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17/04/2006
-
12h08
da Folha Online
Os crimes virtuais representam para as empresas uma ameaça maior que os crimes físicos. Segundo uma pesquisa encomendada pela empresa de tecnologia IBM, 38% das companhias brasileiras afirmam que as ameaças virtuais são mais perigosas, contra 23% que temem mais os roubos e furtos. Para 39% dos 150 executivos brasileiros entrevistados, as ameaças virtuais e físicas têm pesos equivalentes.
Quando também consideradas as organizações estrangeiras --a pesquisa tem como base entrevistas feitas com 3.000 executivos em 17 países--, 40% temem mais os crimes virtuais. Já as ameaças físicas têm um acréscimo de sete pontos percentuais em relação ao Brasil, chegando a 30%. Para 30% dos entrevistados de todo o mundo, os dois problemas representam grau de ameaça parecido.
Os brasileiros afirmam gastar mais com segurança de informática do que com a segurança de patrimônio físico: 71%, contra 29%. Os resultados globais indicam que 58% dos entrevistados gastam mais com tecnologia.
Dos entrevistados no Brasil, 91% concordam que os piratas virtuais estão deixando de agir sozinhos --perfil estereotipado de "hackers" dos anos 90--, para se juntar a organizações criminosas. Apesar da sofisticação destes grupos, 86% dos executivos brasileiros admitem que as ameaças à segurança corporativa vêm de dentro da própria organização.
Ainda entre as empresas brasileiras, 24% não acreditam estar protegidas contra as ameaças virtuais, enquanto 4% não sabem se podem confiar em seus sistemas de segurança. Em comparação com os dados globais, estes números vão para 23% e 18%, respectivamente.
Conseqüências
Os entrevistados concordam que os crimes virtuais podem ter um grande impacto nos resultados das empresas. Em primeiro lugar no ranking dos impactos negativos aparece a perda de clientes (citada por 80% dos brasileiros), seguida por dano à imagem (77%), perda de receita (66%), custo do serviço de restauração (59%), perda da produtividade dos funcionários (52%) e perda de clientes em potencial (50%).
Também aparecem nesta lista o custo da investigação da violação (38%), perda da capitalização do mercado (37%), custo da notificação a clientes, fornecedores e público em geral (26%) e taxas legais (17%).
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Quando também consideradas as organizações estrangeiras --a pesquisa tem como base entrevistas feitas com 3.000 executivos em 17 países--, 40% temem mais os crimes virtuais. Já as ameaças físicas têm um acréscimo de sete pontos percentuais em relação ao Brasil, chegando a 30%. Para 30% dos entrevistados de todo o mundo, os dois problemas representam grau de ameaça parecido.
Os brasileiros afirmam gastar mais com segurança de informática do que com a segurança de patrimônio físico: 71%, contra 29%. Os resultados globais indicam que 58% dos entrevistados gastam mais com tecnologia.
Dos entrevistados no Brasil, 91% concordam que os piratas virtuais estão deixando de agir sozinhos --perfil estereotipado de "hackers" dos anos 90--, para se juntar a organizações criminosas. Apesar da sofisticação destes grupos, 86% dos executivos brasileiros admitem que as ameaças à segurança corporativa vêm de dentro da própria organização.
Ainda entre as empresas brasileiras, 24% não acreditam estar protegidas contra as ameaças virtuais, enquanto 4% não sabem se podem confiar em seus sistemas de segurança. Em comparação com os dados globais, estes números vão para 23% e 18%, respectivamente.
Conseqüências
Os entrevistados concordam que os crimes virtuais podem ter um grande impacto nos resultados das empresas. Em primeiro lugar no ranking dos impactos negativos aparece a perda de clientes (citada por 80% dos brasileiros), seguida por dano à imagem (77%), perda de receita (66%), custo do serviço de restauração (59%), perda da produtividade dos funcionários (52%) e perda de clientes em potencial (50%).
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