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17/08/2009 - 19h45

Leia íntegra do bate-papo com Otavio Frias Filho, diretor de redação da Folha

da Folha Online

Otavio Frias Filho, diretor de redação da Folha de S.Paulo, participou de um bate-papo nesta segunda-feira (17) para falar sobre o lançamento de seu livro "Seleção Natural: Ensaios de Cultura e Política" (Publifolha), que reúne 25 ensaios escritos ao longo de sua carreira.

Leia o bate-papo no site do UOL e veja quais serão os próximos participantes.

Durante a conversa, que contou com a participação de 322 internautas, o jornalista contou que gostaria de escrever um livro sobre parapsicologia, outro sobre ideias conservadoras e uma biografia do jornalista e político Carlos Lacerda. Questionado pelos participantes, Otavio Frias Filho também falou sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalismo e a crise na mídia impressa.

O texto abaixo reproduz exatamente a maneira como os participantes digitaram suas perguntas e respostas.

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Divulgação
"Seleção Natural: Ensaios de Cultura e Política" reúne ensaios de Otavio Frias Filho
"Seleção Natural: Ensaios de Cultura e Política" reúne ensaios de Otavio Frias Filho

(05:05:46) Otavio Frias Filho: Boa tarde...

(05:05:57) Júlio: Qual é seu ensaio favorito de toda sua carreira? Se não for possível dizer um só, mencione alguns de assuntos diferentes.

(05:06:35) Otavio Frias Filho: Difícil dizer, depende da época. Atualmente, meu favorito é o ensaio sobre Nelson Rodrigues, que está no livro Seleção Natural

(05:06:42) Marta: No seu ponto de vista, quais são os principais motivos que tornam os artigos escolhidos para o livro atemporais?

(05:07:35) Otavio Frias Filho: Creio que, entre cerca de 40 ensaios que escrevi estes últimos 25 anos, os que aparecem no livro sobreviveram... ao meu próprio crivo. Penso que eles têm algum interesse e atualidade depois de passados X anos...

(05:07:46) Ana: Por que chamar o livro de Seleção Natural?

(05:09:13) Otavio Frias Filho: É um trocadilho com darwinismo, tema do último ensaio do livro, e com o fato de eu haver selecionados estes 25 textos em meio a tantos outros...

(05:09:22) lucas: "A Descendência de Darwin" é um ensaio sobre o desafio às ciências humanas da atualidade. Na sua opinião, qual é o maior desafio?

(05:10:04) Otavio Frias Filho: Lucas, acho que o maior desafio seria provar que a cultura desfruta de ampla autonomia em referência às determinações da biologia.

(05:12:45) aline: Qual o ensaio mais antigo que está no livro, e o mais recente?

(05:13:30) Otavio Frias Filho: Aline, o mais antigo é um texto sobre filmes de ficção científica, e o mais recente é esse, que mencionei acima, sobre darwinismo e ciências humanas

(05:13:35) Júlio: Você é bastante versátil no que escreve, mas existe algum tema que te inspire mais que outros?

(05:14:41) Otavio Frias Filho: Júlio, gosto sempre de cinema, por exemplo. Mas acredito que os temas que escolho são mais pretextos para falar sobre algo que está por detrás do tema. Por ex, ao falar sobre ficção científica, na verdade tento comentar algo sobre como a passagem do tempo é apreendida na época atual pelas pessoas.

(05:14:46) Taty: Boa tarde Otavio, o que te motiva a escrever os ensaios? Você acha que nesses 25 anos houveram muitas mudanças da sua forma de escrever?

(05:15:57) Otavio Frias Filho: Taty, escrever é uma espécie de compulsão, não é verdade? Penso que em última análise seria essa a motivação. E acredito que meu texto era mais empolado, mais cifrado, hoje acredito que escrevo de forma mais simples e clara. Para mim, simplicidade e clareza são qualidades cada vez mais valiosas num texto.

(05:15:59) Camila: A carta que encerra o livro é muito emocionante. Por que decidiu colocá-la neste livro de ensaios?

