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02/05/2010 - 12h00

Plasma melhora e oferece mais contraste

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MÁRCIO PADRÃO
colaboração para a Folha

Você já deve ter ouvido falar que TV de plasma cria manchas na tela, tem pouca durabilidade e exagera no consumo de energia. A maioria desses problemas, apontados quando o formato surgiu no Brasil, em meados de 2006, foram superados pelo avanço tecnológico.

Hoje, esse tipo de aparelho é uma opção atraente para quem gosta de grandes formatos com boa qualidade de imagem.

"O plasma apresenta mais contraste e melhor frequência de imagem, além de maiores ângulos de visão que o LCD", destaca Carlos Eduardo Vieira, engenheiro do Instituto Pro Teste.

Disponível em telas de 42 a 103 polegadas, o plasma é recomendado a consumidores com mais poder aquisitivo e exigentes no quesito audiovisual.

A taxa de contraste mais acentuada do plasma permite que os tons pretos fiquem mais profundos e os brancos, mais brilhantes. Se um televisor LCD traz uma taxa de 100.000:1, o equivalente de plasma chega a 2.000.000:1.

Já a frequência maior faz com que as imagens tenham mais fluidez, evitando assim aqueles borrões em movimentos bruscos de câmera. Os modelos de LCD têm frequências entre 60 e 480 Hz, enquanto os de plasma alcançam 600 Hz.

A multivisão também é mais rica no plasma: como a imagem é gerada por uma matriz de células revestidas por gases, é possível ver a um ângulo de até 180 graus sem perder qualidade. "No LCD, uma lâmpada única ilumina toda a tela, deixando a imagem pouco nítida se o espectador estiver a 60 graus do aparelho", diz Vieira.

Outra grande vantagem é o preço. Em relação a uma LCD de 42 polegadas, a de plasma de mesmo tamanho pode custar até R$ 1.000 a menos. A diferença é que esta última não possuirá Full HD, necessário para rodar Blu-ray, games e arquivos de vídeo gravados nessa definição (1.920x1.080 pixels). O plasma traz Full HD a partir de modelos de 50 polegadas.

Riscos

A má fama do plasma no Brasil veio com os produtos de baixa qualidade que chegaram no país há quatro anos. Esses modelos ainda traziam o risco de "burn-in", isto é, de marcar a tela após uma longa exposição a uma imagem fixa.

Os modelos recentes trazem recursos que fazem sumir a indesejada mancha.

Outro mito antigo da TV de plasma seria o seu pouco tempo de vida útil. Hoje os produtos rendem até 100 mil horas, ou 33 anos se ligados durante oito horas diárias.

Mas o plasma ainda peca no gasto de energia mais elevado. Em média, consome 50% a mais que o LCD. Esse problema pode ser parcialmente contornado em aparelhos com funções que economizam energia.

A relação entre preço e tamanho é outro ponto a ser levado em conta. Não há nenhuma opção de TV de plasma menor que 42 polegadas. Portanto, o consumidor em busca desse formato não irá desembolsar menos que R$ 2.000. Mas pode passar muito disso: um dos modelos mais novos, de 103 polegadas, custa R$ 229 mil.

 

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