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19/10/2005
-
15h40
JULIANO BARRETO
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Quem ainda está indeciso sobre seu voto no referendo do próximo domingo deve tomar cuidado com as informações que alguns defensores do "sim" e do "não" espalham pela internet.
Para convencer os eleitores, além de textos apelativos, sobram exemplos de histórias falsas e opiniões extremadas que pouco têm a ver com a pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".
Um dos principais focos de depoimentos de procedência suspeita são as correntes enviadas por e-mail. São mensagens enviadas para um grande número de destinatários e que geralmente terminam com um pedido: "repasse para todos da sua lista".
Em uma das correntes mais difundidas, há um texto supostamente escrito pela deputada Denise Frossard (PPS-RJ), no qual ela supostamente defende o "não" e diz que o desarmamento tem o mesmo princípio que a Lei Seca que vigorou nos EUA.
No site oficial de Frossard (www.denisefrossard.com.br), entretanto, há um artigo chamado "Porque vou votar sim para o desarmamento" assinado pela própria deputada.
Outra corrente popular e igualmente mentirosa é a que traz um arquivo de áudio com a entrevista de um traficante chamado Xaxim. Durante a conversa com uma jornalista, ele diz que montou uma comissão pelo "sim" no morro do Dendê, no Rio de Janeiro. Mais tarde, o site de trotes Cocadaboa.com assumiu a brincadeira.
Apesar da facilidade de veicular boatos e mentiras via e-mail, os blogs, os fóruns de discussão e as comunidades na rede Orkut não ficam atrás quando o assunto é tentar convencer os internautas.
Além das páginas oficiais da Frente Brasil Sem Armas (www.referendosim.com.br) e da Frente Parlamentar pelo Direito da Legítima Defesa (www.votonao.com.br), existem sites que defendem argumentos variados.
Entre os defensores do comércio de armas e de munição, estão os blogs Nariz Gelado (www.narizgelado.blogger.com.br), Direita volver (direitavolver.zip.net), Resistência (www.nemersonlavoura.blogspot.com) e Desarmamento: A Falácia (desarmamento.tripod.com).
Já os blogueiros do Aloha (obarquinho.com/aloha), do Escambau (escambau.org), do Síndrome de Estocolmo (www.sindromedeestocolmo.com) e do Túlio Vianna.org (www.tuliovianna.org), são exemplos de quem faz campanha pelo "sim".
Outros exemplos de blogs com opiniões diversas podem ser vistos na lista "Nós na rede" publicada em www.verbeat.org/nosnarede.
Também é possível conferir os argumentos usados pelas revistas "Trip" (revistatrip.uol.com.br/edicoes/137/desarmamento/home.htm) e "Veja" (www.abril.com.br/pagina/especialreferendo.shtml), que respectivamente defendem o voto pelo "sim" e a opção pelo "não".
Outra fonte de informação com bastante conteúdo é a seção especial da Folha Online sobre o referendo, disponível no endereço www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/referendododesarmamento. Já no site do Instituto Sou da Paz (www.soudapaz.org) há uma versão completa, para download, da Cartilha do Desarmamento, que serve para tirar dúvidas sobre detalhes.
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Colaboração para a Folha de S.Paulo
Quem ainda está indeciso sobre seu voto no referendo do próximo domingo deve tomar cuidado com as informações que alguns defensores do "sim" e do "não" espalham pela internet.
Para convencer os eleitores, além de textos apelativos, sobram exemplos de histórias falsas e opiniões extremadas que pouco têm a ver com a pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".
Um dos principais focos de depoimentos de procedência suspeita são as correntes enviadas por e-mail. São mensagens enviadas para um grande número de destinatários e que geralmente terminam com um pedido: "repasse para todos da sua lista".
Em uma das correntes mais difundidas, há um texto supostamente escrito pela deputada Denise Frossard (PPS-RJ), no qual ela supostamente defende o "não" e diz que o desarmamento tem o mesmo princípio que a Lei Seca que vigorou nos EUA.
No site oficial de Frossard (www.denisefrossard.com.br), entretanto, há um artigo chamado "Porque vou votar sim para o desarmamento" assinado pela própria deputada.
Outra corrente popular e igualmente mentirosa é a que traz um arquivo de áudio com a entrevista de um traficante chamado Xaxim. Durante a conversa com uma jornalista, ele diz que montou uma comissão pelo "sim" no morro do Dendê, no Rio de Janeiro. Mais tarde, o site de trotes Cocadaboa.com assumiu a brincadeira.
Apesar da facilidade de veicular boatos e mentiras via e-mail, os blogs, os fóruns de discussão e as comunidades na rede Orkut não ficam atrás quando o assunto é tentar convencer os internautas.
Além das páginas oficiais da Frente Brasil Sem Armas (www.referendosim.com.br) e da Frente Parlamentar pelo Direito da Legítima Defesa (www.votonao.com.br), existem sites que defendem argumentos variados.
Entre os defensores do comércio de armas e de munição, estão os blogs Nariz Gelado (www.narizgelado.blogger.com.br), Direita volver (direitavolver.zip.net), Resistência (www.nemersonlavoura.blogspot.com) e Desarmamento: A Falácia (desarmamento.tripod.com).
Já os blogueiros do Aloha (obarquinho.com/aloha), do Escambau (escambau.org), do Síndrome de Estocolmo (www.sindromedeestocolmo.com) e do Túlio Vianna.org (www.tuliovianna.org), são exemplos de quem faz campanha pelo "sim".
Outros exemplos de blogs com opiniões diversas podem ser vistos na lista "Nós na rede" publicada em www.verbeat.org/nosnarede.
Também é possível conferir os argumentos usados pelas revistas "Trip" (revistatrip.uol.com.br/edicoes/137/desarmamento/home.htm) e "Veja" (www.abril.com.br/pagina/especialreferendo.shtml), que respectivamente defendem o voto pelo "sim" e a opção pelo "não".
Outra fonte de informação com bastante conteúdo é a seção especial da Folha Online sobre o referendo, disponível no endereço www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/referendododesarmamento. Já no site do Instituto Sou da Paz (www.soudapaz.org) há uma versão completa, para download, da Cartilha do Desarmamento, que serve para tirar dúvidas sobre detalhes.
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