(05:17:09) Otavio Frias Filho: Camila, porque achei que as cartas compôem um todo com o conjunto, um exemplo de outro tipo de texto, diferente dos ensaios. Uma das cartas seria exemplo de textos de combate jornalístico, a outra, exemplo de elegia confessional.

(05:17:15) Waldir Gouvea: Você ainda se empolga ao escrever sobre temas da política nacional?

(05:18:03) Otavio Frias Filho: Waldir, depende do texto. Num texto mais longo, mais ambicioso, como disse acima o tema é pretexto para falar de algo que quase sempre está além do tema em si.

(05:18:11) Nono: Otavio, gostaria de saber qual a sua relação com o teatro. Noto que no Brasil não existem bons críticos de espetáculos teatrais. O que é necessário para fazer boas críticas e ensaios?

(05:19:24) Otavio Frias Filho: Nono, gosto de teatro, escrevo peças teatrais de forma bissexta. Creio que para fazer críticas é importante conhecer o tema, tê-lo estudado, e também redigir com clareza e ter opinião forte sobre os assuntos em pauta.

(05:19:28) antonia: Tem alguém que você considera um modelo de escritor ou jornalista? Quais as características básicas de um texto perfeito?

(05:20:32) Otavio Frias Filho: Tenho vários modelos, nenhum que se destaque a ponto de eu mencionar em detrimento de outros. Texto perfeito será difícil existir, não acha? Mas penso que um bom texto deve antes de mais nada ser claro, conciso e preciso.

(05:20:36) cocota: Boa tarde, Otavio! Tudo bom? Saindo um pouco do tema do bate-papo, como jornalista e diretor da redação de um dos maiores jornais do país, gostaria de saber sua opinião sobre a obrigatoriedade do diploma ter caído.

(05:21:59) Otavio Frias Filho: Cocota, acho que essa questão do diploma em jornalismo já havia sido superada na prática. O importante, a meu ver, não é ter este ou aquele curso universitário,mas continuar estudando sempre.Entendo o jornalismo como um aprendizado constante.

(05:22:04) neo: Qual foi o seu objetivo ao lançar esse livro de ensaios? Há algo que os una, para além do fato de serem seus?

(05:22:44) Otavio Frias Filho: Acredito que sim, creio que existe uma concepção da história e da cultura na nossa época que perpassa os ensaios de meu livro, dando certa unidade ao conjunto.

(05:22:50) antonia: Existe um tema que o sr. gostaria de produzir um ensaio, mas ainda não teve coragem de enfrentar? Por que?

(05:23:44) Otavio Frias Filho: Antonia, sim, vários rs... Sempre quis escrever por exemplo sobre Gaudí e a Catedral inacabada de Barcelona...

(05:23:51) Fernando: No que tange a escrita, o que pensa sobre a nova reforma? Existem professores que discordam. O que você pensa?

(05:24:48) Otavio Frias Filho: Fernando, acho que reformas ortográficas deveriam ser evitadas ao máximo, pois todo registro escrito de uma língua é mera convenção... Espero que essa tenha sido a última por muitos e muitos anos...

(05:24:54) marina: Em todo esse tempo de carreira, qual a notícia que você preferia não ter dado? E qual fato você gostaria de ter coberto?

(05:25:52) Otavio Frias Filho: Todas as tragédias são notícias que a gente preferiria não ter publicado, não é? Por razões pessoais, gostaria de ter coberto ou participado da cobertura da viagem à Lua.

(05:26:00) malu: Adoro o ensaio "Ed Wood no Planeta Kane". Gostaria que comentasse este. Obrigada!

(05:26:45) Otavio Frias Filho: Malu, é um ensaio um tanto caótico, um tanto presunçoso... Mas tem certa audácia nas formulações, tem alguma imaginação... Não escreveria hoje daquela maneira, mas ainda gosto do texto.

(05:26:54) Nono: Os ensaios são uma boa saída para o jornal impresso? Como você vê a crise em seu veículo?

(05:28:08) Otavio Frias Filho: Os jornais já passaram por diversas crises. Crise, em si, não algo ruim, ajuda a mudar, a evoluir. Acho que há espaço mental para todos os meios de comunicação, em todas as plataformas. Um ambiente midiático mais rico e competitivo é bom para a sociedade e por ser bom para todo mundo que queira evoluir e se aprimorar.

