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07/09/2006
-
15h49
NATALIA MARTÍN CANTERO
da Efe, em San Francisco
Iniciada com a Wikipédia, a enciclopédia gratuita on-line, a "wikimania" se espalha rapidamente pela internet, com sites como o Shop Wiki, um guia de compras virtual, ou o Wiki Travel, sobre viagens.
Assim como aconteceu com os blogs, o "boom" destes novos sites baseados no software e na filosofia "wiki" chega acompanhado pela publicidade.
Trata-se de algo que, pelo menos a primeira vista, se opõe à filosofia da Fundação Wikipédia, que não abre espaço para a publicidade.
Colaboram gratuitamente com a enciclopédia on-line milhares de usuários, que fazem com que o site, que tem mais de um milhão de verbetes apenas em inglês, chegue a ameaçar o poderio da Enciclopédia Britânica.
À sombra de Wikipédia, e utilizando o mesmo método, nasceram sites como Wikihow (www.wikihow.com), site com instruções para solucionar todo tipo de problemas, que pretende se transformar no "maior manual do mundo".
Um objetivo ambicioso que está prestes a ser alcançado, a julgar pela marca de 1,1 milhão de visitantes obtida no mês de julho.
Além disso, há o guia de compras Shop Wiki (www.shopwiki.com), que garante possuir descrições sobre produtos de mais de 300 mil lojas online.
Um dos projetos mais promissores baseado na filosofia e no software de código aberto "wiki" é o Wikitravel (wikitravel.org).
O novo site é um desafio para os guias tradicionais de viagens já que permite que os leitores narrem suas experiências de viagem em primeira mão, e está à disposição de quem quer que seja.
E se ainda havia alguma dúvida sobre até que ponto os investidores estão dispostos a tirar proveito do conceito "wiki", John Gotts as desfez no mês passado.
O empreendedor, conhecido por ter comprado domínios de internet, comprou o domínio Wiki.com por cerca de US$ 3 milhões.
"Não teria pago tanto por nenhum outro domínio", disse Gotts.
O conceito "wiki" -- que significa "rápido" em havaiano-- data de 1994, quando o técnico em informática Ward Cunningham criou um programa chamado WikiWikiWeb, que permitia aos programadores compartilhar informação e códigos de informática com maior comodidade.
"É um meio que permite que as pessoas colaborem com mais facilidade do que podem fazer em sistemas criados em um mundo pré-computador, como o e-mail", explica Cunningham.
Nos últimos tempos, os "wiki" se transformaram em ferramentas indispensáveis no mundo empresarial.
O Grupo Gartner prevê que, daqui a três anos, a metade de todas as companhias vai utilizar "wiki" em suas redes internas para que os empregados colaborem com mais agilidade.
Os "wiki" chegaram a ser testados, ainda que sem sucesso, no jornalismo, quando o jornal "Los Angeles TimeS" experimentou os "wikitorials", uma tentativa de convidar os leitores a participar da redação de um editorial.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Wikipédia
"Wikimania" se espalha pela internet
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da Efe, em San Francisco
Iniciada com a Wikipédia, a enciclopédia gratuita on-line, a "wikimania" se espalha rapidamente pela internet, com sites como o Shop Wiki, um guia de compras virtual, ou o Wiki Travel, sobre viagens.
Assim como aconteceu com os blogs, o "boom" destes novos sites baseados no software e na filosofia "wiki" chega acompanhado pela publicidade.
Trata-se de algo que, pelo menos a primeira vista, se opõe à filosofia da Fundação Wikipédia, que não abre espaço para a publicidade.
Colaboram gratuitamente com a enciclopédia on-line milhares de usuários, que fazem com que o site, que tem mais de um milhão de verbetes apenas em inglês, chegue a ameaçar o poderio da Enciclopédia Britânica.
À sombra de Wikipédia, e utilizando o mesmo método, nasceram sites como Wikihow (www.wikihow.com), site com instruções para solucionar todo tipo de problemas, que pretende se transformar no "maior manual do mundo".
Um objetivo ambicioso que está prestes a ser alcançado, a julgar pela marca de 1,1 milhão de visitantes obtida no mês de julho.
Além disso, há o guia de compras Shop Wiki (www.shopwiki.com), que garante possuir descrições sobre produtos de mais de 300 mil lojas online.
Um dos projetos mais promissores baseado na filosofia e no software de código aberto "wiki" é o Wikitravel (wikitravel.org).
O novo site é um desafio para os guias tradicionais de viagens já que permite que os leitores narrem suas experiências de viagem em primeira mão, e está à disposição de quem quer que seja.
E se ainda havia alguma dúvida sobre até que ponto os investidores estão dispostos a tirar proveito do conceito "wiki", John Gotts as desfez no mês passado.
O empreendedor, conhecido por ter comprado domínios de internet, comprou o domínio Wiki.com por cerca de US$ 3 milhões.
"Não teria pago tanto por nenhum outro domínio", disse Gotts.
O conceito "wiki" -- que significa "rápido" em havaiano-- data de 1994, quando o técnico em informática Ward Cunningham criou um programa chamado WikiWikiWeb, que permitia aos programadores compartilhar informação e códigos de informática com maior comodidade.
"É um meio que permite que as pessoas colaborem com mais facilidade do que podem fazer em sistemas criados em um mundo pré-computador, como o e-mail", explica Cunningham.
Nos últimos tempos, os "wiki" se transformaram em ferramentas indispensáveis no mundo empresarial.
O Grupo Gartner prevê que, daqui a três anos, a metade de todas as companhias vai utilizar "wiki" em suas redes internas para que os empregados colaborem com mais agilidade.
Os "wiki" chegaram a ser testados, ainda que sem sucesso, no jornalismo, quando o jornal "Los Angeles TimeS" experimentou os "wikitorials", uma tentativa de convidar os leitores a participar da redação de um editorial.
Especial
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