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30/04/2007 - 12h17

China acusa EUA de negligência na distribuição de filmes na web

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da Efe, em Pequim

As autoridades reguladoras de conteúdo da internet na China se queixaram da falta de colaboração dos órgãos dos Estados Unidos na hora de permitir que filmes americanos sejam distribuídos via web para o país, segundo a edição de hoje do jornal estatal "China Daily".

As reclamações, procedentes da União de Direitos Autorais da Associação Chinesa da Internet, são uma resposta aos Estados Unidos e foram apresentadas semanas depois de Washington prestar uma queixa formal contra Pequim na Organização Mundial do Comércio (OMC) por dificultar o acesso de filmes, música e livros americanos ao mercado chinês.

Os reguladores da internet chineses afirmam que as dificuldades provêm dos Estados Unidos, pois "é muito difícil para os sites chineses adquirir autorização para distribuir filmes americanos, pois devem passar por um longo e complicado processo".

Em comunicado, o secretário-geral da instituição chinesa, Wang Bin, afirmou que pediu ajuda à embaixada dos Estados Unidos em Pequim para entrar em contato com uma instituição americana que pudesse autorizar sites chineses a distribuir filmes do país, sobretudo os produzidos em pequenos estúdios, o que teria sido negado.

"Os filmes são em grande número, possivelmente centenas de milhares. É impossível obtê-lo [o acesso ao mercado chinês] só com os esforços da parte chinesa", disse Wang.

Os Estados Unidos se queixaram formalmente na OMC sobre as restrições a seus produtos culturais, pois a China ainda limita o acesso de conteúdos estrangeiros (20 ao ano, no caso dos filmes) para permitir o desenvolvimento dos setores nacionais. Washington também apresentou uma segunda queixa formal por permitir um nível "inaceitável" de pirataria nos setores.

A China respondeu diversas vezes que levar o "conflito" para uma dimensão multilateral pode ter "graves conseqüências" para o comércio entre as duas potências, cujos conflitos por temas econômicos se multiplicam à medida que aumenta o desenvolvimento do país.

A União Européia comentou que, embora compreenda as razões que levaram Washington a apresentar as queixas formais, não apoiaria a medida americana e participaria como "mero observador" no conflito levado para discussão na OMC.

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