(05:28:13) dede: Otavio, você já pensou em ter um blog?

(05:28:45) Otavio Frias Filho: Não teria gosto em manter um blog (já existem tantos...) e acho que seria difícil arrumar tempo para sustentar um.

(05:28:48) neo: Você já expressou certo descontentamento, ou frustração, em dirigir um jornal. Você ainda considera a função penosa? Ou antes, é necessário que ela seja frustrante e imperfeita por definição para que o jornal possa ter qualidade?

(05:29:51) Otavio Frias Filho: Num cargo de responsabilidade, mesmo num âmbito restrito como o de um jornal, sempre há decisões difíceis, penosas, que trazem preocupação e angústia. É normal nesse tipo de função, embora não seja agradável.

(05:29:53) aquilson: Apesar de, como voce mencionou, o diploma não ser algo tão necessário, você acha que isso pode influenciar negativamente as futuras gerações do jornalismo?

(05:30:36) Otavio Frias Filho: Aquilson, não acho que obrigatoriedade ou não de diploma para o exercício do jornalismo venha a ser determinante, nem para o bem, nem para o mal.

(05:30:40) Moderadora/UOL:

Capa de "Seleção Natural: Ensaios de Cultura e Política" (Publifolha), quarto livro do Diretor de Redação da "Folha de S.Paulo" Otavio Frias Filho (crédito: Reprodução/Divulgação)

(05:30:45) Fernando: O sr. acredita numa forma virtual do jornal mais presente na vida do ser humano, que possa substituir a mídia impressa e dar o mesmo volume que ela o tem?

(05:31:38) Otavio Frias Filho: Fernando, não sei, o tempo dirá. Tendo a achar que muitas formas de jornalismo conviverão, em diferentes suportes físicos, por muito tempo, talvez por um tempo indefinido.

(05:31:45) João: Otavio, você acha que seria possível a publicação de ensaios em um jornal diário hoje em dia?

(05:32:29) Otavio Frias Filho: João, acho que não, nem seria essa, a meu ver, a função de um jornal. Toda a tradição de ensaios, você sabe, se desenvolveu em revistas e publicações especializadas.

(05:32:35) Leandro: Qual sua opinião sobre a atual imprensa brasileira, no geral? Estamos num bom caminho ou ainda existem muitos interesses particulares em jogo?

(05:33:22) Otavio Frias Filho: Acho que a melhor imprensa brasileira, com todos os seus defeitos, é hoje melhor do que era há 20 0u 30 anos atrás.

(05:33:29) Ale: Otavio, li o seu livro "Queda Livre". Chamou a minha atenção, uma pessoa como você - responsável pelo principal jornal do país - ter a coragem de se expor tanto. Achei fantástica a sua coragem! Qual o seu objetivo com aquele livro?

(05:34:40) Otavio Frias Filho: Ale, ao contrário deste "Seleção Natural", que é um livro mais reflexivo, o meu livro "Queda Livre" tem tratamento quase literário. É diferente. O objetivo de escrever é escrever, apenas. Diferente de escrever jornalismo, quando o objetivo é informar ou comentar.

(05:34:44) neo: São duas perguntas: você planeja publicar algo ficcional, um romance, por exemplo? E por que a ficção científica e a ciência o fascinam?

(05:35:59) Otavio Frias Filho: Neo, pretendo, sim, se eu tiver convicção íntima forte o bastante para fazer um romance. Não sei se chegarei a tanto. Sou fascinado por ciência porque acho que é o único instrumento de que dispomos num universo em que estamos, tudo indica, sós.

(05:36:04) larali: Você que acompanhou o início da internet, o que ela mudou na linguagem da Folha? Acha que jornais podem ser engolidos por alguma nova revolução tecnológica?

(05:36:51) Otavio Frias Filho: Larali, não creio que a linguagem dos jornais tenha mudado por causa da internet. E acredito que os jornais continuarão a existir, tanto nas telas, como no papel. Vamos ver...

(05:36:58) Zuleika: Otavio, a Folha pretende manter o Sarney como colunista? O atual momento político interfere, assim como alguns jornalistas não podem fazer propaganda?

