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28/02/2007
-
10h40
da France Presse, em San Francisco
O Exército de Libertação do Second Life (SLLA, na sigla em inglês) não dá o braço a torcer em sua resposta aos criadores do site onde os internautas podem recriar a própria vida: agora recorrem a bombas atômicas virtuais.
Nos últimos seis meses, várias lojas do Second Life foram destruídas por bombas colocadas pelo SLLA, "o braço militar de um movimento de libertação nacional".
Sua meta: instaurar a democracia e entregar o poder aos quatro milhões de habitantes do Second Life que vivem sob o tapume da Linden Labs, criadora do site.
"A Linden Labs funciona como um governo autoritário, e a única resposta adequada é a luta", alega o SLLA em seu site (secondlla.googlepages.com). "Quando o SLLA alcançar seu objetivo, ele se dissolverá e entregará o poder à ala política do movimento", declara o movimento.
A orientação do grupo revolucionário é claramente capitalista. Sua principal reivindicação é que se respeitem os "direitos fundamentais dos residentes": eles exigem que a Linden abra o capital do site e venda as ações a cada um dos usuários --por um preço previamente combinado.
Expressão criativa
Os fundadores do Second Life encaram com benevolência as travessuras e a criatividade de seus membros, enquanto isso não impeça que os "avatares" (nome genérico dos personagens virtuais) vivam como quiserem.
Assim, uma revolução inspirada --até nos trajes revolucionários-- na que libertou os Estados Unidos da ocupação britânica forçou a Linden Labs a desistir de um imposto sobre os objetos criados pelos habitantes do mundo virtual. Isso aconteceu há cerca de três anos.
Desde então, os "terroristas" têm ficado mais audazes e engenhosos e já criaram uma pistola, com a qual ameaçam violentamente os "avatares".
"Fazemos o máximo para proteger a expressão criativa, mas com alguns limites", declarou Catherine Smith, diretora de marketing da Linden. "Como último recurso, a violência virtual à qual têm recorrido alguns residentes deverá ser examinada caso a caso", afirmou.
As bombas atômicas no Second Life são menos devastadoras e seu efeito dura por menos tempo que as reais. A explosão é simulada por uma enorme bola branca que se espalha por parte da tela e "vaporiza" os avatares que estiverem por perto. Mas tudo volta ao normal rapidamente, explica a Linden.
Smith reage com serenidade à onda de atentados virtuais. "Acreditamos que os recentes acontecimentos aos quais estão vinculados as pretensões do SLLA não são fruto de más intenções", ponderou.
Mas o estatuto do Second Life, que regula a maneira pela qual os "avatares" devem se comportar, permite que o SLLA seja punido se alguns residentes considerarem que foram prejudicados.
Segundo Smith, as regras não incluem nenhuma espécie de prisão de segurança máxima virtual, mas sim uma proibição temporária do acesso ao site.
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Terrorismo também afeta o mundo virtual do Second Life
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O Exército de Libertação do Second Life (SLLA, na sigla em inglês) não dá o braço a torcer em sua resposta aos criadores do site onde os internautas podem recriar a própria vida: agora recorrem a bombas atômicas virtuais.
Nos últimos seis meses, várias lojas do Second Life foram destruídas por bombas colocadas pelo SLLA, "o braço militar de um movimento de libertação nacional".
Sua meta: instaurar a democracia e entregar o poder aos quatro milhões de habitantes do Second Life que vivem sob o tapume da Linden Labs, criadora do site.
Reprodução |
Avatares inocentes podem ser atacados pelo Movimento de Libertação do Second Life |
A orientação do grupo revolucionário é claramente capitalista. Sua principal reivindicação é que se respeitem os "direitos fundamentais dos residentes": eles exigem que a Linden abra o capital do site e venda as ações a cada um dos usuários --por um preço previamente combinado.
Expressão criativa
Os fundadores do Second Life encaram com benevolência as travessuras e a criatividade de seus membros, enquanto isso não impeça que os "avatares" (nome genérico dos personagens virtuais) vivam como quiserem.
Assim, uma revolução inspirada --até nos trajes revolucionários-- na que libertou os Estados Unidos da ocupação britânica forçou a Linden Labs a desistir de um imposto sobre os objetos criados pelos habitantes do mundo virtual. Isso aconteceu há cerca de três anos.
Desde então, os "terroristas" têm ficado mais audazes e engenhosos e já criaram uma pistola, com a qual ameaçam violentamente os "avatares".
"Fazemos o máximo para proteger a expressão criativa, mas com alguns limites", declarou Catherine Smith, diretora de marketing da Linden. "Como último recurso, a violência virtual à qual têm recorrido alguns residentes deverá ser examinada caso a caso", afirmou.
As bombas atômicas no Second Life são menos devastadoras e seu efeito dura por menos tempo que as reais. A explosão é simulada por uma enorme bola branca que se espalha por parte da tela e "vaporiza" os avatares que estiverem por perto. Mas tudo volta ao normal rapidamente, explica a Linden.
Smith reage com serenidade à onda de atentados virtuais. "Acreditamos que os recentes acontecimentos aos quais estão vinculados as pretensões do SLLA não são fruto de más intenções", ponderou.
Mas o estatuto do Second Life, que regula a maneira pela qual os "avatares" devem se comportar, permite que o SLLA seja punido se alguns residentes considerarem que foram prejudicados.
Segundo Smith, as regras não incluem nenhuma espécie de prisão de segurança máxima virtual, mas sim uma proibição temporária do acesso ao site.
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