícias não conseguiu conversar com funcionários do Sina.com e Netease.com, que também proibiram comentários sobre a morte do religioso.
"Com base em regras do país, precisamos 'cuidar' das informações nocivas", afirmou um funcionário da polícia de Pequim responsável pelo gerenciamento de internet.
Os jornais chineses, diz a agência, trazem poucas informações sobre a morte de João Paulo 2º. O foco, afirma, está no comentário de membros do governo da China que expressam seus pêsames.
Com agências internacionais
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