(05:38:21) Otavio Frias Filho: Zuleika, muitos leitores se manifestam contra a presença de Sarney como colunista. Ele representa ou representava, até há pouco, uma determinada parcela da opinião política, além de ser, bem ou mal, um ex-presidente. No momento, a Folha pretende manter sua coluna semanal às sextas, até porque ainda não existe condenação judicial contra o colunista.

(05:38:24) Ana: Você tem algum projeto para um novo livro? Seria de ensaios também?

(05:39:13) Otavio Frias Filho: Ana, queria escrever um livro sobre parapsicologia, um outro sobre ideias conservadoras na nossa época e estou estudando para desenvolver uma biografia em forma de livro em breve.

(05:39:15) neo: por quais publicações (impressas e online) você se mantém informado? Quais você recomenda?

(05:40:18) Otavio Frias Filho: Neo, difícil, há tanta oferta hoje em dia... Leio os principais jornais brasileiros, algumas revistas semanais brasileiras e estrangeiras de vez em quando, tento acompanhar dois ou três blogs... Há excesso de oferta de informação e falta de tempo, não é verdade?

(05:40:21) esquilo: Você é um internauta assíduo? O que mais gosta em termos de internet?

(05:40:54) Otavio Frias Filho: Esquilo, menos do que gostaria ou deveria rs...

(05:41:01) astronauta: Otavio, fugindo um pouco do tema central da conversa, como vê essa briga entre Globo e Record? Independente de serem culpados ou não (ambas emissoras) quais consequências essa discussão traz para a sociedade e meios de comunicação?

(05:42:09) Otavio Frias Filho: Astronauta,acho que esse conflito ao menos, por ser agora mais abero, permite à opinião pública em geral acompanhar o que está acontecendo e os fortes interesses privados envolvidos em ambos os lados, em ambos os conglomerados de mídia.

(05:42:15) João: Otavio, quais são os cadernos do jornal que o sr. não deixa de ler diariamente? Ou o que acha mais importante?

(05:43:32) Otavio Frias Filho: João, para o leitor da Folha as pesquisas mostram que os cadernos preferidos da maioria tendem a ser Cotidiano, Ilustrada e Equilíbrio. Embora menos lidos, Brasil e Dinheiro tratam de assuntos de importância geral, institucional.

(05:43:39) Mauricio -SP: Você já escreveu peças de teatro e diz gostar muito de cinema... Já pensou em escrever roteiros?

(05:44:11) Otavio Frias Filho: Mauricio, sim, pensei, mas nunca tive a oportunidade de tentar escrever para cinema. Deve ser algo muito fascinante, não?

(05:44:18) Fernando: Sendo formado em direito, o que você pensa sobre a reforma do judiciário?

(05:44:53) Otavio Frias Filho: Fernando, acompanho pouco os temas jurídicos atualmente, receio que minha opinião a respeito não seja das mais fundamentadas.

(05:45:00) DMCENTRO: Otavio, na sua opinião, o que um bom repórter deve ter?

(05:46:38) Otavio Frias Filho: DMCentro, eu listaria algumas qualidades: curiosidade, capacidade de escrever com clareza e rapidez, aptidão para não permitir que suas próprias opiniões (e preconceitos) interfiram na aprsentação da notícia.

(05:46:42) carolina: Otavio, quais foram os ensaios mais difíceis/trabalhosos de produzir? E por que?

(05:47:22) Otavio Frias Filho: Carolina, sem dúvida foi o texto sobre darwinismo, por ser mais longo que os demais e por incidir numa área que está longe de ser familiar para mim.

(05:47:28) Badger: Otavio, a função do ombudsman está consolidada? Ou cumpriu seu papel? Por que não virou moda nos outros grandes jornais?

(05:48:23) Otavio Frias Filho: Ombudsman incomoda, talvez por isso não virou moda. E ombudsman é sempre sujeito à influência de quem o procura para reclamar. Essa parcela de pessoas na realidade não é muito representativa do leitorado como um todo.

(05:48:28) Ganso: Otavio, vários jornais têm lançado mão de novos formatos, novos projetos gráficos bem como uma mudança da linha editorial. Nesse contexto como você enxerga o futuro da mídia impressa?

