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Google trabalha para impedir venda do Yahoo! para a Microsoft, diz jornal
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da Folha Online
O Google estaria trabalhando de forma agressiva para impedir a venda do Yahoo! para a Microsoft. Segundo o site do jornal "The New York Times", a gigante do mercado de buscas vê o acordo como uma tentativa de ataque direto.
Na sexta-feira (1º), a Microsoft fez uma oferta de US$ 44,6 bilhões pela compra do Yahoo!. Trata-se de uma investida da gigante dos softwares na busca por espaço no mercado on-line, de olho principalmente nos crescentes ganhos com publicidade. É uma clara tentativa da empresa de rivalizar com o Google, seu maior obstáculo na área.
A publicação afirma que o executivo-chefe do Google, Eric E. Schmidt, ligou para o executivo-chefe do Yahoo!, Jerry Yang, oferecendo ajuda para afastar a Microsoft. Haveria inclusive a possibilidade de formar uma aliança Google-Yahoo!.
De acordo com o jornal, lobistas do Google em Washington também já trabalham em uma forma de apresentar uma ação contra o negócio aos congressistas norte-americanos. A idéia é que apenas um prolongamento no processo de aprovação da compra já beneficiaria o Google.
O Comitê Judiciário do Congresso dos Estados Unidos vai analisar o assunto na próxima sexta-feira (8). O órgão vai ouvir especialistas para verificar o impacto do possível negócio sobre o mercado de internet.
A empresa também teria entrado em contato com aliados como a Time Warner, dona da AOL, para saber se eles estavam interessados em fazer uma oferta pelo Yahoo!. O Google, que é dono de 5% da AOL, poderia ajudar a Time Warner no processo.
Às claras
Além do trabalho de bastidores, o Google já demonstrou publicamente seu descontentamento com a possibilidade da venda do Yahoo!. Em um post em seu blog corporativo, a empresa questiona se a Microsoft pode "estender para a internet o mesmo tipo de influência ilegal e inapropriada que mantém sobre os PCs".
Na mensagem, publicada no domingo (3) e assinada por David Drummond, vice-presidente de Desenvolvimento Corporativo e conselheiro jurídico do Google, a companhia afirma que o negócio é "mais que uma simples transação financeira, uma empresa comprando a outra".
"Enquanto a internet premia inovação competitiva, a Microsoft procurou estabelecer monopólios --e então usar sua dominação para novos mercados adjacentes", afirma o executivo.
Hoje, o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer, rebateu as acusações. "O Google tem claramente uma posição dominante. Eles têm cerca de 75% do mercado mundial de links patrocinados", afirmou. Segundo ele, a compra do Yahoo! estabeleceria a Microsoft como um "forte segundo colocado" no mercado de buscas, o que aumentaria a competição na área.
Ofensiva
Na proposta enviada ao Yahoo!, a Microsoft deixa claro que seu objetivo no negócio é unir forças para ganhar força no mercado de publicidade on-line.
Em clara referência ao Google, a empresa afirmou: "Hoje o mercado é cada vez mais dominado por um 'player' que está consolidando seu domínio por meio de aquisições. Juntos, Microsoft e Yahoo! podem oferecer uma alternativa confiável para consumidores, anunciantes e editores".
De acordo com a Microsoft, o mercado de publicidade on-line está crescendo rápido --deve passar de US$ 40 bilhões em 2007 para quase US$ 80 bilhões em 2010, nas contas da empresa.
Com associated Press
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Tudo isso se passa também mais recentemente no campo das aplicações professionais (como no campo da saúde).
Todas essas mudanças representam potencialmente muito menos dinheiro para empresas como Microsoft.
O rendimento da propaganda que representa o Yahoo seria muito interessante para a Microsoft que está mudando de fonte de lucro.
Ao contrário, para a Yahoo, seria perigoso uma união com a Microsoft porque essa empresa avança para trás em relação a essas duas revoluções. É por isso provavelmente que o Yahoo recusou a oferta (ou mais precisamente aumentou o preço da compra).
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Afinal, o Bill Gates (Microsoft), este senhor ESPECULADOR, Larry Ellison (Oracle), sao ESPECULADORES que utilizam meios distintos, visando um resultado único: LUCRO $ LUCRO $ LUCRO. Cito estes para dizer o mínimo.
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