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Eleito democraticamente, Jânio Quadros (1917-1992) tomou posse em janeiro de 1961. Renunciou no dia 25 de agosto do mesmo ano, afirmando ser vítima de "forças ocultas".
Arquivo |
Jânio Quadros condecora Ernesto Che Guevara com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração do Brasil |
Anos mais tarde disse que eram "forças terríveis" --e não ocultas, como divulgado na época-- que conspiraram para tirá-lo do poder. Terrível ou não, essa "força" sinalizou a derrocada da democracia brasileira. A renúncia culminou no golpe de 1964.
Nascido no dia 25 de janeiro de 1917, em Campo Grande (MS), Jânio mudou-se para São Paulo na década de 30. Formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (Universidade de São Paulo), em 1939, entrou na carreira política em 1947, quando se elegeu vereador.
Foi eleito em São Paulo para deputado estadual em 1950, prefeito em 1953 e governador em 1954. O político usava a vassoura como símbolo, para "varrer a bandalheira" do Brasil.
Divulgação |
Jânio tomou posse em janeiro e renunciou em 25 de agosto de 1961 |
Com a ditadura, perdeu seus direitos políticos, retornando a vida pública apenas no final dos anos de 1970. Foi eleito prefeito de São Paulo em 1985. Morreu na mesma cidade que fez carreira política, no dia 16 de fevereiro de 1992.
O segredo da "força terrível" foi revelado em uma confissão a seu neto, autor do livro "Jânio Quadros: Memorial à História do Brasil", obra que procura desvendar algumas das facetas do ex-presidente e elucida os motivos de sua renúncia.
Escrito pelo jornalista Ricardo Arnt, "Jânio Quadros: O Prometeu de Vila Maria" traz o relato de dezenas de protagonistas da história, familiares, políticos e cientistas sociais.
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Ouça o jingle de campanha de Jânio Quadros.
Carismático, Jânio usava a vassoura como símbolo, para "varrer a corrupção e a bandalheira" do Brasil |
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