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18/08/2010 - 09h50

Sete grandes intelectuais brasileiros dão lições sobre o país

da Livraria da Folha

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Livro apresenta as ideias centrais dos principais "pensadores do Brasil"
Livro traz as ideias centrais dos principais "pensadores do Brasil"

Se o Brasil possuísse uma versão da coleção "Os Pensadores" --enciclopédia publicada originalmente na década de 1970 e que reunia os maiores nomes da filosofia e das ciências humanas--, quais seriam os intelectuais nacionais que não poderiam faltar?

Bernardo Ricupero, doutor em ciência política e professor da USP (Universidade de São Paulo), escolheu os seus.

Com uma breve biografia introdutória, "Sete Lições Sobre as Interpretações do Brasil" (Alameda, 2008) explica a importância e relevância atual de cada um deles.

Alguns dos intelectuais indicados --por suas posições e por seus conceitos-- não são unanimidades entre acadêmicos, escritores e anacrônicos. Conheça os pensadores nacionais escolhidos.

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  • Oliveira Vianna (1883-1951). Por sua reflexão e esforço para distinguir o povo brasileiro do resto do mundo. "Populações Meridionais do Brasil" é o primeiro livro do pensador e sua obra mais famosa.
  • Gilberto Freyre (1900-1987). Homenageado, debatido e criticado na Flip (Festa Literária de Paraty) deste ano, o sociólogo analisou a miscigenação racial e o Estado patriarcal. "Casa-Grande & Senzala" é um ensaio de interpretação do Brasil e possui linguagem criativa e inovadora, com métodos de pesquisa pouco ortodoxos.
  • Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982). Autor de "Raízes do Brasil", um dos maiores clássicos da historiografia nacional, refletiu sobre a identidade nacional e cunhou o polêmico conceito de "cordialidade" do brasileiro.
  • Caio Prado Júnior (1907-1990). O historiador abriu nova discussão quanto ao nosso passado colonial, um precursor de interpretação sob um ponto de vista marxista. Passados mais cinquenta anos de sua primeira edição, "História Econômica do Brasil" continua atual e indispensável.
  • Raymundo Faoro (1925-2003). O autor de "Os Donos do Poder" procurou as origens do patronato político na formação social desde a colonização, indicando uma nação governada por uma burocracia que frustrou o desenvolvimento independente.
  • Florestan Fernandes (1920-1995). Uma referência brasileira no desenvolvimento metodológico e científico da sociologia, entendia que a revolução burguesa no Brasil não se deu como um episódio histórico, mas como fenômeno estrutural. O livro "Circuito Fechado" reúne seus escritos produzidos entre 1966 e 1976.

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"Sete Lições Sobre as Interpretações do Brasil"
Autor: Bernardo Ricupero
Editora: Alameda
Páginas: 224
Quanto: R$ 27,20 (preço promocional por tempo limitado)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

 
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