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27/01/2007 - 09h24

Cinema fez da biometria coqueluche futurista e retrô

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DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online

Filme de ficção científica que se preza precisa ter aparelhos hi-tech, de preferência nunca vistos antes. É aí que a biometria entra. Na verdade, era aí que ela entrava há alguns anos, sobretudo na década de 90, quando sistemas de identificação baseados na leitura de traços biológicos ainda eram estrambólicos e inacessíveis ao cotidiano.

Divulgação
Pouco adianta tentar usar a arma de James Bond: ela possui identificador biométrico
Pouco adianta tentar usar a arma de James Bond: ela possui identificador biométrico
A abordagem na telona pode ser dividida entre os entusiastas da coisa ("As Panteras", "Missão Impossível", "Jornada nas Estrelas", 007s) e os críticos ("2001: Uma Odisséia no Espaço", "Gattaca", "Minority Report"), com mais títulos no primeiro grupo do que no segundo. No entanto, é certo que os filmes do segundo grupo trazem tramas mais elaboradas, já que usam como mote o sombrio controle em massa da sociedade.

A Folha Online organizou uma lista de 50 filmes que possuem passagens envolvendo a tecnologia e constatou: a febre dos anos 90 pela identificação biológica só é entrecortada pelo agente secreto James Bond. O personagem britânico conseguiu encaixar a biometria em pelo menos seis filmes de três décadas diferentes. O caso mais curioso é o de uma arma que reconhecia sua mão, em "007 - Licença para Matar" (1989). Quando um vilão tenta pegar Timothy Dalton de surpresa, nada feito, a arma não dispara.

A técnica preferida do cinema é a de reconhecimento de impressão digital. Na maioria das ocorrências do tipo, utiliza-se os cinco dedos da mão de uma vez só --o que, na realidade, é completamente desnecessário. Verificação dos olhos (íris e retina) e da voz vem logo em seguida, empatados em ocorrências. Reconhecimento do formato do rosto, DNA e até respiração também aparecem, mas em menor escala.
Divulgação
"Minority Report", com Tom Cruise, exibe biometria sombria em mundo da vigilância
"Minority Report", com Tom Cruise, exibe biometria sombria em mundo da vigilância


Tão chavão quanto o uso da biometria em tramas sci-fi é a amputação de membros ou roubo de amostras de terceiros para burlar estes sistemas. Em "O Demolidor", Wesley Snipes rouba um olho para garantir acesso a uma área restrita. Já em "007 - Um Novo Dia Para Morrer", Halle Berry corta o braço de um sujeito para o mesmo fim (caso o leitor biométrico funcionasse por veias da mão, a Bond Girl não conseguiria ir em frente, pois é necessário sangue circulando).

Mas é Tom Cruise que "chuta o balde" quando o assunto é biometria. Em "Minority Report", seu personagem troca os dois globos oculares para não ser identificado pelo aparato estatal. É angustiante.

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