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25/05/2005
-
13h06
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
Após a popularização da internet durante sua primeira década de uso comercial no Brasil, o país encara o desafio de expandir o uso dessa tecnologia --restrita a 17,5% da população.
Apesar de esse número ainda ser baixo, a ferramenta oferecida comercialmente a partir de maio de 1995 já é conhecida por grande parte dos brasileiros. Não há como ignorar a abreviação do termo "world wide web", a palavra e-mail e o símbolo "@" --eles também fazem parte do cotidiano dos excluídos digitais, pois estão presentes em embalagens de produtos e são citados na televisão.
Com a entrada das classes C e D no universo digital, é possível que a internet, hoje acessada principalmente pelas classes A e B, sofra transformações. A volta ao acesso discado dificulta o uso de ferramentas desenvolvidas para internautas com conexões de banda larga. De acordo com o Ibope//NetRatings, 5,3 milhões de usuários residenciais brasileiros têm esse tipo de acesso rápido.
É possível que as fornecedoras de serviços voltem sua atenção para esse novo público, adaptando-se à nova realidade. A inserção de grupos atualmente excluídos parece inevitável e conta com iniciativas "facilitadoras", como telecentros, programa PC Conectado e projetos de inclusão digital financiados pelo setor privado.
A flexibilidade da internet poderá ser observada de forma intensa com a chegada desses novos internautas. Essa capacidade de adaptação foi vista na década passada, a partir do momento em que os internautas "estrearam" o uso da ferramenta pagando R$ 25 por dez horas de conexão. A competição entre provedores criou, então, uma batalha de ofertas, até que surgiram os provedores gratuitos com acesso ilimitado.
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Apesar de esse número ainda ser baixo, a ferramenta oferecida comercialmente a partir de maio de 1995 já é conhecida por grande parte dos brasileiros. Não há como ignorar a abreviação do termo "world wide web", a palavra e-mail e o símbolo "@" --eles também fazem parte do cotidiano dos excluídos digitais, pois estão presentes em embalagens de produtos e são citados na televisão.
Com a entrada das classes C e D no universo digital, é possível que a internet, hoje acessada principalmente pelas classes A e B, sofra transformações. A volta ao acesso discado dificulta o uso de ferramentas desenvolvidas para internautas com conexões de banda larga. De acordo com o Ibope//NetRatings, 5,3 milhões de usuários residenciais brasileiros têm esse tipo de acesso rápido.
É possível que as fornecedoras de serviços voltem sua atenção para esse novo público, adaptando-se à nova realidade. A inserção de grupos atualmente excluídos parece inevitável e conta com iniciativas "facilitadoras", como telecentros, programa PC Conectado e projetos de inclusão digital financiados pelo setor privado.
A flexibilidade da internet poderá ser observada de forma intensa com a chegada desses novos internautas. Essa capacidade de adaptação foi vista na década passada, a partir do momento em que os internautas "estrearam" o uso da ferramenta pagando R$ 25 por dez horas de conexão. A competição entre provedores criou, então, uma batalha de ofertas, até que surgiram os provedores gratuitos com acesso ilimitado.
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