(05:49:25) Otavio Frias Filho: Acho em resumo que para competir nesse universo de saturação midiática, os jornais deveriam ser mais breves, mais fáceis de ler e compreender, trazer mais furos e conter mais e melhor material analítico.

(05:49:33) Nono: Otavio, em sua opinião, um evento literário como a FLIP é um lugar de embate de ideias ou de venda de livros? Existe algum encontro literário sem segundas intenções (no caso, a venda de livros)?

(05:50:31) Otavio Frias Filho: Nono, claro que o objetivo ali é vender e divulgar livros, mas isso não é um mal em si, certo? Para discutir mesmo literatura talvez nenhum evento daquele tipo possa oferecer condições que uma sala de aula, por exemplo, permite.

(05:50:37) nanoz: Você vê crise na produção literária brasileira?

(05:51:30) Otavio Frias Filho: Nanoz, acho que a literatura em geral está esgotada. Isso não quer dizer que não existam mais bons livros e bons autores. Mas é difícil haver novidade depois que todas as experimentações foram feitas, eu acho.

(05:51:36) Mauricio -SP: Quanto tempo em média você leva para escrever um ensaio como os do livro?

(05:52:06) Otavio Frias Filho: Mauricio, para ler a respeito, alguns meses; para redigir, alguns dias.

(05:52:12) felipe: Aproveitando a pergunta do Nono, questiono: existe algum grupo de mídia sem interesses?

(05:53:16) Otavio Frias Filho: Todos tem interesses, claro, que podem conflitar em maior ou menor grau com o interesse público. A meu ver, quanto maior for um grupo de mídia e quanto mais intensas suas relações econômicas como poder, mais forte é o potencial daquele conflito.

(05:53:18) Vic: A Folha publicava um caderno sobre resenhas. Por que parou? É possível retornar?

(05:54:07) Otavio Frias Filho: Vic, era um caderno interessante, o Jornal de Resenhas, mas de leitura muito rarefeita. Ele continua a existir, independentemente da Folha, em versão virtual.

(05:54:11) neo: A biografia que você vai escrever é de político, artista, esportista ou cientista?

(05:54:37) Otavio Frias Filho: Neo, é sobre Carlos Lacerda, se eu tiver forças para tanto rs...

(05:54:41) Luiza: Otavio, o seu livro traz ensaios escritos há mais de 20 anos. Acha que eles ainda têm importância?

(05:55:13) Otavio Frias Filho: Luiza, acredito que sim, mas quem deveria julgar seria quem leu ou ler, não é mesmo?

(05:55:17) Sabrina: O que determina a criação ou extinção de um caderno?

(05:56:11) Otavio Frias Filho: Vários fatores: interesse da parte dos anunciantes, aceitação da parte do público, definição de áreas de cobertura ainda mal exploradas e que um caderno poderia desenvolver etc.

(05:56:14) Maria Luisa: Como você vê o fato de alguns blogs muitas vezes terem mais credibilidade que sites de notícias dentro desta perspectiva das novas mídias?

(05:57:34) Otavio Frias Filho: Maria Luísa, depende do blog, claro... Muitos deles, a meu ver, são facciosos e adotam linguagem beligerante... Têm credibilidade, talvez, entre os adeptos dessas visões estreitas...

(05:57:43) pacoaranha: Otavio, se você tivesse que dizer para um filho porque ele deveria fazer uma faculdade de jornalismo, o que diria?

(05:58:23) Otavio Frias Filho: Eu não diria a um filho para ele fazer esta ou aquela faculdade, acho uma decisão muito pessoal, concorda?

(05:58:36) WShow: Olá Frias Filho, desses seus quase 25 anos de carreira qual foi o livro de sua autoria que mais te marcou profissionalmente e pessoalmente?

(05:59:35) Otavio Frias Filho: WShow, foi meu livro "Queda Livre". Bom pessoal, muito obrigado pela presença e pelas questões, desculpem as respostas improvisadas. Abraços a todos.

(05:59:51) Moderadora/UOL: O Bate-papo UOL agradece a presença de Otavio Frias Filho e de todos os internautas. Até o próximo!

 
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