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21/05/2006
-
09h59
da Efe, em Pequim
Um internauta apelidado Zou foi condenado a um ano de prisão por um tribunal de Pequim após organizar uma série de festas gay por meio da internet, informou neste domingo a versão digital do jornal "China Daily".
Zou construiu seu próprio portal de internet, "Beijing Sky", para dar publicidade a uma festa gay e atraiu muitos homossexuais para participar de "luxuriosas atividades e fornecer serviços sexuais ilegais em sua casa", informa o jornal.
"Desde que o anúncio foi publicado, em abril de 2005, mais e mais gente se uniu às festa. Eu me encarregava principalmente de reuni-los, providenciar um lugar e música. Eu cobrava preços de membro de até 50 iuanes (US$ 6,2)", disse Zou perante o Tribunal Popular do distrito pequinês de Chongwen.
A polícia começou a investigar após receber "relatórios do público" em novembro, e detiveram Zou quando ele realizava uma festa homossexual em seu apartamento.
"Dez criminosos suspeitos, todos homens, participavam de atividades sexuais ilegais. O comportamento de Zou constitui um crime por promover a promiscuidade", afirmou a polícia.
A homossexualidade foi considerada oficialmente uma "doença mental" no país asiático até 2001 e, ainda hoje, é objeto de discriminação e inclusive de violência.
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Zou construiu seu próprio portal de internet, "Beijing Sky", para dar publicidade a uma festa gay e atraiu muitos homossexuais para participar de "luxuriosas atividades e fornecer serviços sexuais ilegais em sua casa", informa o jornal.
"Desde que o anúncio foi publicado, em abril de 2005, mais e mais gente se uniu às festa. Eu me encarregava principalmente de reuni-los, providenciar um lugar e música. Eu cobrava preços de membro de até 50 iuanes (US$ 6,2)", disse Zou perante o Tribunal Popular do distrito pequinês de Chongwen.
A polícia começou a investigar após receber "relatórios do público" em novembro, e detiveram Zou quando ele realizava uma festa homossexual em seu apartamento.
"Dez criminosos suspeitos, todos homens, participavam de atividades sexuais ilegais. O comportamento de Zou constitui um crime por promover a promiscuidade", afirmou a polícia.
A homossexualidade foi considerada oficialmente uma "doença mental" no país asiático até 2001 e, ainda hoje, é objeto de discriminação e inclusive de violência.
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